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gatilhos: nenhum"Estranho seria se eu não me apaixonasse por você."
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Já faziam pouco mais de duas semanas de sua estranha amizade com Michael Langdon, e da sua temporária estadia na casa dos assassinatos.
Esse na verdade não era o objetivo inicial, mas o seu grupo de amigos realmente queria dar uma passada e conferir como o diabo estava, aquela casa era realmente assombrada.
Mas enquanto eles se entretiam com cada coisa horrenda que encontravam naquele pedaço de lixo, você encontrou um menino peculiar, o qual você puxou assunto, ele não parecia normal, certamente não queria que seu grupo permanecesse na casa.
Apesar de você ter ido embora da casa, deu a ele seu número de celular, por ver que na casa havia sim um telefone sem fio.
-"Olha, agora eu tô sem dinheiro, mas assim que eu receber eu compro pra você um celular pra gente poder conversar melhor, eu não uso aquele dinheiro pra nada, geralmente minha mãe que pega."
-"Por que você deixaria sua mãe pegar o seu dinheiro?"
-"Ah, sabe como é, ela só pega."
-"Na verdade eu não sei como é."
-"Como? Sua mãe não te enche o saco? A minha fica na minha cabeça toda hora!"
-"Eu não tenho mãe, eu tinha vó mas ela morreu, aí eu vim morar nessa casa com espíritos, o Ben me ajuda."
-"Ah tá, sinto muito por você, eu tô aqui se você precisar, mas você sabe que não tem espíritos de verdade aqui né?"
-"Tem sim, vem comigo."
Você segue ele enquanto segurava suas risadas, sua família brasileira era fortemente católica, apesar de você não seguir a doutrina, tinha sim algumas crenças, que era bem específica em não acreditar em fantasmas.
-"Tá, mas você tem certeza disso, Michael? As vezes as pessoas vêem coisas."
-"Eu não estudei mas eu não sou tonto, eu converso com os fantasmas."
-"Ué, por que você não estuda?"
-"Porque não."
Sua boca se abriu em um "O" perfeito quando você viu uma mulher com o rosto cortado em seu lado, andando como se estivesse viva.
-"AQUILO... O QUE ERA AQUILO?"
-"Ué, um fantasma, eu te falei."
-"E TEM MAIS DESSES?"
-"Eu acho que tem 36."
-"Ai meu deus..."
-"Relaxa."
Você seguiu ao quarto que Michael te levava e viu um homem se masturbando na janela enquanto chorava, olhou para seu amigo com um rosto certamente confuso, ele apenas de encara com um sorriso mínimo e sincero.
E sim, por mais que seja um momento estranho, a partir desse dia, uma amizade muito importante começou a ser formada.
Tanto que no meio de seus problemas familiares, o que você conseguiu de apoio de Michael, parecia único.
Mas não era essa a única novidade que havia, você descobriu em si, certas habilidades, conseguia ouvir os pensamentos dos outros fantasmas, e recentemente, com ajuda de Langdon, conseguiu mover, bem, quebrar um copo.
Sua vida parecia estar melhorando cada vez mais, tinha até mesmo um psiquiatra, Ben, o punheiteiro chorão.
Se mudou para casa assim que sua mãe, no meio de uma briga, te ameaçou com uma faca, estava cansada disso, pegou seus discos, roupas, instrumentos, tudo que há de coisa, chamou um táxi e foi embora para os braços de Michael.
Enquanto você contava tudo, o loiro apenas te abraçava e te confortava, sem nem mesmo saber como fazer isso, era muito grata por ter ele na sua vida.
Recentemente, anda tentando apresentar coisas brasileiras para Michael Langdon, como brigadeiro, tapioca, humor, filmes, mas principalmente a música era o que te encantava de mais, trouxe todos os seus cds consigo, além do Spotify crackeado que você usava.
-"Você nunca ouviu falar de Titãs?"
-"Hmn... Não? Não sei porque você tá tão brava com isso, nem celular eu tinha!"
-"Mas agora você tem! E Skank? você conhece?"
-"Não..."
-"Meu deus! Nando Reis?"
-"Não né."
-"Ah mas eu vou te mostrar, A-GO-RA!"
Pegou seu celular de cima da mesa e começou a procurar a música específica que você queria coloca-lo para ouvir, All Star.
-"Ouve essa! Essa música é literalmente o motivo de eu ter te comprado um All Star azul!"
"Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias mas a Terra avisto em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário"-"Ele tá falando o que?"
-"Sobre alguém muito apaixonado."
"Estranho é gostar tanto do seu All Star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
satisfeito sorri, quando chego ali
E entro no elevador aperto o 12, que é o seu andar,
não vejo a hora de te reencontrar
continuar aquela conversa,
que não terminamos ontem, ficou pra hoje.Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu All star azul combina com o meu, preto, de cano alto
Se o homem já pisou na Lua, como eu ainda não tenho seu endereço
O tom que eu canto as minhas músicas na tua voz parece exatoEstranho é gostar tanto do seu All Star azul,
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras,
satisfeito sorri, quando chego ali
E entro no elevador aperto o 12, que é o seu andar,
não vejo a hora de te reencontrar
continuar aquela conversa,
que não terminamos ontem, ficou nas laranjeiras
satisfeito sorri, quando chego ali
e entro no elevador aperto o 12, que é o seu andar,
não vejo a hora de te reencontrar
e continuar aquela conversa,
que não terminamos ontem, ficou pra hoje."-"Eu não entendi nada que a música disse, mas é legal."
-"Na música conta a história de duas pessoas que se gostam muito, e o Nando Reis, que fez essa música, escreveu pra Cássia Eller, que era muuito amiga dele, e ele usava um All Star preto e ela usava um All Star azul, por isso o nome da música."
-"Mas então eu deveria usar o preto, porque eu que sou o homem, e você o azul."
-"É verdade, a gente pode trocar então."
-"Seu pé é pequeno e não cabe no meu tênis, nem o seu cabe em mim."
-"Pois é..."
Você olhou profundamente naqueles olhos azuis dele e sentiu até borboletas por alguns momentos, com seus rostos se aproximando, o que você tratou de fazer foi fechar a porta com seus poderes e beijou ele apaixonadamente.
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oie gnt voltei do meu surto agora. com o sr michael langdon vulgo carinha de anjo
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theater of pain - imagines diversos
Fanficimagines de rockstars ou diversos ... obs: todo o capitúlo tem um nome de uma música, seriam as quais eu ouvi escrevendo, que usei como referencia.