Capítulo 1

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POV LAUREN

Me chamo Lauren Jauregui tenho 28 anos e sou advogada no escritório da minha mãe, que é promotora, a dois anos atrás me envolvi com Brad, na época eu estava passando por um período difícil em minha vida, lidando com a morte do meu abuelo, Brad e eu sempre fomos amigos desde a época da escola, eu sabia do interesse dele em mim mas na época eu estava namorando uma garota, sou assumidamente bissexual desde os meus 14 anos, ele sempre se mostrou um amigo incrível e conselheiro, mesmo depois do meu término conturbado pelo fato de eu ir para NY fazer direito, ela achou impossível um namoro a distância, ele continuava sendo meu melhor amigo me apoiando mesmo ainda tendo sentimentos por mim, nunca me desrespeitou, quando eu estava no meu último ano na faculdade soube da morte do meu avô, voltei para Miami, já que eu estudava em NY, como já estava no último ano, decidi que assim que terminasse minha faculdade eu voltaria para Miami e consagraria minha carreira aqui. Apesar de eu nunca me encostar no nome da minha família que era reconhecida e influente no meio jurídico, construí minha carreira por mérito próprio com esforço e muito trabalho, e após algum tempo que eu havia voltado já tinha uma boa carreira como advogada, acabei me envolvendo com Brad, que na época trabalhava com o pai em uma montadora de carros, apesar dele não ter nenhuma formação por opção, eu nunca liguei para questão social e achava Brad incrível, trabalhador, esforçado e muito carinhoso principalmente comigo. Então em um descuido em uma de nossas transas casuais eu engravidei, meus pais me apoiaram e disseram que eu não precisava ne casar com Brad que eu poderia continuar morando com eles e que Brad poderia participar o quanto quisesse na vida do nosso filho, mas por uma questão minha, sempre achei que uma criança tem que crescer com uma família então assim que Tintim nasceu, alugamos um apartamento e fomos morar juntos.

Nos primeiros dois meses parecia um sonho, ele era incrível como homem e como pai, porém após esse período ele largou o emprego na montadora e decidiu que iria abrir um negócio próprio, eu o apoiei e segurei a barra nas contas da casa, mas depois de um tempo Brad se tornou um encostado, que não queria saber de trabalho único negócio que tinha era fazendo rolos entre os amigos dele, não me ajudava em casa, se quer ficava com o filho para que eu pudesse voltar a trabalhar, sua vida era ficar no sofá vendo televisão ou em saídas a noite para fazer os tais rolos, e eu? Bom eu meio que me acostumei com essa vida, eu quis que meu filho tivesse uma família então eu lutaria para que meu filho tivesse uma família, mesmo que eu saiba que o que eu vivo com Brad é qualquer coisa menos um casamento, a mais ou menos um ano que eu me recuso até onde eu posso em me relacionar com ele como homem e mulher, tem dias que eu simplesmente tenho horror em ser tocada por ele pra ser mais exata, faz mais de um ano que não temos relações, meus pais e meus irmãos não se conformam com minha situação, mas eu não posso deixar meu filho sem a convivência do pai.

- Valentin, filho vamos a mamãe vai se atrasar

- "Pela" Mommy, "chau" papai – meu filho diz indo em direção ao pai.

- Tchau moleque, até a noite. – meu marido diz indo se sentar no sofá, mal olhando para o garoto.

- Brad, preciso que vá buscar o Tintim na escolinha hoje, tenho um caso grande e irei ficar até um pouco mais tarde no escritório com a minha mãe. – Falo lhe estendendo a chave do nosso carro. – Fica você com o carro assim pode ir buscá-lo com mais tranquilidade.

- Tá bom gostosa, deixa comigo – Brad me diz tentando me beijar, porém eu me esquivo virando o rosto. – Ah Lauren, preciso de uma grana pra começar um novo trabalho ai.

- De novo com esse papo Brad, quando você vai crescer e arrumar um emprego de verdade, um que você consiga sustentar sua família? – pergunto já com raiva.

- Ei calma Lauren, eu estou em busca de um trabalho que eu goste, e você tem que parar de ficar me jogando na cara que eu não posso dar dinheiro pra ajudar aqui em casa, e esse negócio é sério, preciso de 300 dólares.

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