Está de noite, uma noite fria e angustiante, pelo menos ao ver de Roier é isto. Bobby, seu garoto, seu filho, foi retirado de si, num piscar de olhos. A sensação de culpa que o moreno está sentindo se iguala a tristeza que percorre por seu corpo.
Cellbit e mais muitas pessoas da ilha, atravessaram mares, montanhas, apenas para tentar trazer o garoto, cujo se denomina Bobby. Cellbit, sente um pequena culpa por não conseguir trazer o garotinho de volta, ele imagina o estado de Roier deve estar.
O rapaz de mechas brancas decidiu dar a Roier um tempo apenas para ele. 2 dias, deixou o mexicano 2 dias no luto, sozinho. Não pense que o brasileiro é desprezível por fazer uma coisa desta, Cellbit sabe como é passar por isso e sabe como é bom ter um tempo para refletir numa situação desta, ter um tempo para chorar, gritar, se culpar e até mesmo se perdoar.
Os dias se passaram rápido, Cellbit estava louco para ver como está a situação de Roier. Afinal. Sua maior preocupação sempre será Richarlison e seu tão querido namorado, Roier.
Cellbit saiu de manhã, por volta das 10H, em busca de flores para um buquê, na esperança que Roier goste do presente. Ele pegou diversas flores, das mais bonitas cores, o de mechas brancas pegou as que ele achou que combinavam mais com seu amado.
...
Um suspiro pode ser ouvido. Cellbit está a frente da porta da casa de Roier, com um buquê na mão e uma cesta de piquenique (apenas com as comidas favoritas de Roier. Sem nenhuma toalha de piquenique) em sua mão esquerda. Cellbit coloca a cesta no chão, com cuidado, para não fazer barulho, e "esconde" o buquê em sua costa, para Roier não ver as flores logo de primeira. Cellbit faz o código com as batidas na porta prontamente. Pode-se ouvir os passos pesados e lentos descendo as escadas, logo, a porta é destrancada e aberta, podendo ver a face de Roier, poderia se dizer que ele está acabado.
As olheiras de Roier estão fundas e inchadas, os lábios dele estão machucados e extremamente rosados (pelo visto ele anda os mordendo) a pálpebra inferior e superior do moreno estão totalmente inchadas, como se ele tivesse passado horas seguidas chorando e chorando. E por fim, sua aparência está cansada, junto de seu olhar, é como se parecesse que seus olhos "pesassem", talvez pela falta de sono? Ou pelo choro? Ou pela dor de cabeça que ele está sentindo?
Os lábios de Roier forçam um sorriso fino ao ver Cellbit. O outro rapaz num triz observou cada pequeno detalhe em Roier.
- Olá, gatinho. - A voz do mexicano soa rouca, pelo choro constante que ele anda tendo. Roier ainda está segurando a maçaneta da porta.
Cellbit abraça Roier, com um certo aperto. Ele envolveu seus braços pela cintura do moreno, ainda segurando o buquê. Ele deita sua cabeça sobre o ombro de Roier, o mexicano fica longos segundo parado, mas logo retribui o abraço do de mechas brancas. Eles ficam 3 minutos aconchegantes naquele abraço caloroso.
Cellbit aos poucos separa o abraço. A mão livre de Cellbit retira os fios castanhos escuros da testa de Roier, e deixa um beijo sobre a pele alva.
Roier pelo incrível que pareça ainda não havia visto o buquê que Cellbit trouxe, o moreno de mechas brancas agradeceu mentalmente pelo ocorrido. Cellbit então puxa o buquê na altura do peito, a expressão de Roier é satisfatória para o rapaz, as sobrancelhas levantadas expressando espanto, mas logo sua expressão vira uma alegre, sua boca entre aberta e finalmente um pequeno brilho em seus olhos, o mexicano revesa o olhar entre Cellbit e o buquê.
