Cap. 1 - Possessivo

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Está é Berk, uma pequena ilha no mediterrâneo perdida nas mares, aqui frio quase todos os meses e em uma pequena parcela há chuvas fortes. Você pensar que viver em uma ilha posa ser entediante  mas nos temos uma coisa por aqui, nos temos dragões.

Soluço estava novamente no alto de uma montanha apenas observando todo o espaço ao seu redor, as nuvens quase tão perto de um toque, e a baixo a extensão imensa dos mares, ele queria descobrir tudo o que estava além das águas, tudo o que ele nunca teve acesso antes. E com uma lambida bem na bochecha, ele sai do transe em que estava.

- Ah que nojo banguelaa! passando a mão no rosto para tirar o quilo de baba, o dragão parecia dar risada de seu parceiro humano - Você não é mais criança pra ficar fazendo isso! parecia estar indignado com o ato. 

Banguela se aproximou ainda emitindo algum tipo de risada, e baixou a cabeça até o colo de soluço e deu leves empurradinhas contra sua barriga.

- Há, você é um dragão muito do carente está ouvindo? Enquanto fazia carinho embaixo da cabeça de seu amigo, seu melhor amigo. 

Ao fundo ouviu as assas de outro dragão, e uma voz feminina familiar.

- Então era aqui onde você anda se escondendo por esses dias? Diz Astrid enquanto se senta ao lado de soluço bem perto.

- Me escondendo? acho que você esta exagerando, eu só venho pra cá quando quero pensar um pouco. Disse ainda acariciando banguela que notou que havia fica um pouco tenso com a chegada da loira, claro que no começo eles não se dava muito bem mais agora depois de 3 anos era estranho que ele se comportasse desse jeito. 

- Só para pensar? quase não te vejo na aldeia por esses tempos, não acredito que todo esse tempo era só para pensar. Disse enquanto aproximou-se um pouco mais de soluço. O dragão até a pouco tenso pareceu que deu um leve rosnado para cima da garota, levantou-se e se meteu entre os dois, fazendo Astrid se afastar e cair para atrás voltando a encostando novamente a cabeça em seu colo. 

- Banguela! que coisa feia e mau educada! Soluço deu uma bronca no dragão que não pareceu entender a raiva do pequeno humano.

- Isso ai também esta estranho esse dias soluço! Disse Astrid que já havia levantado com tempestade um pouco mais perto dela e em pose de briga. - Ele anda muito possessivo com você, quase ninguém está conseguindo se aproximar de ti sem o banguela rosnando pros outros ou querendo te arrastar pra longe, seu pai mais ou menos consegue se aproximar, mas outros? nem os dragões consegue se aproximar! Com a voz levemente exasperada soluço percebeu que algo estava realmente errado, não que eles não tenha notado seu amigo querendo brigar até com a sombra ou querendo dormir mais próximo esses tempos.

- É eu sei Astrid, acho que ele só anda muito solitário sabe? o único da espécie, e nos temos um laço especial, ele salvou minha vida e bem eu salvei ele de mim mesmo. Disse em um tom sem graça se levantado, mas a cara da garota não estava bem convencida com a teoria verdadeira.

- Bom deixando esse assunto de lado. Soluço tirou um mapa do bolço que ele mesmo fez ao longo dos anos e apontou  levem do noroeste onde se encontrava o local no mar onde existia uma neblina extensa e grossa bizarra que ninguém entedia a razão.

- Amanhã bem cedo quero ir explorar mais ao fundo desse nevoeiro. Disse convicto

- Você tem certeza disso? sabe que nosso dragões ficaram meio estranhos da ultima vez que tentamos ir além. Astrid parecia preocupada com o desejo do garoto. 

- E é por isso que vamos somente eu o banguela e um barco pequeno. Astrid parecia desacreditada do que eu havia dito. - Você lembra que o único que parecia querer ir em frente e não estava realmente afetado era o banguela Astrid! Vai dar tudo certo, quando foi que eu me meti em um problema que não conseguir resolver? É ele tinha um bom ponto, não havia nada que parasse soluço quando ele colocava algo na cabeça. 

- Tá bom, tá bom mas vê se toma muito cuidado e a qualquer sinal estranho volte o mais rápido que conseguir, está bem? 

- A qualquer perigo, prometo que volto o mais rápido que conseguir, bom vamos voltar para a aldeia, já esta quase na hora do jantar! Astrid parecia concordar com a ideia e como o sol já se punha eles foram ao salão comer.

No salão as coisas estava meio, bem não estavam muito fáceis para soluço. Banguela estava totalmente envolta dele enquanto comia, ninguém conseguia chegar perto além da distância feita pelo dragão, mas mesmo com a tentativa de coloca-lo para fora ou alguma noção de tentar distanciar-se, ele entrava no que podemos chamar de birra draconiana, nunca machucou nenhum ser humano, mas as ameaças eram constantes. Soluço apenas terminou rapidamente de comer e pediu desculpas pelo incomoda a todos e foi para sua casa

Quando chegou com banguela logo atrás não conseguiu conter um sermão super incomodado em como banguela estava agindo estranho esses dias, e é claro que ele se deu conta que possivelmente o dragão nem entendia realmente o que fazia de tão mal se não um extinto de proteção para seu amigo. Deitou na cama de deu um leve suspiro cansado deu um boa noite para banguela antes de dormir.

O dragão ficou apenas encarando enquanto seu humano dormia tranquilamente, não compreendia pq ele estava levando ao que parecia uma espécie de sermão. Ele apenas queria mostrar que soluço era especial, era dele e ninguém podia interferir no relacionamento deles. Mas o dragão se deu conta que havia uma barreia muito grande entre o amor que ele nutria por seu humano e o que ele ganhava em troca. Desejou por instantes que a barreira das espécies fosse quebrada em algum momento, é que pudesse se tornar humano.


O verde em seus olhosOnde histórias criam vida. Descubra agora