Any Gabrielly estava prestes a se casar com um empresário rico e sucedido. No dia que era pra ser o mais feliz de sua vida, se transforma no pior quando ela é abandonada no altar e seu noivo foge com a amante em sua frente.
Enquanto voltava pra cas...
- Como está indo o trabalho, querido? - minha mãe me pergunta sorrindo e tiro meus olhos de meu prato para a encarar e a responder.
- Está indo bem, Dylan, um arquiteto ainda meio novato no ramo, mostrou seu projeto na reunião hoje. - a loira mais velha assente. - Vamos fazer uma balada.
- Ora porque uma balada? - meu pai questiona e o olho.
- Porque é um ótimo projeto, é oque mais gera lucro hoje em dia e oque muitos jovens procuram para curtir. - digo para ele que assente se dando por vencido.
- Eu gostei da ideia. - Joalin diz e sorrio em sua direção. - Uma balada é o lugar em que podemos relaxar, depois de um grande dia de faculdade ou o trabalho.
- Eu concordo plenamente, por isso que fechei esse negócio. - digo com um sorriso orgulhoso de mim mesmo e de Dylan também.
O garoto é um verdadeiro gênio, preciso admitir. Depois desse jantar, me despeço de meus pais e Joalin, após eu terminar de jantar e cumprimento Priscila, Sílvio e Any que comiam na cozinha e vou para o meu quarto. Nele, tomo um banho relaxante e quando o termino, vou até o closet de meu quarto e coloco uma calça de moletom e um moletom que é conjunto da calça, ambos de cor cinza e me deito em minha cama, onde fico olhando para o teto e pensando.
Pensando em tudo que aconteceu e está acontecendo. Pensei na empresa, meu futuro, meus pais e irmã, e sendo o principal de meus pensamentos, ela. Any Gabrielly sempre está presente nos meus pensamentos e oque Noah me falou hoje na empresa, circulou na minha cabeça durante o dia inteiro. Sou despertado de meus pensamentos sobre ela, com uma batida na porta e peço para a pessoa entrar, com uma grande esperança de ser ela, mas quem abre a porta é minha irmã e sorrio pra mesma que retribue. Ela fecha a porta e se senta na ponta de minha cama e me sento ao seu lado.
- Te achei um pouco distante hoje no jantar, tá tudo bem? - ela pergunta e assinto e sorrio fraco.
- Sim, só tô um pouco cansado, hoje o dia foi cheio e recebi uma visita, um tanto, quanto desagradável. - digo e ela assente.
- Deixa eu adivinhar. - diz revirando os olhos e rio. - Ema Wattson. - diz com uma voz fina a imitando e não deixo de rir, ela faz o mesmo.
- A própria. - reviro os olhos. - E como eu estava com Noah, já fui a cortando logo e mandei ela ir embora. - ela rir.
- Bem feito, não sei como ela tenta ainda. - concordo com a cabeça. - Ainda bem que você nunca ficou com ela.
- Nunca que eu ficaria com alguém como ela. - digo fazendo o sinal da cruz e ela rir.
- Sim, até porque como cunhada, eu prefiro a Any.
- Até você com essa história? - pergunto a olhando indignado.
- Sim? - como se fosse óbvio. - Tá na cara que vocês se gostam ou que você gosta dela. Não adianta negar.
- Eu, eu realmente não sei oque sinto por ela. - desabafo e a loira me olha supresa.
- Você gosta dela e precisa se declarar. - ela afirma confiante.
- Eu não sei, vai que ela não gosta de mim? - ela segura minha mão.
- Ela gosta, tá na cara que vocês dois se gostam, só não sabem como confessar um para o outro, mas se gostam. - diz e faz um carinho em minha mão.
- Senti falta desses nossos momentos. Percebeu que conseguimos falar várias coisas, sem você dizer que precisa ir fazer alguma coisa para a faculdade ou dormir cedo porque precisava ir pra faculdade?
- Eu preciso te falar uma coisa. - ela diz e a olho, ela mordia o lábio inferior e isso era sinal de que estava com medo de me confessar algo. Apertei sua mão na minha em sinal para ela dizer oque quer que seja que quer dizer pra mim. - Eu sai da faculdade. - arregalho os olhos. - Já faz algum tempo, duas semanas pra ser exata e tô com medo da reação do papai e da mamãe. Você sabe do meu sonho de ser modelo, né? - assinto. - Eu vi o anúncio de uma agência nova por aqui e me candidatei como uma das novas modelos e então entraram em contato comigo dizendo que eu consegui e desde então eu tô trabalhando lá.
- Nossa, eu tô muito feliz por você, de verdade. - ela sorri agradecida. - Mas tô confuso ainda. - rio. - Mas é incrível que um de nós teve coragem pra correr atrás de seu próprio sonho e não dos nossos pais. Tô muito orgulhoso de você maninha. - a abraço. - Mas me conta, você contou pra alguém além de mim?
- Não, você é o primeiro e pretendo contar pra Any também, ela se tornou uma ótima amiga. - diz e sorrio.
- Tô muito feliz com isso. De verdade. - digo e logo completo.
- Obrigada! Eu te amo, Josh. - sinto meus olhos marejados e vejo que os dela também estão. - Te amo, muito.
- Eu também te amo, muito, muito, muito. - mumurro enquanto a abraço e rimos quando caímos na cama.
E é tão bom voltar aos momentos que sempre tivemos juntos. Estava com saudades da minha irmã.
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