•Prólogo•

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Normalmente em várias vertentes de histórias fantasiosas, seus começos são um pouco diversificados, por exemplo. Uma garota foge de sua casa para um refúgio de uma cidade próxima e decide se tornar uma ladra para sobreviver. Ou uma garota aparecendo órfã e sua história é contada sem nenhuma dose de seu difícil passado para ter algum complemento de suas possíveis origens. Mas nesta, pode-se perceber que é algo mais comum do que parece. Existe uma grande teoria mágica onde valiosas jóias chinesas portam poderes ancestrais desde antes do começo da humanidade e quem for digno de receber o poder de alguma delas, conhecerá o grande valor que além de uma jóia  poder tende a dar.

Entretanto, o começo daqui não é algo tão “mágico” quanto parece, está mais para “antipático” que pode ter acontecido com uma parte da sociedade.

Em uma cidade da França, Paris, conhecida como cidade luz e a mais importante de todo país francês. Existia uma família que as visitas da mídia, parecia estar muito feliz e que nada poderia acabar com seu matrimônio entre o casal e sua pequena filha. Mas, uma certa noite daquele tempo, tudo desabou.

“Audrey querid-”

“Mais nada André! Eu estou indo para Nova York e nada do que você faça irá me impedir.!”

“Pense bem, você está abandonando tudo que você tem aqui, inclusive sua filha!”

“Pouco me importa. Eu achei que permanecer nesta cidade me faria crescer ainda mais. Porém, nunca saio do lugar e é por isso que irei.”

“Então espera… Eu me candidatei a prefeito dessa cidade como um capricho que você tanto infernizou a minha cabeça, dizendo que sempre quis um marido no comando de tudo para você observar tudo por trás dos panos???!! Você tem ideia que eu desisti do meu sonho de cineasta só para te agradar???”

“Você poderia muito bem ter mudado de ideia e dito não. Não venha me culpar por algo que você também fez sozinho.”

"Audrey... Eu mudei o MEU NOME por sua causa! TUDO POR SUA CAUSA!"

"Você deveria me agradecer. Quem se orgulharia em se chamar 'Anaximandre'?"

“Isso é ultrajante!! Inadmissível Audrey. Tudo isso então foi só para você viver sua vida sozinha???”

“Você é tão lento André. Caiu direitinho na palma da minha mão, hahahahaha!”

“Então parece que sou apenas um zangão para você. E que você sempre preferiu aquele estilista de quinta categoria, o qual era um amigo considerável para mim???”

“Ridículo! Totalmente ridículo. Não ouse difamar o nome de Gabriel dessa maneira. Você não chega aos pés dele, mesmo sendo um prefeito dessa cidade, mundialmente conhecida, não te faz melhor do que ele.”

Mal sabiam eles que através de uma pequena fresta da porta do escritório municipal do prefeito, estava uma pequena garotinha de cabelos loiros, olhos azuis, vestido amarelo e sapatos brancos, vendo todo aquele conflito familiar. A garotinha não sabia como reagir diante daquilo tudo, sua idade não lhe permitia perceber o real motivo daquilo tudo, única coisa foi perceber que sua mãe iria embora.

“André, chega! Não adianta me dizer o que fazer. Eu irei embora.”

“Você vai se arrepender do que está fazendo.”

“Ridículo! Como se eu, Audrey Bourgeois, sou de me arrepender de fazer alguma coisa”

“E o que faremos com nossa filha?”

“Nós? Você vai cuidar, sabe o quanto minha reputação estará arruinada quando a mídia descobrir que Audrey Bourgeois, tem uma filha?!. Isso vai acabar com minha carreira. Cuide dela até eu voltar.”

Abelha e Serpente | LukLoé | Miraculous LadybugOnde histórias criam vida. Descubra agora