- Sim, é para você, guapito. - A voz de Cellbit soa calma e meramente baixa, o mesmo já estava com o pensamento que talvez seu Guapito estaria com uma tremenda dor de cabeça.
Um sorriso, um sorriso que fez o coração de Cellbit disparar em poucos segundos. Um sorriso que não foi forçado como antes. Roier pegou o buquê de uma forma delicada, para não danificar o caule das belas flores.
Roier da um espaçamento ao seu lado para Cellbit conseguir entrar, dito e feito, Cellbit entra e logo enseguida a porta é fechada.
- Gatinho... Bobby me faz tanta falta, eu sinto saudades de ouvir seus passos apressados pela casa, as vezes eu imagino ele descendo as escadas e dizendo que era tudo uma brincadeira de muito mal gosto. Mozão, é tudo culpa minha, certo? Não era pra eu ter sido tão descuidado com ele... Eu tirei os olhos dele por alguns minutos e de repente tiraram ele de mim para sempre, eles fizeram isso de uma maneira tão fácil- - A fala de Roier é cortada por Cellbit. Roier estava a encarar as pétalas delicadas das flores, com receio de olhar para o rosto de Cellbit, ele sente que desmoronaria assim que seus olhos se encontrassem com os de seu amado.
- Nada disto é culpa sua. Não se culpe por nada, você não pode ficar remoendo isso. Não foi culpa sua, entendido? Os códigos vieram e você não teve tempo para reagir, não foi culpa sua e sim culpa dos códigos, você não tinha como prever que isto iria acontecer. - Cellbit pegou nas laterais do rosto de Roier, para seus olhares se encontrarem. Cellbit sente seu coração apertado ao ver os olhos chorosos de seu amante. - Você sabe que eu faria de tudo para trazer Bobby para cá novamente, certo? Eu faria qualquer coisa por você.
As lágrimas grossas escorrem pelas bochechas de Roier, a sensação da ardência que está tendo na garganta é horrível, ele logo abraçou Cellbit da forma mais desesperada possível. Ele apenas precisa de abraços, carícias e até mesmo palavras de conforto. O outro homem retribuiu seu abraço rapidamente, ele pode sentir seu pescoço ficar umido pelas lágrimas salgadas de Roier.
- Segure firme em meu pescoço. - A voz calma de Cellbit, num tom leve de ordem. Roier concedeu seu pedido, o mesmo sentiu Cellbit o carregar no colo.
Cellbit enfim anda em passos leves até o sofá, ele se sentou e se permitiu a começar a fazer carícias em Roier. Mas antes, Cellbit retirou o buquê da mão de seu guapito e o deixou sobre o braço direito do sofá. As mãos de Cellbit vão até o cabelo do mexicano, fazendo cafuné e deixando selares por sua cabeça e rosto, após 5 minutos neste momento de carícias, Roier adormeceu.
Cellbit não iria incomodar o sono de seu amado, afinal, o mesmo está com a aparência de quem não dorme bem a dias.
O de mechas brancas se aconchegou no abraço e deixou um beijo na bochecha de seu amado. Cellbit não estava na mesma situação de Roier, mas ainda sim está cansado, então ele se deixou dormi junto de seu amado.
𝙾𝚋𝚛𝚒𝚐𝚊𝚍𝚘 𝚊 𝚚𝚞𝚎𝚖 𝚕𝚎𝚞 𝚊𝚝é 𝚊𝚚𝚞𝚒! 𝙿𝚎ç𝚘 𝚍𝚎𝚜𝚌𝚞𝚕𝚙𝚊𝚜 𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚕𝚚𝚞𝚎𝚛 𝚎𝚛𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝚘𝚛𝚝𝚘𝚐𝚛𝚊𝚏𝚒𝚊.

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Guapoduo. - One-Shorts
ФанфикOne-shorts do guapoduo. Créditos a fanart: Ok_Boomer_Anz (on twitter.)