xᴇϙᴜᴇᴍᴀᴛᴇ - ᴘᴇᴀᴋʏ ʙʟɪɴᴅᴇʀs

ℭ𝔞𝔭𝔦́𝔱𝔲𝔩𝔬 𝔰𝔢𝔱𝔢

ʙɪʀᴍɪɴɢʜᴀᴍ, ¹⁹¹⁹

𝕬𝖚𝖙𝖔𝖗𝖆 𝖓𝖆𝖗𝖗𝖆𝖓𝖉𝖔

Um mês se passou na cidade de Birmingham, um mês de passou desde que Isla começou a trabalhar no pub.
Por incrível que pareça neste último mês, Isla teve paz em relação ao homem asqueiroso e toda a confusão.

Campbell passou a evitar Isla, sua ida ao Pub pelas manhãs antes do horário de funcionamento passaram a ser frequentes, mas tudo que ele tratava era com Harry, para Isla isso acabou sendo um alívio, para ela Campbell não se importava mais com o que ela fazia ou representava.

Isla está errada, ele tem tido planos muito maiores para ela, planos que envolvem o seu passado e tudo aquilo que ela fugiu, ela apenas ainda não sabe, a mesma  passou a pegar serviço mais tarde também, e esse é um dos motivos no qual ela não encontra Campbell com tanta frequência.

Enquanto isso os Shelbys se afastaram do pub, fazendo com que o plano de Campbell desse errado, Isla não mentiu quando disse que o inspetor era burro. Thomas Shelby tem olheiros por toda cidade, e ao verem os movimentos de Campbell todos os dias antes de abrir o local, suspeitaram de algo. No máximo eles aparecem pegar uma bebida por conta da casa e vão embora.

— Por que suspeitam da garota?

Polly questionou durante a reunião familiar.

— Ela estava lá em um dos dias que Campbell foi, Tia Polly.

Jonh a respondeu.

— O dia que Thomas à enforcou? A um mês atrás?

Polly ironizou, os ridicularizando.

— Não importa.

Thomas respondeu Polly.

A verdade é que Thomas normalmente não tinha nenhum remorso quando se tratava de traidores, mas algo dessa vez o fazia se culpar toda vez que ele lembrava do medo e desespero nos olhos de Isla quando ele a enforcou.

Nos últimos meses eles não tiveram nenhuma interação, o desprezo de Isla o incomodava, ele apenas não demonstrava.

Toda vez que ele era quem ia pegar alguma bebida, ele a encarava, mas ela nem mesmo o olhava nos olhos, talvez seja isso que tenha o intrigado.

—  Eu não vejo nada errado nela.

Arthur expôs sua opinião.

— Por que ela é uma mulher, e o que ela tem no meio das pernas interessa seu pau.

Jonh respondeu ao irmão, o provocando.

Arthur da uma risada e nega com a cabeça.

— Ela não parece ser burra a esse ponto, por isso não vejo nada de errado nela.

Completou a frase.

Thomas nega com a cabeça em silêncio e abre o terno, pegando um cigarro e o acendendo.

— Você também disse que não viu maldade no inspetor, e agora ele está nos caçando.

Thomas disse se dirigindo à Arthur.