🍭 The Sweet Second Chance 🍭 - AU

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Minhas últimas palavras tinham sido cheias de presunção. Por mais que eu soubesse que não poderia mais ficar com Killian, eu sabia que iria me arrepender se simplesmente desistisse. Depois de me fazer passar por maus bocados, nada era mais justo do que a retribuição do favor.
Eu tinha que seguir em frente, não importava o quão seriam meus próximos dias.
Eu agora tenho que aprender a viver sem um companheiro, e a andar com meus próprios pés.
Fui para o quinto andar, onde ficava o escritório do diretor para dar entrada no processo e voltar para o trabalho de voluntária após minha licença.
Mesmo que eu tivesse sofrido um aborto, eu ainda tinha que voltar ao voluntarismo. Agora que meu suposto esposo me deixou, eu não podia contar com mais ninguém, até poderia contar com os meus pais, mas não quero ser algo dependente e ser voluntária me faz sentir se alguém e finalmente vou poder ir atrás de um emprego na minha área de formação. Eu precisava de dinheiro para sustentar as minhas necessidades.
Assim que entrei no escritório eu dei de cara com Ariel, meu primeiro impulso seria sair correndo de lá, mas respirei fundo, preparei meu psicológico e entrei calmamente.
Ela deu um pequeno sorriso debochado enquanto caminhava para pegar um pouco de água de uma mesa lateral e eu me aproximava.
Fui até o diretor e além de explicar minha situação, também compartilhei meus planos para o futuro. Ele pareceu refletor sobre o assunto por um tempo.

- Então, Emma. Alguns dias atrás, recebemos muitas reclamações sobre você vindo dos pacientes. - O olho incrédula - Eles disseram que você tem uma atitude desagradável e ética questionável. E de acordo com as políticas do hospital, infelizmente teremos que demiti-la do voluntarismo. - Diretor fala

Eu fiquei atordoada ao ouvir o que ele tinha dito, não conseguia dizer uma palavra.
Já tinha muito tempo que eu não vazia voluntarismo aqui. Como tantos pacientes poderiam ter reclamações sobre mim do nada?

- Aqui, pai. Beba um pouco de água. - Ariel fala

Leroy Garcia, o direito do Cedars-Sinai Medical Center, era pai de Ariel. E ele poderia muito bem não ser capaz de separar totalmente sua vida provada da profissional, mas eu esperava que ele tivesse no mínimo alguma integridade. Tudo indica o quão ingênua eu fui.

- Você deveria saber que o hospital tem suas regras e elas devem ser cumpridas por todos. Não podemos abrir uma exceção para você só porque você é filha de uma colega de trabalho, não é mesmo? - Leroy pergunta

Apesar de suas palavras, Leroy realmente parecia estar enfrentando um dilema. Sua filha, por outro lado se encostou na cadeira do pai e esboçou um sorriso sarcástico.

- Entendo. Então é assim que funciona. - Respondo

Me virei lentamente, minhas têmporas começaram a latejar. Mesmo assim, não perdi o pouco que restava da minha dignidade e mantive minha cabeça erguida.
Eu estava indo embora pois não queria ter que lutar pelo voluntarismo. Me recuso a me humilhar na frente de uma das amantes de Killian.
E a cereja do bolo foi quando encontrei Killian parado do lado de fora do escritório do diretor. Parecia que ele já sabia que eu seria demitida. Eu não ficaria surpresa se ele estivesse conspirando com Ariel para fazer isso virar realidade.
Passei por ele como se ele fosse invisível, ignorando-o.
Assim que eu estava prestes a virar o final do corredor alguém alguém segurou o meu braço e me parou.

- Aceite meu conselho, Emma. Se você ainda pretende salvar o pouco que ainda tem por aqui, desapareça sem fazer confusão. Killian é o pai do meu filho. Nós vamos ser uma família, então você deve parar de incomodá-lo tão descaradamente. - Ariel fala

Olhei para baixo e vi aquela mão segurando meu braço, cima unhas pintadas de vermelho brilhante e profundo.
De repente, todas as ações desagradáveis que esses dois adúlteros tinham feito surgiram na minha mente. Tirei sua mão do meu braço com nojo dela.

- Não me teste, Ariel. - Falo

As pessoas que estavam passando por lá ficaram chocados com a cena que estávamos fazendo.
Antes que eu percebesse, Killian tinha se aproximado de Ariel e tirou o cartão do banco do bolso. Ele o segurou, mostrando-o para mim.

- Aqui tem 10mil dólares. Eu lhe darei a senha assim que você assinar o acordo do divórcio e sair de casa. - Killian fala

O bastardo tinha até preparado uma conta bancária para quando despedissem. Ele aparentemente estava se esforçando para planejar tudo.
Eu cerrei os dentes e os encarei, ignorando a existência do cartão. Não havia nenhuma chance de que eu aceitasse aquele dinheiro.

- Enfia esse cartão junto com os 10mil dólares no cu. - Falo
- Emma... - Killian fala

Era ridículo como eu nunca, nem mesmo mesmo vez duvidei de sua lealdade. Provavelmente, eu sou a pessoa mais idiota do mundo.
Mas para minha surpresa, Ariel arrancou o pedaço de plástico da mão de Killian e jogou na minha cara.
Isso definitivamente me pegou desprevenida.
Não consegui me esquivar, e a ponta do cartão acabou arranhando o canto do meu olho. A dor foi enorme e instantânea.
Eu levei minha mão ao meu olho machucado e abaixei minha cabeça para olhar o cartão que agora estava no chão. Por algum motivo, ver aquele pedaço de plástico fez toda minha raiva desaparecer. E uma onda de tristeza tomou conta do meu coração.
Eu sabia por que eles podiam se dar ao luxo de ser tão intransigentes e arrogantes, mesmo diante dos seus próprios erros. Era exatamente como Ariel havia dito antes no banheiro.

Quando Killian me pediu em casamento, eu disse para ele pensar duas vezes na sua decisão. Na época eu estava brigada com o meu pai, pois ele não aceitava o meu relacionamento com o Killian. Mas ele quis se mostrar, dizendo que estava determinado a ter um futuro feliz comigo. Ele disse que sempre estaria ao meu lado. Ele era tão dedicado na época, tão empenhado a se casar comigo. E agora, ele estava se dedicando igualmente para conseguir se divorciar de mim. Ele tinha realmente me emocionado no passado. Mas desta vez, eu estava com o meu coração partido.