2 - Circinus

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Olá, borboletas!
Cá estou eu novamente. Espero que estejam bem e preparem seus corações, porque teremos emoções aqui.
Sem me demorar muito, boa leitura!

Foi realmente muito fácil para Harry se acostumar à vida na alcateia de Draco

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Foi realmente muito fácil para Harry se acostumar à vida na alcateia de Draco.

Ele já estava lá há um mês e foi o mês mais tranquilo em anos. As pessoas ali eram todas muito receptivas, sempre o tratando maravilhosamente bem.Os pais de Draco foram muito gentis consigo; Narcisa, sua mãe, praticamente o tinha adotado, tratando-o como se Harry fosse seu filho e seus filhotes, seus netos. Draco parecia muito feliz com aquele fato.

Não era realmente uma alcateia tão grande, como a que nascera, mas era o suficiente para que ainda não conhecesse todos. Harry ainda não sabia quem era o braço direito de Lucius, o líder da aldeia, nem o companheiro dele, porque ambos estavam em uma aldeia vizinha, visitando parentes ou qualquer coisa do tipo. Durante o meio tempo em que estava morando ali, Potter tinha se encaixado entre os tecelões. Ele não era o melhor tecelão, mas era bom em costura e bordado, o que fora provado pelos muitos elogios que recebeu, deixando suas bochechas sempre rosadas.

Enquanto ficava na cabana com o restante dos tecelões, Harry ficava feliz em saber que seus filhotes podiam brincar com as outras crianças ali, coisa que não podiam fazer antes. Naquela tarde estava fazendo mais frio que o comum, mesmo dentro da cabana, o ômega usava uma pele de urso quentinha, que Draco o dera dias atrás, seu cheiro estava forte ali.

O alfa irrompeu pela porta. Harry percebeu como os ômegas e betas ali se encolheram, enquanto o mais velho passava. Ele não entendia porque todos pareciam ter tanto medo de Draco, aquele alfa era sempre tão gentil e amoroso, nunca se impondo, não tinha como sentir qualquer medo dele. Tudo bem, ele era maior que os outros alfas, seus músculos eram mais desenvolvidos e sua pele bronzeada era carregada de cicatrizes, mas seu rosto era tão bonito e calmo.

Ele veio até Harry, ajoelhando-se à sua frente e, já sabendo o que ele faria, Potter soltou a agulha e o tecido, deixando-os sobre seu colo e ofereceu as mãos ao outro, que rapidamente as segurou e deixou beijos pelos nós de seus dedos e as palmas e os dorsos. O ômega apenas sorria, suspirando enquanto Draco não parava de beijar suas mãos, antes de soltá-las e abraçar suas pernas, deitando a testa contra seus joelhos, Harry pôs uma mão sobre seu cabelo, massageando seu couro cabeludo.

"Oi, Brïsa."

Draco disse baixo. Aparentemente, era comum naquela alcateia que os alfas desses nomes carinhosos aos ômegas com quem eram marcados ou que mantinham interesse. Harry adorava particularmente o nome que recebera, porque era o nome de uma estrela, a mais brilhante da constelação de Lèima, que fora criada pelos deuses em homenagem à antiga deusa de beleza, depois que ela se foi.

"Oi, Draco." Harry sorriu mais. "Como foi a ronda?"

"Tudo bem, não tinha ninguém na floresta."

"Fico feliz em saber."

Universo - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora