Beijos apaixonantes, respirações ofegantes e som da luta por dominio era o único som naquele quarto. As bocas sedentas e as mãos inquietas percorriam sítios inexplorados na tentativa de suprir o desejo crescente do corpo. Era como uma dança em que os corpos de guiavam com o objetivo de chegar ao ápice.
A porta do quarto era fechado e contra ela, a loira empurrava a morena enquanto, lentamente, lhe retirava a blusa escura, apreciando a lingeri preta que vestia. A boca percorreu toda a pele desnuda comurgência e vontade, enquanto que as mãos percorriam a cintura para retirar as calças jeans justas.
A sanidade, há muito esquecida, dava lugar à luxúria do momento, as cores da cidade entravam pela grande janela do quarto e iluminava o espaço sensualmente, como se tudo ali estivesse pronto a testemunhar aquele momento.
Num movimentoo rápido, Carina retomou o controlo e enquanto olhava nos olhos azuis da mais nova, com as mãos apreciava o seu corpo, também apenas em lingerie. O que via, enchia as medidas e fomentava a fome de tê-la só para si.
Na mesma dança de corpos que as levou até ali, ambas chegaram à cama centrada no quarto. Maya olhava ferventemente para a morena em cima de si, enquanto a mesma retirava o próprio soutien preto. O movimento sensual e calmo, como que em slowmotion, fazia a sua pele ferver e a vonta de a provar só crescia.Movida pela ânsia de a ter, abocanhou um dos seios da empresária com luxúria e desejo, levando a sua mão ao outro para acariciá-lo e massajá-lo. O seu corpo estava impossível de controlar, o cheiro de Carina estava impregnado em si e o toque suave mas assertivo da morena fazia-a querer mais.
O som estridente do telefone se fez presente, interrompendo o momento em que Maya se encontrava. Ela piscou os olhos, tentando entender o que estava acontecendo, e rapidamente percebeu que estava deitada em sua cama, a respiração pesada e a pele quente.
O telefone continuava tocando insistente sobre a mesa de cabeceira. Maya esticou o braço, sentindo uma certa frustração por ter sido acordada daquele sonho tão vívido. Ela pegou o telefone e, ao ver o nome na tela, seu coração acelerou. Era a ligação de sua mãe. O que poderia estar acontecendo?
Com uma mistura de apreensão e ansiedade, Maya atendeu a chamada.
"Maya, querida, precisamos conversar," a voz de sua mãe soou do outro lado da linha, preocupada e carregada de emoção.
"Oi, mãe. O que está acontecendo?" Maya perguntou, seu coração batendo mais rápido.
"Seu irmão foi encontrado em Seattle. Ele está no hospital."
Maya sentou-se na cama, deixando a realidade tomar conta de seus pensamentos. Seu irmão, que ela não via há tanto tempo, estava agora em uma situação crítica. As emoções se misturaram dentro dela: preocupação, culpa por não ter estado mais presente em sua vida, mas também um desejo urgente de estar ao lado dele agora.
"Eu estou indo para o hospital imediatamente," Maya disse, sua voz firme e determinada.
Maya desligou o telefone e rapidamente se levantou, vestindo roupas confortáveis e pegando suas chaves.
Enquanto ela saía apressada de seu apartamento, o sonho se fazia presente, fazendo seu coração acelerar, mas ela sabia que agora precisava se focar no irmão. A preocupação pelo bem-estar dele ocupava seus pensamentos, deixando para trás qualquer vestígio do desejo que havia sentido antes.
A caminho do hospital, ela enviou uma mensagem para Andy, explicando a situação e pedindo para ser substituída no turno. A preocupação era evidente em suas palavras, e ela esperava que sua amiga pudesse assumir suas responsabilidades no quartel enquanto ela se concentrava em seu irmão.
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Entre Sombras e Alianças (Fanfic Marina)
Mystery / ThrillerMaya, uma dedicada bombeira em Seattle, cruza caminhos com Carina, uma enigmática mulher que ela resgatou após um incidente no Central Park. À medida que as linhas entre o profissionalismo e a curiosidade pessoal se misturam, Maya se vê envolvida em...