ela é uma bruxa má.

161 6 0
                                    

⚠️ AVISO ⚠️

Essa fanfic e tudo escrito aqui é de minha autoria, incluindo as histórias que a personagem conta. Apenas me inspirei em algumas partes em alguns doramas, mas ee fora, é tudo de minha autoria. Quando houver algo que não for escrito por mim, darei os devidos créditos e/ou avisarei no início/final do capítulo. Espero que aproveitem e respeitem a fanfic! Em caso de plágio, vou fazer um inferno na vida do sujeito<3

Boa leitura~

____________________________________________

O som dos saltos era ouvido de longe e mesmo que não fosse possível vê-la, pude sentir seu forte perfume vagando pelo restaurante. No meio dos meus pais, observei o comércio de tanta riqueza e beleza, procurando o dono daquele perfume tão encantador que me tirava dos pensamentos, fazendo-me focar apenas nele. Quando de longe foi possível ver a sua imagem: Lizbeth Norami, aquela que, a partir do momento em que os nossos pais concordarem, se tornaria minha noiva. Liz, como tomei a liberdade de chamá-la, aproximou-se da mesa ao lado dos pais, curvando-se ligeiramente antes de se sentar à minha frente, com o pai de um lado e a mãe do outro. Norami ficou quieta, mas soltou uma risada ao ouvir seu pai, um advogado famoso, citar o transtorno de personalidade antissocial que a menina deveria ter. A partir dessa informação, senti-me genuinamente interessado no assunto, inclinando-me o suficiente para ouvir mais o que o Sr. Norami tinha a dizer, e depois descobri que Lizbeth era uma menina nascida na Austrália, embora seus pais fossem japoneses. Quando soube que a menina era escritora de livros infantis de terror, acabei deixando um sorriso estampar em meus lábios, sorriso que logo foi notado por Liz, que olhou nos meus olhos com a sobrancelha arqueada e a boca levemente aberta, como se estivesse intrigada com alguma coisa.

— Anthony, você poderia acompanhar nossa filha para fora para que possamos conversar a sós com os seus pais? — A moça de aparência meiga sorriu para mim, ela era a mãe de Liz e acabei notando que Norami era tão parecida com ela que se eu não soubesse que eram mãe e filha, provavelmente deduziria que eram irmãs.

— Claro, senhorita Norami. — Retribuí aquele sorriso, mas fiquei um pouco tímido ao fazê-lo então o desfiz rapidamente, me levantando e indo até a Norami mais nova, ajudando-a a se levantar da cadeira em que estava. Norami olhou nos meus olhos e percebi que o dela não tinha nenhum brilho, como se não houvesse vida ali. Fiquei surpreso, mas não queria parecer intrusivo, então permaneci quieto, apenas sorrindo suavemente para a garota e seguindo-a para fora do restaurante.

“Você deve ser cristão. — Assim que saímos, Lizbeth apontou, surpreendendo-me com sua voz penetrante e um tanto sedutora. Foi o que analisei sobre ela naquele momento, antes de dar uma boa olhada na autora de cima a baixo. — Você gosta de notar os outros, Anthony? ' Com aqueles olhos sem vida, Lizbeth olhou para mim e respirou fundo, sorrindo cinicamente para mim.

— Bem, eu... eu sou. — respondi, embora um pouco atrapalhado em dizer.

— Espero que você saiba que não sou normal.

— Como? — Eu perguntei enquanto franzia a testa, cruzando os braços enquanto meus olhos estavam colados no rosto da mulher.

— Eu sou maluca. — Ela sorriu.

— Anti-social?

— Eu sou uma bruxa má. — Ela se aproximou com os braços cruzados e eu involuntariamente andei para trás, esbarrando na parede enquanto ela ficava na minha frente, com a cabeça levemente inclinada para cima devido à diferença de altura.

— Uma bruxa?

— Quer ouvir uma história? — Ela perguntou. Naquele momento, eu estava totalmente confuso e em algum momento não me importei com o que viria a seguir, então apenas balancei a cabeça concordando.

Era uma vez, numa floresta densa e sombria, uma bela jovem que vivia num castelo assombrado.

Essa jovem era solitária, não tinha com quem conversar e acabou se sentindo entediada com o passar dos anos.

Um belo dia, a jovem saiu do castelo em busca de amigos, oferecendo riquezas e presentes incríveis, mas todos fugiram dela.

"Bruxa má!" e "Monstro!" Foi isso que eles gritaram.

A jovem ficou furiosa e correu em direção a um campo, prometendo a si mesma que nunca mais falaria com humanos.

Até que, um belo príncipe se aproxima da princesa e lhe oferece maravilhas, prometendo que jamais abandonaria a jovem, independentemente do que acontecesse.

A jovem hesitou e o ignorou, mas o belo príncipe continuou insistindo, até que num dia ensolarado ela parou e lhe perguntou: Mesmo depois de ver isso?

A princesa disse e atrás dela apareceu um monstro horrível, assustando o menino que fugiu como todos os outros.

Ela estava sozinha e entediada de novo, quando aquele monstro agarrou seu ombro e disse: você nunca vai encontrar seu príncipe encantado, entendeu?

Sim, pai.

A jovem responde.

Fiquei ainda mais confuso e aquela sensação de confusão cresceu ainda mais quando a garota riu. Naquele momento concordei que ela era uma completa maluca, mas permaneci em silêncio enquanto ela dava alguns passos para trás com os braços cruzados, virando-se para olhar a vista em frente ao restaurante. Cocei a nuca, aproximando-me lentamente da autora, embora ainda claramente confuso, tentando descobrir do que se tratava toda aquela coisa de bruxa e monstro. Quando percebi: ela era a bruxa.

— Você é, sem dúvida, extremamente maluca. — apontei cruzando os braços enquanto observava o mesmo lugar que ela, mas logo ela olhou para meu rosto com aquele sorriso estranho no rosto.

— Eu avisei. — Ela riu.

Depois disso, ficamos em completo silêncio até que nossos pais finalmente saíram pela porta do restaurante, encerrando a conversa que tiveram lá dentro e colocando a garota na minha frente. Novamente, ela parecia sem vida, como se seus pais sugassem toda a sua energia. Me senti estranho olhando nos olhos dela, eles estavam sem vida mas me hipnotizavam, me senti atraído por aquela garota maluca e ela pareceu perceber isso, sorrindo cinicamente em minha direção. Travei minha mandíbula, estendendo a mão como me ensinaram, e beijei a mão de Liz, engolindo toda a saliva da minha boca enquanto sentia meu corpo tremer.

— Anthony, a partir de hoje, seremos seus sogros. — Quando isso foi dito pelo pai de Lizbeth, os olhos da autora se arregalaram, como se ela não estivesse esperando por isso. Ela olhou para meus pais e depois para mim, um sorriso suave aparecendo no canto dos lábios e depois fazendo uma reverência novamente.

— Vejo você em breve, futuro marido. — Liz diz, sorrindo amplamente em minha direção e por algum motivo, senti que ela estava irritada com a situação, mas apenas sorri de volta para a autora, que se afastou com seus pais.

Antissocial - Christian Anthony.Onde histórias criam vida. Descubra agora