meus amigos do outro mundo (3IN)

cap4: monstro ou melhor amigo?

Narrador

Seungmin sabia que a floresta era escura e que seu maninho poderia se machucar gravemente, jamais deixou nada de ruim acontecer com seu filhote e nunca iria deixa. Porém estava pensativo, o que Jeongin iria fazer quando chegar na casa dos vizinhos? Ele sabe falar árabe? Ficou curioso, sobre o que seu maninho estava planejando, até pensou em dar a ilusão que ele poderia escapar ao deixá-lo chegar na casa dos vizinhos porém poderia chamar atenção indesejada.

Jeongin não sabia como não quebrou nada na queda, como não sentiu nenhuma dor ao cair, talvez fosse a adrenalina protegendo seu corpo de um possivel braço quebrado. Estava com uma enorme vontade de chorar rios e mares porém a o desespero o forçava a pensar em escapar. Já avia recarregado as munições enquanto corria e estava pronto para fugir sem olhar para trás, se perguntava como nunca desconfiou de nada. Se culpava por ser tão ingênuo em nunca ter desconfiado de nada. Se eles dois eram monstros será que mais alguém que conheceu era? Han sempre foi muito sociável, será que ele é uma fada que devorar crianças?

Será que sereias são reais? Deuses? Bruxas? Sempre foi agnóstico e nunca teve religião mais o que acabou de ver colocava em cheque tudo que acreditava. Sabia que sua única opção seria escapar o mais rápido possível, visto que seu irmão sobreviveu a um tiro na cabeça. A floresta parecia um congelado de tanto frio, provavelmente teria uma hipertensão mas Jeongin sabia que seria melhor morrer disso do que encarar os monstros.

  Assim que chegasse na casa dos seus vizinho iria dizer que a casa foi invadida e seus amigos foram mortos  e que conseguiu fugir dos invasores e que iria pedir ajuda para levá-lo para a delegacia mais próxima em Toronto, provavelmente lá teria alguma chance de sobreviver, não seria atacado num ambiente com policiais armados ou seria?

O que Jeongin não avia percebido, é que a floresta estava em um completo silêncio.

- você sabe que é perigoso correr numa floresta a noite, não sabe maninho? - Seungmin surge na floresta como um fantasma a 15 metros a frente.

Jeongin desviou e correu na direção oposta continuando buscar ajuda de alguém porém novamente Seungmin estava a alguns metros na sua frente como uma criança mimada, em pânico mirou e disparou um tiro na cabeça de Seungmin porém o mesmo apareceu dessa vez do seu lado num piscar de olhos, em pânico Jeongin dar um disparo a queimar roupa abrindo um burraco no peito do mais velho que imediatamente começa a se regenerar, por medo deu um soco em Seungmin porém o mesmo não se moveu um centímetro. Para Seungmin receber um soco do seu maninho é como sentir o peso de uma bactéria que achar que é importancia ou receber um soco de um poeta Brasileiro de 100 anos.

- por que você deu um soco em mim? Sei que está assustado mais não achar que isso é um exagero? - olhou incrédulo para seu maninho, nunca imaginou que seria agredido na sua vida.

Jeongin em panico mira a arma na sua cabeça e dispara, preferia cometer suicídio do que ficar ao lado dos monstros, porém foi impedido por Seungmin que entortou a arma, o menor tentou sai correndo porém Seungmin o segurou pelo braço e o puxou para perto fazendo ambos ficaram cara a cara. Seungmin estava com uma expressão neutra e calma e querendo conversar porém Jeongin estava aterrorizado e gritando.

Ambos entraram numa briga corporal, Seungmin sabia que isso iria dar em nada, então resolveu que iria terminar isso imediatamente. Derrepeente seu  rosto rachou e abriu, relevando uma boca cheia de dentes, com uma garganta sem fim como um poço infinito. Vozes gritando de dor e de medo saíram da garganta como uma sinfonia de horror, luzes de cores que nem existam saiam da garganta. Tudo foi muito rápido, Jeongin nem teve tempo de reação, seus olhos ficaram brancos como a neve e começou a ficar pálido como se a sua alma saise do corpo, um sorriso abriu no rosto enquanto testemunhava tudo e o nada ao mesmo tempo, começando a flutuar no ar igual a um balão com o seu corpo mole e gelado como um cadáver.