- 𝑸uatro.

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— Tem um monte de escorpião no fundo da casa dele, estão dizendo que pega, frita e leva de marmita para o trabalho

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— Tem um monte de escorpião no fundo da casa dele, estão dizendo que pega, frita e leva de marmita para o trabalho.

— Não diga.
Koutarou respondeu alguns instantes depois, era claro que não prestava atenção em uma palavra se quer que saia da boca de alguém ali.

— Bokuto, acorda. 
Miya revirou os olhos, inclinando-se na cadeira e colocando os cotovelos sobre os joelhos.

O de olhos amarelos ergueu os olhos para observar o loiro a sua frente. — Uhm?
murmurou.

— Pensando no que? Está assim nos últimos dez minutos achando que ninguém vai perceber.
Sakusa tragou a fumaça do baseado que tinha entre os dedos.

— Nada, em específico.
Ele deu ombros.

— Te entendo, Bokuto... tem gente que consegue mexer com nosso psicológico.
Koutarou esquecera que Kageyama estava ali tatuando seu antebraço. Ainda não decifrou se aquilo era uma aranha, uma fogueira ou o ornitorrinco Perry.

— Está saindo com alguém?
Tsukishima disse por de baixo da máscara preta, sem tirar os olhos do desenho que estampava no braço do moreno. Tobio havia aceitado ser seu modelo de alguma forma, provavelmente perdeu alguma aposta ou foi ameaçado.

— Que? Eu não disse isso.

— Você saiu todo arrumado e apressado ontem a noite.
Atsumu roubou a carteira de cigarro no bolso de Kageyama, mas provavelmente mal percebeu.

— E isso significa algo?

— Quando se vem de Koutarou Bokuto...

O platinado revirou os olhos com força se segurando para não bufar. — Ao invés de cuidar da minha vida, deveria estar mais preocupado em retocar esse piche que chama de loiro desse cabelo.

Atsumu deu uma risada sincera. Balançou a cabeça em negação, levando um cigarro aos lábios.

Já era de se imaginar quem assombrava os pensamentos de Koutarou. Desde a última noite que passou junto do homem, mal conseguiu dormir tranquilamente a noite.

De alguma forma, o de olhos amarelados estava preocupado. Sabia que não era nem metade do Akaashi merecia, mas mesmo assim se atrevia a cair em seu encanto.

Também se perguntava como o mais baixo ainda estava solteiro, ele era... tudo; tudo que qualquer homem ou mulher poderia desejar em um par romântico.

Bokuto sabia que não se passava de um estranho para Keiji, de qualquer forma, não poderia não se sentir preocupado com o mesmo, ainda não havia tirado a cena de Akaashi preocupado da mente.

Ele se perguntava o que acontecia em sua cabeça, tudo o que o deixava inseguro, quaisquer motivos que o incomodavam. Mas Akaashi era distante, quase impossível.

Mas Bokuto? Desistir? São duas palavras que não se encaixam na mesma frase.

Já se passava dás onze da noite quando o grupo finalmente decidiu se separar — E, o resultado do desenho que Kageyama estampou no ante braço era algum tipo de Tramp Stamp.

Visita para a dama, o vagabundo | BokuAkaOnde histórias criam vida. Descubra agora