Legends never die

CAPÍTULO 24

•Charlotte•

   Não achei que iria acabar nessa situação, meus planos para hoje era apenas chegar no hotel, tomar um belo banho de banheira e relaxar para amanhã, mas ao invés disso eu saí para um bar junto com uma princesa dragão, gostosa para caralho aliás, e decidi a beijar quando era só para eu virar as costas e sair daqui, mas claro, a bebida tá batendo, minha adrenalina ainda está alta após a nossa corrida de fuga, e porra, essa garota beija bem, ela é quente como se eu tivesse beijando um aquecedor, eu não sei o que é pior, os lábios molhados dela se prendendo aos meus, ou as mãos dela que me prendem ainda mais a ela, nossos peitos se encaixam, os meus por baixo e os dela por cima, como se fossemos feitas uma para a outra, não acredito que tô beijando uma dragontina, e pior ainda, eu tô ficando verdadeiramente molhada, que situação absurda. Eu devia imaginar que beijar Twyla não seria apenas um beijo de despedida, daqueles filmes fofos de romance que quando ambos se afastam abrem aquele sorriso enorme e saem todo contentes, não, esse é um filme quente, aquele tipo que assisto toda vez que quero foder mas não tenho ninguém, quer dizer posso ter quem eu quiser, sou gostosa, talentosa, gostosa, inteligente, já falei gostosa? Enfim, posso ter quem eu desejar, mas porra tudo conspira para me fuder, e infelizmente não literalmente, eu sou uma loba, então descarto humanos, e sou cantora, isso sempre me faz ficar com um pé atrás por que nunca sei se a intenção é verdadeira, mas agora, porra agora é um ser do meu mundo que não liga se eu sou cantora, então sinceramente, se Twyla quisesse dá uma de cinquenta tons de cinza agora, eu iria abrir as pernas e falar "Faça o que quiser, mas me fode". Até então naquele beijo quente e molhado eu achava que era o álcool me excitando, e a adrenalina, mas aí essa princesinha me puxa para dentro do quarto dela abrindo a porta com uma mão só e me coloca contra a parede, ela continua a me beijar, sua língua invade minha boca e eu enrolo minha língua na dela, espera, parou, eu afasto os meus lábios dos dela e Twyla me olha confusa, não, isso não, isso já é um vacilo enorme.

   - O que foi? Eu fiz algo errado? - Twyla pergunta quando fico muito tempo encarando ela.

   - A sua língua... Ela... - Digo olhando os lábios dela. Ao perceber do que eu tô falando ela sorri.

   - Gostou dela? - Twyla me coloca ainda mais contra a parede e lambe meus lábios, porra.

   -  Twyla... Por favor, afunda essa língua em mim, faz eu rebolar nela até gozar.

   - Não precisa implorar, cantora. Mas se falar assim de novo, eu arranco suas roupas e afundo ela ao ponto de você implorar para eu te chupar todos os dias.

   Twyla afunda a língua novamente em minha boca, eu a chupo, pois essa língua dragontina é pontuda, e grande o suficiente para eu a chupar como um belo pirulito, só que muito mais gostoso, eu acho que devo falar para ela, que já quero ela afundando aquela língua em mim todos os dias. As mãos de Twyla prendem minha cintura contra ela própria, sua perna entra no meio de minhas pernas e porra eu não consigo me controlar, me esfrego na perna dela e agradeço aos deuses por terem me feito colocar uma saia justo antes de sair de meu quarto, minhas mãos são ainda mais descontroladas do que minha cintura, elas erguem a camisa da princesa e isso a faz separar o beijo para tirar a camisa, caralho, essa mulher tem que ser uma deusa, os peitos dela são belos eu quero os chupar, quero os marcar, como se Twyla lesse meus pensamentos ela segura a minha nuca e levava meu rosto para seus peitos, eu não perdia tempo, começava aos chupar, morder e lamber, isso tirava alguns suspiros baixos de Twyla, quando levantava meu rosto para a olhar seu rosto estava avermelhado, não era de vergonha, era de excitação, pois eu sei que eu também estou desse mesmo jeito, meus lábios se grudam nos dela novamente, Twyla me puxa pela cintura até chegarmos em sua cama, de primeira acho que ela vai me colocar em seu colo, porém ela faz o contrario, me deixa sentada na cama e fica por cima de mim, suas mãos passam até meus seios e agora é a vez dela de chupar e morder meus seios, sim ela não os beija ou lambe, ela quer deixar marcas ali, marcas a quais vou ter que vê todos os dias quando tirar minha roupa, e a pegada dessa garota é uma das coisas que pode acabar comigo, logo depois da língua claro, mas ela agarra meus seios como se fossem aquelas bola para tirar o estresse, eu arfo sentindo aquilo, meu corpo fica cada vez mais quente e minha calcinha agora deve está tão molhada que sinto que se alguém a torcer vai sair meu líquido, isso sim me faz ficar vermelha de vergonha. O olhar de Twyla volta para mim, não é um olhar delicado, é um olhar voraz como se ela pudesse me devorar e porra ela realmente pode me comer, na real eu estou quase implorando para isso, principalmente quando a mão dela passa até minha saia e toca minha calcinha, seu sorriso abre ainda mais quando vê o estado que estou.