Quando eu for visitar os meus amigos no Vietnã.
Quando eu for uma memória.
Um broche protestando contra a morte em uma mochila sua.Espero que minha essência não tenha sido diluida como dizia a embalagem.
Espero que lembre o local no universo que sucedia o rótulo "Made in".Queria apagar algumas coisas antes.
Mas tenho me preocupado em não condenar as pessoas a viverem comigo.
Tenho questionado a inteligência delas, sabe como é, ninguém mantem um copo de vidro ao lado da cama.No manual de instruções que eu queimei a dois anos atrás, dizia pra não sentir.
Eu sou um espectador, de mim mesmo, mas por pouco tempo, e infelizmente, a um tempo atras eu tenho escutado oque a minha cabeça falou amanhã.
O humor é o escudo dos covardes.
Mas também é o café dos que não tem palavras desde que morreram pela primeira vez.Tenho ficado preocupado, acho que vai chover amanhã, ontem vi uma coruja branca, uma preta, mas foi antes do saber que queimei oque escondi naquela gaveta.
Tenho ficado preocupado, ouvi dizer que ontem vai fazer sol no mundo todo, a imaginação me leva a crer que seja semelhante a luz, que entra por debaixo da porta.
Eu acordei naquele sonho, perguntei pro lorde Vermelho e sanguinário que dizia que era deus.
A resposta foi: era um resto de pouco, era um pouco sozinho
Só me esqueci da pergunta.
Mas ele me pediu desculpas depois.