Era um dia frio, lá fora chovia e o tempo estava veemente nublado. Dentro de casa, os aquecedores mantinham-se ligados devido a baixa temperatura. Para minha felicidade, hoje era um dos dias nos quais Demi poderia ficar em casa, então, ao que entro na sala, era possível vê-la no sofá, com pijamas e coberta, aninhada a Barry e Luna. Na tela da televisão, rodava, pela milésima vez, "O Iluminado", sendo um de seus filmes favoritos. Chego mais perto, até que notasse minha presença e os olhos enchiam-se, sorrindo largo e preguiçosa. Abre os braços para que eu pudesse abraça-la e assim o faço, deixando que recebesse meu corpo entre o seu e os animais.— Faz muito tempo que acordou? — questiono, roçando meu nariz no seu. A mão direita acariciava sua bochecha. Sua face bordava uma expressão mediana. — E por que não me chamou? Eu poderia ter feito um ótimo café da manhã para nós e seus bolinhos de banana, favoritos.
— Não, meu amor. Você estava tão serena dormindo. Não tive coragem de acorda-la, além de que, também posso fazer meu café. Sua noite de atendimentos fôra cansativa, ainda quis buscar-me no aeroporto.
— Sim, mas não é todo dia que a tenho comigo, em casa. — tomo seus lábios em um beijo calmo, fraco, apenas para senti-la ali, simbolicamente. — Sinto sua falta, babe.
— Também sinto a sua, todos os dias. Não há um minuto no qual eu não pense em você e conto os dias para que possa voltar para casa, para os seus braços... — murmura, escondendo o rosto no vão do meu pescoço. Respira fundo, inalando o cheiro suave do perfume. — Faz idéia do quanto isso me conforta? Amo aquela adrenalina, mas nada se compara a calma que você me traz.
— Eu te amo, muito.
— Também amo você. Promete que não vai desistir de me esperar? Que todos os meus retornos sejam assim. — assinto, segurando sua mão. Entrelaço meu dedo mindinho no dela. Novamente, junto nossos lábios, sentindo-a puxar-me mais para perto. Intensifico o ato, explorando sua boca com a língua. A perna sobe para seu quadril e Demi faz o mesmo, encaixando sua coxa entre as minhas. Minha camisola era erguida á medida que a mão livre percorria minhas curvas, apertando com certa possessividade e saudade. Arfo.
Não demoramos a estarmos nuas no cômodo, sentindo o calor dos aquecedores misturar-se ao calor de nossos corpos e aquilo fervia. Com a movimentação, havíamos "espantado" os cachorros que buscaram seus lugares na casa. Estávamos sozinhas, acompanhadas apenas da saudade, amor e tesão. Uma vontade avassaladora de fundir nossos corpos um no outro, sentindo o peso da mulher, da minha mulher, tomando-me inteiramente para ela.
Entre minhas pernas, Demi mordisca levemente o interior da minha coxa direita, direcionando-se para minha buceta, a qual pincela com a língua, toda a extensão, lento e cuidadosamente. Queria sentir o gosto que tanto almejava, há dias.Levei minhas mãos até os fios curtos, agarrando-me neles e empurrando-a para perto, afundando seu rosto em mim. Tombo a cabeça para trás, gemendo manhosa e entrecortado, pelo fôlego quase escasso. A forma como sua língua deslizava e massageava meu clítoris, levava-me do céu ao inferno. Bennett sabia o jeito certo de deixar-me louca por ela, ansiando por mais, pingando em excitação.
A morena gemia abafado, sentindo o corpo queimar ao ter minhas reações, meu gemido, em alto e bom som. As unhas curtas afundavam em minha pele e meu corpo já encontrava-se parcialmente suado, contorcendo no estofado claro. Quando penetra sua língua em mim, fazendo movimentos repetitivos de um vai e vem, brincando com o piercing lá dentro, usando do polegar para continuar me masturbando, fôra o suficiente para puxar seus cabelos de volta, fazendo-a me olhar. Desesperada.— Amor, me fode, por favor. Eu preciso de você, preciso sentir seus dedos me fodendo fundo. Não me deixe assim...
— Sentiu minha falta, babe? — pergunta, já sabendo a resposta, estando com o rosto rente ao meu e os corpos entrelaçando-se, pairando um sobre o outro. Apoia o peso sobre o cotovelo, ao lado. O dedo do meio ronda a entrada, molhada, ameaçando e recuando. — Acho que isso responde, não é? — penetra somente ao ponto de lambuza-lo com a lubrificação, retirando e o trazendo até os lábios. Chupa enquanto fixava os olhos azuis, tomados por luxúria, nos meus. Um suspiro satisfeito. — Tão gostosa...

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𝙏𝙃𝙀 𝙉𝙄𝙂𝙃𝙏𝙈𝘼𝙍𝙀 - 𝙍𝙃𝙀𝘼 𝙍𝙄𝙋𝙇𝙀𝙔.
Fanfiction𝖤𝗌𝗍𝖾 𝖾́ 𝗎𝗆 𝖼𝗈𝗆𝗉𝗂𝗅𝖺𝖽𝗈 𝖽𝖾 𝗂𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖾𝗌 𝖾 𝗈𝗇𝖾-𝗌𝗁𝗈𝗍𝗌 𝗅𝖾́𝗌𝖻𝗂𝖼𝗈𝗌 𝗌𝗈𝖻𝗋𝖾 𝖺 𝗅𝗎𝗍𝖺𝖽𝗈𝗋𝖺 𝖽𝖺 𝖶𝖶𝖤, 𝖱𝗁𝖾𝖺 𝖱𝗂𝗉𝗅𝖾𝗒. 𝖮 𝗂𝗇𝗍𝗎𝗂𝗍𝗈 𝖾́ 𝗉𝗋𝗈𝗉𝗈𝗋𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝗋 𝖺́ 𝗏𝗈𝖼𝖾̂𝗌 𝖺 𝗆𝖾𝗅𝗁𝗈𝗋 𝖾𝗑...