- 𝑼m.

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Dedicatória: a todos apaixonados por alguém romanticamente impossível, mas esperançosos por um amor no mínimo clichê.

- Ela era da Absolut
Ele era da cachaça
Ela era geração saúde
E ele geração fumaça

Ele se arruma em um minuto
E ela horas no espelho
Ele com os olhos avermelhados
Ela com as unhas de vermelho

Ela no carro da amiga
Ele dentro do buzão
Ela indo pro circo
E ele pra fundição

Ele bebendo cerveja parado em frente ao podrão
Ela passa com um copo de gelo e de Redbull na mão

Ele se apresentou
Ela sorriu
Ele chego juntinho no ouvido
Ela caiu

Ele ratinho de desenrolo
Ela beleza indescritível
E começa a história
De um amor impossível. -

— Não Shoyo, chego em alguns minuto

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— Não Shoyo, chego em alguns minuto.
Akaashi terminava de abotoar sua camisa branca, se preparando para visitar seu amigo Shoyo que convidara alguns colegas para uma festa comum em sua casa.

O moreno estava com o celular encostado entre a orelha e seu ombro falando com Hinata através de uma ligação sem tirar o foco de seu reflexo no espelho: camisa branca, calça preta, um par de Converse da mesma cor nos pés e o cabelo ligeiramente rebelde como de costume.

O clima de Tokyo começara a esfriar naquele fim de tarde na primavera, Keiji andava tranquilamente pelas ruas que se estendiam na sua frente.

Shoyo - um garoto ruivo que estava sempre em constante agitamento - é um de seus melhores amigos desde o ensino médio, Akaashi nunca foi fã de grandes festas ou locais agitados e música alta, mas faria esses pequeno favor a seu amigo.

Keiji, por sua vez morava em um condomínio bastante sofisticado da cidade, seus pais eram importantes empresários da região e a vida toda ofereceram o bom e do melhor a seu filho único. Ao pisar os pés no bairro de Hinata, o garoto suspira, o horário não era propício de se estar na rua naquele lugar, mas ele corre riscos.

Ele colocou os pulsos dentro dos bolsos da calça, na defensiva, felizmente tudo corria bem no percurso. Se aproximando da rua da residência do amigo, uma sensação de ânsia preenche o peito do moreno. Dois garotos de aproximadamente 1,90 de altura e provavelmente mais de vinte e cinco anos estavam encostados em uma árvore logo em frente.

Ele segura o celular no bolso com força, foi uma reação automática de seu corpo. "Apenas olhe para frente e ande normalmente" foi o que passou em sua mente, quem dera se funcionasse.

Visita para a dama, o vagabundo | BokuAkaOnde histórias criam vida. Descubra agora