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Oi, tem alguém aí? 👀

Eu disse que voltaria, não disse, gracinhas? Promessa é dívida e cá estou!

Mas hoje, trouxe aqui uma coisa um pouquinho diferente. Não vai ser um capítulo extra, mas se você ficar até o final, pode descobrir algo bem legal, hehe.

Follow in Love foi meu primeiro plot que surgiu diretamente de uma experiência pessoal minha, mas diferente do que nós acompanhamos com nossos namgi boiolinhas, a minha história teve um final não muito feliz. E por ter tomado consciência de algo que pode ser perigoso e que acontece com uma frequência muito maior do que eu mesma imaginava (e acredito que seja o caso de muitas outras pessoas), decidi abordar esse tema de uma forma descontraída, mas também tentar trazer um alerta importante pra vocês.

Eis a minha história:

Em junho deste ano (2023), um perfil que eu nunca tinha visto na vida começou a me seguir na minha conta pessoal do instagram, do nada. Era o perfil de um rapaz sul coreano que vivia na Inglaterra (ou pelo menos era o que ele queria que todo mundo acreditasse). Confesso que de início eu fiquei num misto enorme de animação, curiosidade e medo, porque a grande verdade é que sou uma medrosa, hahahaha. De qualquer forma, minha curiosidade foi maior e decidi seguir o querido de volta pra ver onde aquilo ia dar (não façam isso!).

Mas desde esse começo, já tinha algumas red flags que me deixaram atenta, como o fato de ele ter me seguido sem termos nenhum amigo em comum e o fato dele ter um perfil trancado, mas com mais de 3k de seguidores. Ok, era no mínimo estranho, mas segui mesmo assim.

Passaram alguns dias e eu já nem lembrava que tinha seguido ele de volta, quando recebi uma DM do dito cujo. Ele fez algumas perguntas básicas, como de onde eu era, minha idade, com o que eu trabalhava, etc. E então ele pediu meu whatsapp. Nessa hora, como a boa medrosa que sou, eu tremi nas bases e já considerei 849616516 vezes dar um block e fingir que nada aconteceu. Mas eu tenho um melhor amigo que gosta de me incentivar a viver perigosamente e fui na telha dele.

Logo de cara, quando ele me mandou a primeira mensagem no whatsapp, outra red flag surgiu: o DDI dele não era da Inglaterra, mas das Filipinas. E não que eu seja super ligada nos hábitos gringos, mas eu trabalho com comunicação e sei que no exterior não é tão comum usar whatsapp como nós usamos aqui, então já fiquei um pouco mais desconfiada.

Conversamos um pouco mais por lá e percebi que ele sempre era muito curioso sobre mim e sempre me pedia fotos (que eu nunca enviei), mas respondia minhas perguntas com frases bem curtas e rasas, ou inventava umas histórias meio difíceis de engolir quando eu perguntava coisas mais sérias (como sobre o motivo do DDI dele ser de outro país).

Eu poderia ter simplesmente metido um block e seguido minha vida como se nada tivesse acontecido? Poderia, mas confesso que eu tava rindo tanto com toda aquela situação absurda, que o único pensamento que veio na minha cabeça é "vamos ver até onde esse querido vai com essa história, vou pegar ele no pulo". Parece familiar? Rs, pois é. Toda a desconfiança que o Yoongi tinha sobre o Namjoon ser ou não um fake ou um golpista foi baseada na minha própria com esse carinha.

Tudo ficou ainda mais surreal quando, no dia seguinte (não é brincadeira!), ele me perguntou se eu aceitava namorar com ele. A minha mais sincera reação foi gargalhar, porque... qual é?! O cara começou a conversar comigo há menos de 24h e quer me namorar? Virtualmente? De um outro país do outro lado do oceano? E obviamente, nessa hora eu nem cogitei brincar, só falei pro querido que não nos conhecíamos o suficiente ainda e que podíamos ser amigos.

Follow in Love | NAMGIOnde histórias criam vida. Descubra agora