Capítulo sem título 73

32 2 0
                                    


"Stefan."

Dorothea, que estava chorando profusamente, chamou-o, enxugando os olhos vermelhos e inchados.

Stefan assentiu, embora Dorothea não dissesse nada.

'Eu quis dizer o que aconteceu hoje eu não ia contar a ninguém.'

"Obrigado."

Com as palavras de Dorothea, Stefan esfregou o cabelo dela com uma mão grande.

"Sim."

Com isso, os cantos dos lábios de Stefan subiram suavemente. Foi sutil, mas doce.

pensou Doroteia.

'Se não fosse por Stefan, eu já poderia ter desistido da minha vida.'

Não era uma vida feliz o suficiente para viver duas vezes, e o futuro que eu podia ver era todo negro.

"Tenho sorte?"

Depois de chorar um pouco, Dorothea perguntou com a voz rouca.

Stefan então apontou para a bochecha em vez de responder. Foi a bochecha que levou um tapa de Carnan.

"Isso é pior?"

Stefan assentiu.

'Foi uma bagunça total. Se eu voltar a este estado.'

'Ninguém vai se importar de qualquer maneira.'

Clara ainda não subiu às Lampas, provavelmente porque há mais trabalho a fazer no palácio isolado.

Dorothea pensou que não estava preocupada com nada e se dirigiu ao palácio onde estava hospedada.

E então.

"Minha princesa...?"

'Por que tal coincidência aconteceu?'

Dorothea congelou no local assim que conheceu Theon.

Lei de Murphy. Quando as coisas não funcionam, coisas ruins acontecem novamente.

Theon parecia estar a caminho de encontrar Ray. Ele olhou para as bochechas vermelhas e os olhos inchados de Dorothea, e o palácio do imperador de onde ela sairia em pouco tempo.

"Muito tempo sem ver."

"Sim... Faz tempo que não vejo."

A voz de Dorothea ficou tão baixa quanto a de uma formiga. Sua cabeça caiu no chão onde não havia nada.

"Você está bem...?"

Theon perguntou cautelosamente ao ver Dorothea.

O coração de Dorothea batia forte e não suportava a situação.

"Sim. Não é grande coisa."

Ela tentou sorrir casualmente, mas seu rosto criou um sorriso amargo.

Theon então vasculhou o interior de sua jaqueta e tirou uma garrafa de vidro com um líquido nebuloso e pegajoso. Ele entregou a pequena garrafa para Dorothea.

"Aplique na ferida e ficará um pouco melhor."

Theon disse que enquanto praticava esgrima em Episteme, havia muitos ferimentos, então ele carregava uma pequena quantidade de remédio.

Dorothea olhou para a garrafa em sua mão, então hesitantemente a pegou. A garrafa de vidro com o calor de Theon permaneceu quente. Era como se a pomada já tivesse derretido e ensopado em suas mãos.

"Obrigado."

"Existe algo que eu possa fazer para ajudar?" perguntou Theon.

Seus olhos eram muito amigáveis. O olhar que Dorothea há muito desejava dele.

The Tyrant Wants To Live HonestlyOnde histórias criam vida. Descubra agora