Felix e hyunjin namoravam quando o vírus zumbi, se espalhou por toda a cidade acabando com que ambos ficassem separados em meio ao caos. Mas hyunjin em nenhum momento, parou de procurar por seu garoto.
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22 de março de 2023
Abro meus olhos com certa dificuldade, eu sentia uma dor incomoda na barriga então flashbacks do que aconteceu invadem minha mente.
O cara de jaqueta de couro apertava com força, o pescoço de beomgyu corro até ele pulando em suas costas, o cara se vira me empurrando eu estava pronto para acerta-lo com um soco, quando ele foi mais rápido me acertando com sua faca.
- Meu deus!- praticamente grito ao ver hyunjin, dormindo em uma cadeira próximo a cama onde eu estava.
Ele acorda assustado olhando para os lados, então seus olhos caem sobre mim, ele sorri parecendo aliviado.
- Eu morri? Isso aqui é o céu?- ele se senta na beirada da cama, segurando minhas mãos.
- Você não morreu, meu amor você está bem e seguro.
- Como eu vim parar aqui?
Mesmo me lembrando de tudo que aconteceu, eu ainda não estava acreditando que hyunjin estava aqui, vai que eles me deram um remédio muito forte e agora estou alucinando, vendo meu namorado.
- Você não está sonhando ou alucinando.- ele fala parecendo ler meus pensamentos, então ele se aproxima juntando nossos lábios em um selinho singelo.- Viu eu sou bem real, sunshine.
Seguro seu rosto em minhas mãos, ao mesmo tempo que meus olhos se enchem de lágrimas, ele realmente estava ali na minha frente. Meu hyune estava ali, o abraço com força ignorando a dor em meu abdômen.
- Eu pensei que n-nunca mais, fosse ver você, eu tive tanto medo.
- Ei.- ele se afasta limpando minhas lágrimas, com os polegares.- Estamos bem, e agora vamos ficar juntos nada irá nos separar, eu prometo.
- Eu amo você.- falo o abraçando novamente.
- Amo você também.
Ficamos alguns minutos abraçados, enquanto eu ainda chorava, eu estava tão feliz e aliviado por vê-lo que não conseguia parar de chorar.
- Com licença.- um garoto fala entrando no quarto, depois de bater na porta.- Que bom que acordou.
- Lixie, esse é seungmin nosso médico.
Ele parecia muito jovem para ser médico, hyunjin se afasta para que ele possa examinar meu ferimento.
- Na verdade eu estava no segundo ano da faculdade, quando toda essa merda de apocalipse aconteceu. Então eu diria que sou um meio médico, está sentindo muita dor felix?
- Um pouco.
- Vou te dar um anti-inflamatório, infelizmente só temos mais alguns.- seungmin fala a última parte, olhando diretamente para hyunjin.
- Tudo bem.- ele fala olhando para ele.- Vou buscar algo para você comer.- ele beija minha testa antes de deixar o quarto.
Seungmin deixa o comprimido lá, dizendo para eu tomá-lo apenas depois que eu comesse algo, ele deixa o quarto assim que beomgyu passa pela porta.
- Tomando café, ele é os meninos vão sair daqui a pouco.
- Entendi.
- Preciso de contar uma coisa.- beomgyu diz, depois de alguns minutos de silêncio.
- Pode falar.
- Quando nós te encontramos já sabíamos que você era.
- Como assim?
- O hyunjin e nosso líder, junto do bang chan, eles que fizeram esse lugar ser o que é hoje. Mas desde o começo quando eu e o yeon chegamos aqui, hyunjin sempre falou de você para todo mundo, ele saia todos os dias para te procurar, também pedia para nós te procurássemos quando saímos. Tem milhares de desenhos do seu rosto espalhado pelas paredes dessa fazenda.
Quanto mais ele falava, mais eu sentia as lágrimas descerem pelo meu rosto, eu não podia acreditar em tudo que ele havia feito.
- Tá tudo bem?- ele pergunta entrando no quarto, com uma bandeja em mãos.
- Sim.
- Bom vou ir procurar meu namorado.- beomgyu fala sorrindo antes de sair.
- Tem certeza que está, tudo bem?
- Sim meu amor, tudo ótimo beomgyu estava apenas me contando algumas coisas.
Hyunjin coloca a bandeja cheia de coisas em meu colo, sinto minha boca salivar fazia muito tempo, que eu não via tanta comida daquele jeito.
><
Eu já não suportava mais ficar deitado naquela cama, então depois de muito insistir hyunjin me levou para conhecer o acampamento, e beomgyu tinha razão em cada parede que eu olhava, tinha um desenho do meu rosto. Eu não sabia quantas pessoas tinham lá, mas todas me cumprimentavam quando me viam.
- E impressionante o que vocês, fizeram aqui.- falo olhando para os enormes muros.
- Tem um último lugar que quero te mostrar.
Caminhos pelo chão de terra passando pela horta, e seguimos até estar atrás do celeiro onde tinha um pequeno canteiro com girassóis.
- Não acredito.
- Em uma das vezes que sai, encontrei a flor e peguei porque ela me lembra você, eu vinha aqui todos os dias olhar para elas. Isso me fazia ter esperança que um dia, eu te encontraria.
- E encontrou.
Me viro para ele o beijando, como eu havia sentido falta disso, de sentir seus lábios sobre os meus de sentir meu coração acelerar, e minhas pernas ficarem bambas, de tão forte que era meu sentimento por ele.
