SETEMBRO DE 2007
CAROL GATTAZ
Hoje eu me mudei para Belo Horizonte, deixar São Paulo esta sendo mais difícil do que eu imaginava, minha irmã Thaísa tenta a todo custo me animar, e fazer eu me acostumar a ideia de ficar longe de todos que eu gosto.
Deixar amigos, familiares e até mesmo minha namorada para trás não foi algo com que consegui me acostumar, meus pais estavam indo embora para outro País, e como minha irmã iria entrar na UFMG, eu teria que escolher ficar com ela, ou ir com eles , como sempre fui muito apegado a Thaísa não queria ir para longe sem previsão de volta para ver ela.
Minha nova escola seria o Colégio Bernoulli, por mais que meus pais sempre tiveram uma vida financeira muito boa, eu nunca gostei de esbanjar minha família, eles batalharam muito para ter essa condição atualmente, então estudar em uma escola particular sabendo que teria muitas pessoas exaltando o dinheiro que não seria delas por direito me estressava muito.
Eu tenho duas irmãs, Sheilla sempre foi mais reservada, ela era bem apegada ao meu pai, porém também não iria morar fora, ela falava que estar em outro país não a deixaria desfrutar das diversas oportunidades que nosso país poderia nos proporcionar.
Thaísa resolveu que iria dirigir para BH, queria acompanhar todo o caminho do nosso caminhão de mudanças, eu teria que ficar 8 horas dentro de um carro com minhas irmãs seria extremamente chato, porém eu acabei descobrindo que iríamos nos aproximar cada vez mais.
Thaísa - Sheilla, daqui duas semanas você vai entrar em uma nova escola, por mais que eu não precise falar isso, mantenha as notas na média, por favor, e ajude sua irmã.
Sheilla - Thata, Carol está entrando no primeiro período do ensino médio, ela que deveria me ajudar.( sheilla comenta com um olhar de confusão)
Thaísa - E Carol, por favor, em BH também existem mulheres, não adianta ficar chorando por Ariele, foque nos estudos, ou no seu futebol, foque em qualquer coisa mas não deixe suas notas baixarem, e não se meta em problemas.
Carol - Eu deveria agradecer pelas palavras, mas no momento só vou afirmar que não estou tão triste por ter passado com Ariele, nós não estávamos bem, acho que estava com ela só por medo de ficar sozinho.
Thaísa - Que seja, logo estaremos em um novo estado, e tudo vai mudar, não posso ficar o tempo todo de babá de vocês, tenho minha vida para viver, e minha faculdade para me preocupar, medicina não é fácil.
Assim encerramos nossa pequena conversa de avisos, ficamos mais e mais horas dentro do carro, quando chegamos na frente da casa nova eu me senti bem, era grande mesmo sendo só para três pessoas nossos pais capricharam em tudo, quando olhei para a vizinhança, tinha mais um caminhão de mudanças parado do outro lado da rua, e outra família estava se mudando para nosso bairro, observei de longe duas meninas, mas uma me chamou muito a atenção, uma loira, sorrindo para todos e estava muito feliz com suas caixas em mãos.
Eu não consegui tirar os olhos dela, era contagiante demais ver ela conversando e alegrando a todos ao seu redor, ela parecia mais nova que eu, deveria ter mais ou menos 1,60 de altura, o que a torna muito mais baixa que eu, porque eu com meus 16 anos já bateia 1,75. Eu não queria tentar uma aproximação tão cedo, mal havíamos chegado na cidade, mas a certeza que eu tinha era que essa loira iria mexer com minha cabeça.
Quando fiz 16 anos meu pai falou que eu daria um carro, não pedi algo muito caro pois prometi a ele que arrumaria ele do meu jeito, então quando olhei para a garagem lá estava meu bebê, agradeci mentalmente por meu carro ter chegado inteiro, e agradeci mais ainda por nosso país permitir carteira de motorista a partir dos 16 anos.
CASA DOS GATTAZ
CARRO DA CAROL
CARRO DA THAÍSA
AVISO
*
*
*
*
Thaísa vai ser cirurgiã plástica, vai começar no início do curso, idade 18 anos.
Sheilla vai ter 14 anos, e vai estar cursando o 9º ano do ensino fundamental dois.
Carol 16 anos, cursando o 1º ano do ensino médio. (Intersexual)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Carol Gattaz e Pri Daroit
FanfictionCriação da fic totalmente aleatória, não levem pro coração é só uma história por diversão. Muitas situações não são verdadeiras, idades vão mudar, gêneros, cidades de nascença, e casais. As personagens não são jogadoras, vão ter outras profissões.