Metamorfose de um dragão desavisado - Swan Queen ♥️

Capítulo I - Das Cinzas

"Eu te proíbo de fazer isso! Não podemos deixá-los entrar aqui!" A mão de sua mãe apertou seu pulso enquanto eles estavam perto da linha da cidade. Do outro lado da barreira, um carro de luxo, de uma era antiga, estava parado por duas mulheres que expressaram o desejo de uma segunda chance. Emma revirou os olhos para o ex-bandido.

"Caso você não tenha notado, mãe, você não está no comando aqui. E por que não podemos deixá-los entrar? Por que eles não podem buscar uma segunda chance?"

"Porque eles são vilões, Emma." Snow parecia em pânico com o mero pensamento de o par ter permissão para cruzar a fronteira de Storybrooke. Emma estreitou os olhos, suas suspeitas levantadas.

"Não, há mais do que isso. Qual é a verdadeira razão pela qual você não os quer aqui?" Snow torceu as mãos e evitou o olhar da filha.

"Eu simplesmente não acho que eles são sinceros em seu desejo de começar do zero." O superpoder de Emma disparou. Sua mãe estava mentindo, mas ela simplesmente não conseguia descobrir o quê. Ela gentilmente se soltou do aperto da mulher e deu um passo em direção ao prefeito, que ficou em silêncio enquanto os dois debatiam.

"Eu concordo com Regina. Eles nos ajudaram com a besta do inferno, então veja isso como um ato de boa fé. Eles merecem a chance de provar a si mesmos." Ela olhou para a morena ao lado dela e encontrou o olhar de chocolate da mulher. Ela podia ver o breve instante de choque antes que fosse varrido por um pequeno sorriso. Emma devolveu o sorriso, então encarou seus pais mais uma vez.

Os olhos dos Charmings se encheram de mágoa, como se o ato de ficar do lado de Regina fosse uma traição a eles. A Xerife balançou a cabeça e entregou o pergaminho para a ex-Rainha Má.

Emma observou enquanto a Prefeita puxava seu braço para trás e mandava o pergaminho através da barreira.

"Belo lance."

"Não fique tão chocada, Srta. Swan, eu fui uma mãe solteira para o nosso filho por 10 anos. É lógico que eu pegaria algumas coisas." Regina sorriu para a loira.

"Oh, não fiquei chocado, senhora prefeita, aprendi a não subestimá-la. Pelo contrário, estou bastante impressionado." Emma piscou para a mulher. A brincadeira deles foi interrompida pelo som de um motor sendo acelerado. Ambos assistiram enquanto o imponente carro branco cruzava a linha laranja no asfalto e parava ao lado deles.

"Bem-vindos a Storybrooke, queridos." Regina cumprimentou as duas mulheres com sua melhor voz de prefeito.

"Obrigado, querido, tenho certeza que vamos nos encaixar." Cruela respondeu. O prefeito e o xerife seguiram o carro com os olhos enquanto ele entrava na cidade. Os olhos de Emma se voltaram para seus pais.

Snow tinha a testa pressionada contra o ombro de David e seus braços a envolviam em um abraço apertado, como se ele pudesse protegê-la de todos os erros do mundo. Emma olhou para eles por um momento, sem saber por que eles foram tão afetados pelo evento que acabou de ocorrer.

Um mês se passou desde que os dois recém-chegados entraram na cidade e, na maior parte do tempo, as coisas permaneceram pacíficas. Algumas sobrancelhas foram levantadas quando eles forneceram assistência a Gold em sua tentativa de reentrar na cidade. Com Bela ainda de posse da adaga, os cidadãos prestaram pouca atenção ao homem, seguros na capacidade do bibliotecário de manter as ações do Escuro sob controle. Se esse foi o pior ato que as duas mulheres já cometeram, Emma estava bem com isso.

A vida de Emma com os pais ficou tensa ao longo do mês. O nervosismo dos Charmings só aumentou, pois os dois ex-vilões se sentiram em casa em sua cidade. Cada vez que ela ou Henry entravam no apartamento, o casal reagia como se a casa deles estivesse sendo invadida. Quando ela tocou no assunto, seus pais ignoraram suas preocupações com desculpas sobre a necessidade de proteger Neal. Ela não se deixou enganar por suas explicações inconsistentes. Quando pressionada, Snow chegou a dizer à filha que ela não entenderia porque nunca criou um filho antes. Emma queria revidar, que a morena também não tinha criado um filho, em vez disso, ela enterrou a dor que seus comentários improvisados causaram, tudo pelo bem da paz em sua pequena família. Para escapar da atmosfera opressiva que a paranóia de seus pais havia criado,