🧛Capítulo 12

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Oi, oi, oi, tesudinheeeeeeeees!!

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Oi, oi, oi, tesudinheeeeeeeees!!

Como cês tão? Ouvindo muito layover???? Eu amei demais demais aaaaaaaaa, Taehyung fez tudo socorro

Boa leitura e, se gostarem, comentem, porque amo saber o que vocês estão achando!!

#VampiroTristeComT

»»🐺«« 

Aquela noite no parque ecológico terminou sem diálogos. Apenas algumas frases, meramente operacionais. Jungkook, depois de muito me abraçar no lago, saiu dele, tomou a forma de lobo, se sacudiu pra secar da água e foi até a casa dele pegar um conjunto de roupas pra mim.

Naqueles minutos de silêncio, não pensei nada. Aproveitei pra lavar mais ou menos minha roupa pra já deixar secando. Depois, chequei se realmente não havia nenhuma câmera ou guarda florestal pelos arredores — mesmo que fosse tarde demais se alguém tivesse visto nós dois.

Pela primeira vez em tempos, tive silêncio na minha cabeça. Um silêncio sincero, não daqueles forçados que eu tentava inserir. Mesmo assim, não foi bom. Era um silêncio apático e cansado. Sei lá. Um que fazia eu me sentir ainda menos Jimin; como se, ao longo dos dias, eu desaprendesse o que responder se alguém me perguntasse quem era Park Jimin.

Jungkook voltou com uma sacola entre os dentes. A peguei e vesti as roupas dentro dela; roupas dele, que sempre pareciam ter acabado de sair da loja, de tão pouco uso e que, mesmo assim, cheiravam a sândalo. Cheiravam a Jungkook.

Ele continuou na forma de lobo e se enroscou ao meu lado pra dormir. Entendi que minha casa ainda tava ocupada (porra, quem transava por tantas horas?) e também o convite implícito. Apoiei minha cabeça no corpo grande e peludo. Recebi uma lambida antes de dormir.

Eu tava tão vazio e tão cansado. Peguei no sono rápido.

Acordamos antes do nascer do Sol, até porque o parque ecológico voltaria a ser habitado. Caminhamos em silêncio pela floresta até nossas casas. Estranhei em ouvir que a suruba tinha acabado, mas fiquei feliz também. Jungkook se despediu de mim na porta da minha casa.

Entrando em casa, encontrei o tal de Wooshik sentado à mesa de jantar, bebericando em uma xícara de porcelana tão afetada quanto suas roupas. O olhei com estranhamento; teria ele tanto conhecimento vampiresco que era até mesmo capaz de beber coisas além de sangue sem se intoxicar?

— É sangue — me respondeu mesmo sem eu ter perguntado nada, dando uma risadinha. — Tirado da Masha. Entre os lobisomens, o sangue dela é especialmente doce.

— Hm, legal.

Cara estranho, ele. Colocando sangue numa xícara pra beber... Se bem que aquilo me pouparia da maioria das vergonhas passadas com Jungkook. Talvez eu devesse mesmo aprender com os vampiros mais velhos. Sem contar que sangues inertes, já um pouco oxidados, não despertavam o furor de sangue; o sangue da xícara não nublava minha cabeça, assim como as bolsas de sangue de hospitais não o faziam. Pelo menos aquilo fazia sentido na anatomia de um vampiro: se não tinha alguém sangrando na sua frente, não havia necessidade de atacar pelo risco da presa fugir.

Só uma coçadinha! • jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora