- 𝑸uinze.

65 10 7
                                    

Bokuto's pov

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Bokuto's pov.

O planeta parece não girar normalmente se meus lábios não estiverem conectados nos dele. Como é bom o beijar. Sentir seu gosto e me destruir nele.

Não sei de que jeito vivi uma vida toda longe de Keiji. Vinte e três anos se passaram bem devagar, sugiro. Se um dia fui paciente com o passar de todos os dias, não sou mais.

Solto o que se parece uma respiração arrastada quando a sensação quente das pontas dos dedos gelados de Akaashi passam por minha nuca, todas suas dez digitais.

Permito que penetre e se afunde na minha pele, porque é isso que procuro cada vez mais, instante por instante.

Suas mãos parecem tão cuidadosas quando se arrastam pela região do topo da minha espinha, como se eu fosse frágil demais para ele. Talvez eu seja, devo ser mesmo muito fraco por me dissolver completamente bem na palma de sua mão.

Não penso como não faço nada para evitar ser vulnerável. É, é assim que me vejo aos olhos dele. Vulnerável.

Ele chupa meu lábio inferior sutilmente, devagar. Pisco uma vez e vejo um par de olhos do tom de verde mais profundo apontando para mim.
Não. Simplesmente não dá para acreditar que exista olhos mais lindos que esses, com a mesma imensidão.

Fiquei nervoso. Ninguém precisa saber disso.

Não coordeno por onde meus dedos estão passando. Sinto seu peito subir e descer através de suas costelas até o caminho para encaixar as mãos em sua cintura.
Ele respira fundo.

Uma das mãos de Akaashi sobe um pouco mais e seus dedos se entrelaçam na parte de trás do meu cabelo, inclinando minha cabeça ligeiramente para cima. As pontas das minhas orelhas queimam e manter a respiração estável é um trabalho complicado.

Analisa tudo em mim que está ao alcance de seu olhar, como tenho impressão de que sempre faz. O que resta de mim é só uma poça.

Não me toca, apenas respira. Respira tão perto da parte de trás da minha orelha. Respira por toda lateral do meu pescoço que todo lado direito do meu corpo parece anestesiado.

Roça os lábios na minha pele, e então beija. Beija meu pescoço de forma tão suave, delicada, sutil. Beija de novo e de novo.

— Eu não gosto do seu silêncio.
A voz dele não se passa de um sussurro e meu coração se manisfesta cada vez mais na minha garganta.

— Acaba comigo.
Respondo e não me arrependo das minhas palavras, nenhuma vez. Nada paga o jeito que Keiji fica reluzente quando expresso um pouquinho do óbvio que ele deveria saber. Como ele é extraordinário sem fazer muito.

Visita para a dama, o vagabundo | BokuAkaOnde histórias criam vida. Descubra agora