-ᴀ ᴄᴀɴᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴏs sᴇᴜs ᴏʟʜᴏs-

ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ¹°

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"Nunca desista, mesmo quando tudo parecer desabar sobre seus ombros."

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Num dia de sexta-feira, o som de batidas forte na porta do apartamento, dava para ser ouvido por todo o prédio, fazendo outros inquilinos sair de suas moradias para saber o por que do alvoroço. Mas ao verem do que se tratava entraram novamente, já cansados da mesma coisa todo dia.

-MIYA ATSUMU! EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ AI DENTRO!_ Uma mulher dos cabelos grisalhos, um pouco acima do peso e da Idade já avançada, batia na porta á cerca de 10 minutos, gritando pelo morador._ MIYA! ABRA ESSA PORTA!

Já do outro lado da porta, o chamado estava recolhendo suas coisas rapidamente, colocando tudo oque podia dentro da sua mochila que já estava transbordando.

No processo da correria acabou por tropeçar em uma das garrafas de cerveja vazia do cômodo e caiu de cara na porta do quarto assustando quem estava fora.

-(Fudeu amigos e amigas!)_ Pensou sozinho levantando e pegando a mochila, segurando seu maço de cigarro e seu caderno abaixo do ombro pulando a janela, caindo na varanda da casa do vizinho abaixo.

-EI QUEM É VOC- Miya? Bom dia! Fugindo denovo da Dona Clara?!_ Um idoso que estava na cadeira de balanço olhou para o invasor que riu se aproximando do senhor dando um beijo na testa._ Você sabe que se ela quisesse ja teria o expulsado direito né?!

-Sim! Kakaka Bom dia Avô, como está o senhor?_ Atsu cumprimentou Antônio que depois de dizer que estava bem, apontou para a mesa onde havia café pronto e umas torradas já no prato_ Pra mim? Obrigado vô! Agora tenho que ir antes que ela chegue aqui.

E falando nela, já dava para se ouvir os gritos da mulher descendo as escadas em direção a casa do senhor.

-MIYAAAAA!!

-Eita! Vou mete o pé porque o diabo ta querendo meu c-ai!_O mesmo para de fala quando é acertado na cabeça pela bengala do senhor que o olhava com negação.

Sem mais dizer nada, Atsumu novamente saiu correndo daquele prédio. Era assim quase todos os meses. A mesma correria, os mesmos gritos e a mesma conversa. Essa era a quase vida de Miya Atsumu.

Quem é esse cara que agora corria pelas escadas daquele prédio meio acabado? Bom irei o apresentar.

Esse é Miya Atsumu, o protagonista dessa história. Ele tem 29 anos e está desempregado, quase virando mendigo e com falta de criatividade para criar suas artes. Sim! Artes! Ele deis de pequeno gostou de pintar e criar coisas que envolvam um pincel e uma tinta. Isso sempre foi sua paixão.

Chegou a pintar seu próprios painéis e tudo mais. Chegou até mesmo vender elas, mas somente até ai. Deis de então sempre esteve procurando algo especial para desenhar. Mas até então, não achará nada referente a isso.

Já longe do prédio, Miya estava a ir visitar seu irmão. Fazia tempo que não ia o visitar. Também não sentia vontade. Pegando um ônibus logo desceu no ponto que queria podendo aproveitar e pegar umas flores que achou no caminho do cemitério.

Subindo á ladeira podia já se vê as cruzes em cima dos túmulos do que se foram. Atsumu respirou fundo e caminhou em direção ao seu destino.

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