capitulo 01.

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"Os problemas continuarão lá
quando voltarmos para casa."
Damon Salvatore — The Vampire Diares.

"Damon Salvatore — The Vampire Diares

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Salem, Massachusetts.
28 de setembro, dias atuais.

Com as mãos, aperto o volante a minha frente, os nós de meus dedos ficando brancos com a medida da força que estou usando, acelerando cada vez mais o carro, não querendo de forma alguma que o carro rival atrás de mim, me alcance.

Olho pelo retrovisor, vendo a ferrari branca quase me alçando, e bufo uma risada, desacreditado, mas facilmente dou um giro de 360° graus, impedindo que aquele motorista mesquinho se igualasse a mim.

Me mantenho com 100% de atenção no retrovisor por mais alguns segundos, me certificando de que tomei uma distância segura do louco que corria atrás de mim, balanço a cabeça negativamente, mais uma vez surpreso com a audácia e coragem daquele cara.

Acelerando em uma curva, em formato de U, daquela pista escondida pelas profundezas daquela cidade furrebe. Não vendo mais o cara atrás de mim, dou uma risada brincalhona, gostando demais daquilo, sabendo que todos estavam apostando em mim.

A estrada de terra daria em uma avenida logo logo, e essa era a melhor parte, porque para entrar nela dessa vez tinha que fazer uma curva fechada, que não era para amadores. Quando a estrada de terra finalmente chegou ao fim, eu acelerei trocando de marcha e girando o volante por inteiro, sentindo o carro deslizar de lado e os pneus cantarem. A curva tinha sido perfeita.

Abaixo os vidros do carro, sentindo na mesma hora a brisa fresca da ventania pela alta velocidade que eu corria, sentindo a adrenalina entre minhas veias, louco; aquilo era louco, me fazia me sentir vivo. Passo na frente de alguns carros que estavam em uma das pistas centrais da cidade, eles nunca duvidavam de nada, deveriam pensar que eram uns malucos em alta velocidade, bem; Era mais ou menos isso.

Mesmo desejando a morte várias e várias vezes, as corridas eram a porra da minha vida, e eu era o melhor; e fazia questão de que todos tivessem medo de ir contra mim, com a certeza de que esse cara a distâncias de mim, estava se cagando por estar perdendo por Bryan Collins.

Ele que achou que poderia ganhar; avisado foi né? várias vezes.

Mas era impagável vê a cara deles no final, quando eu já estava esperando na linha de chegada. Piso no acelerador com toda a força, fazendo a última curva, que retomava a estrada de terra escondida da avenida, que levaria os corredores de volta a corrida e linha de chegada, que enxerguei a alguns poucos quilômetros a frente, as pessoas gritavam freneticamente por lá, podia ouvir música alta estrondosas pelas caixas de som, meu nome sendo gritado por vários, sei que torciam para mim.

Sem nenhum esforço, ultrapasso a linha de chegada, curvando e rodando o carro pelo volante, mudando de marcha e trocando de pé ao pisar no freio. Recostando a cabeça no banco do carro, fechando os olhos, feliz; era a sensação do caralho.

𝖻𝗈𝗋𝗇 𝗍𝗈 𝖽𝗂𝖾.Onde histórias criam vida. Descubra agora