Capítulo X

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Era um começo de noite, o sol acabava de se por na linha do horizonte laranja com tons rosados, e o restante do céu se tornava negro, não havia sinal da lua nem das estrelas, apenas grossas nuvens negras que se aproximavam da pequena faixa alaranjada. Atanase estava parado diante da porta do quarto de Evangeline, ele usava uma blusa azul-escuro por dentro da justa e escura calça, adornado com joias e seu cabelo completamente solto em perfeitos cachos, o vampiro bateu à porta, esperando pela permissão.

– Querida? – O morto-vivo adentrou o aposento.

Evangeline estava sentada na cama, esfregando os olhos, seu cabelo estava emaranhado, a camisola folgada de cor bege estava caída, mostrando os ombros e parte dos pequenos seios da jovem sonolenta.

– Está com sono ainda? – Atanase se aproximou.

– Um pouco – A moça bocejou, cobrindo a boca.

– Me deixa arrumar seu cabelo? – O vampiro já tinha uma escova na mão.

A humana assentiu, coçando a marca de mordida que tinha, ainda estava um tanto roxa, porém menor do que antes, Atanase subiu na cama, sentando-se e puxando delicadamente Evangeline para que ela ficasse de costas.

– Está doendo? – Ele perguntou, vendo que a jovem tentava tirar uma casquinha de pele da ferida.

– Coça um pouco – Respondeu a moça. – Mas não doí.

O vampiro começou a desembaraçar o cabelo de Evangeline, de baixo para cima, com bastante cuidado e paciência.

– A temporada de chuvas começou de verdade agora – Comentou o morto-vivo.

– Tempestade? – Perguntou a jovem, nervosa.

– Não vou deixar que fique com medo, minha querida, não vai escutar nada aqui dentro – Atanase tentou tranquilizá-la. – E eu estarei aqui contigo, não precisa ter medo de nada.

Evangeline sorriu, sabia que a magia do vampiro não a deixaria escutar os sons do lado de fora. Não demorou muito para que o cabelo da jovem fosse penteado, mas Atanase queria continuar mexendo na cabeleira da moça, então continuou, ele deslizou os dedos entre as mechas, massageava amorosamente a cabeça de Evangeline, que apenas sorria com a carícia, o morto-vivo logo foi reparando no pescoço da humana e sorriu, ele a puxou gentilmente contra seu peito e a beijou no ombro desnudo.

– Está com fome? – Perguntou a moça.

– Não – Atanase arregalou os olhos, via a parte superior dos seios da sua amada e ela não estava tentando se esconder.

Sendo do jeito que era, o vampiro deu pequenos beijos enfileirados até o pescoço da jovem, Atanase continuou seus beijos como quem não queria nada, foi subindo até a bochecha de Evangeline, que começava respirar um pouco mais ofegante, depois ele aproximou os lábios da orelha da moça, beijando-a no lóbulo e a mordendo de leve, a pequena estremecida que a jovem deu, fez o homem sorrir.

– Minha querida – Ele sussurrou.

Evangeline fez um som baixinho, envergonhada pelo que sentia naquele momento, o coração acelerado era ouvido perfeitamente por Atanase, além dele poder ver as pequenas tremidas na camisola sobre os seios da moça.

– Eu posso? – Perguntou o vampiro, mantendo a voz baixa.

– O... quê? – A jovem suspirou.

– Te tocar um pouco... bem devagar... prometo não te machucar e... quando quiser parar, eu paro – O morto-vivo beijou o pescoço da humana novamente.

A permissão foi concedida através de um "sim" ofegante, Atanase deu um grande um sorriso e deslizou suas mãos da barriga até os seios de Evangeline, ele baixou mais ainda a camisola, agora via os mamilos endurecidos como sempre quis, a moça reprimiu um gemido quando os dedos gélidos do vampiro tocaram seus seios descobertos, ela fechou as pernas, sentia sua intimidade latejando.

Shadow of the Moon (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora