cap 28❤️

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                Danilo narrando.

Porra! Minha cabeça tá doendo pra caralho,porque caralho minha garganta tá tão seca?

Abro os olhos,vendo o cabelo da Ludmila jogado encima do meu braço. Porra,meu braço tá dormente pra caralho.

Tento tirar o braço pra levantar. Tento me lembrar o que aconteceu. Só então lembro da briga com a Ludmila,das quatro fileira de pó e da Heroína. Porra me droguei pra caralho. Fiquei doidão. Se eu tivesse uma overdose,minha dama ia ficar viúvo mais cedo.

   Porra a Ludmila me deixa louco de raiva. Pra não bater nela. Eu vou fumar,pra esquecer o bagulho. Não foi fácil mandar a Karina da um pau na Lud. Mas caralho eu sou a porra de um dono de um morro,tenho que botar moral,se não vou ficar taxado de frouxo e todo mundo vai querer fazer o mermo.

Num sinto nada pela Karina,e mesmo se sentisse sou fiel. Ludmila tinha que entender que eu amo ela demais. Só não posso deixar ela fazer acontecer e não fazer nada. É difícil demais ter essa vida.

    Tomo um banho,boto uma bermuda azul,uma corrente prata meu boné preto Aba reta.

Quando volto pro quarto Ludmila já tá acordado.

D3: já acordou?

Lud: Claro! Quem tava drogado aqui não era eu.___ enfio o dedo no cabelo.

D3: Porra! É difícil falar com tu na boa?

Lud: só tô falando meu amor,___ fico procurando um sarcasmo na Voz dela mas não tem.

D3: Vou descer pra tomar café. preciso resolver uns bagulho lá na boca.

Lud: Danilo! A gente precisa conversar sobre ontem,mano,tu não pode se entupir de drogas assim.

D3: mano nem vem. Tu é muito pilha,como tu quer que eu desconte minha raiva.____ Ela suspira enfiando o dedo no cabelo.

Lud: Qualquer coisa que não envolva drogas. Você pode morrer, tá ciente disso? Isso é porque não viu sua situação.

D3: se eu não pelo menos cheirar quem paga é tu mermo,tu quer?

Lud: Claro que não, não sou saco de pancadas de ninguém.___ suspiro me aproximando dela.

D3: Lud,o bagulho não é simples,eu tenho que fumar porra,já sou dependente.

Lud: então eu não posso ficar com tu, você vai se afundar Danilo. Você sabe onde isso leva.

D3: Eu sei me controlar.

Lud: NÃO DÁ PRA CONTROLAR,E VOCÊ SABE DISSO___ Ela grita no meu ouvido. Mano,ela tira minha paciência em segundos .

D3: Tá gritano porque mano?___ ela apoia o cotovelo no joelho enfiando o dedo no cabelo.

Lud: Danilo,tudo bem tu fumar um baseado,mas  pó e heroína já é muito.

D3: Num é simples assim Lud...

Lud: É simples,só precisa ter força de vontade.

D3: Boto fé,vou fazer esse esforço pá tu. Mas tu também vai deixar de ser encrenca.

Lud: Já deixei.___ ela entrou no banheiro.

    Fiquei mó cota esperando Ludmila sair do banheiro. Até essa demora me dá vontade de cheirar uma carreira. Mas boto fé que minha dama é mais importante.

D3: bora mina___ falo assim que ela aparece.

Lud: bora. ___ senti que ela queria perguntar porque eu já não fui,só pela expressão,mas ela se segurou legal.

      Um monte de Zé ruela na minha sala,L7 arruma uma fileira na mesa e puxa,porra que vontade do caralho.

D3: Que zona é essa aqui na minha sala parceiro,tá virando boca é? E eu não sabia?.

L7: chefe,tamo pilhado,tamo mó cota esperando. O informante mandou o papo que o ....___ LK interrompe ele quando entra gritandom

LK: O DENDÊ TA INVADINDO PORRA.

D3: Filho da puta. BORA GERAL MANO,PEGA TUAS ARMAS E DESCE. Entra pro cofre minha dama,não abre essa porra,até ouvir minha voz. Se não for a minha,só abre se tiver certeza que é seguro. te amo.

Qualquer confronto pode ser o último pra qualquer um de nós,por isso que se despedir da minha dama é uma prioridade.

Minha irmã entra desesperada ao lado do menor. Ela corre e me abraça.

Clara: Danilo.___ mexo no cabelo dela. Isso é maior foda pra nós, principalmente pra ela. Perdemos nossos pais num tiroteio. Eu tinha dezesseis anos e tive que assumir o morro.

D3:Vai dá certo.

Lud: Danilo! Cuidado,volta pra mim__ me dá um beijo.

Ela me solta indo até o LK, procuro minha arma e as munição. Os Tiro já soa perto,tenho que descer pra ele não chegar perto.

Lud: cuidado,te amo____ ela abraça ele bem forte.

D3: Bora mano, tão perto. Rose, Ludmila e clara,pro cofre, agiliza.

      Mano o dendê tá em peso,os nossos aliado nem aqui num tá.

Já começamos a esconder atrás da parede e meter tiro,era bala pra todo lado.

Lk: Vou por trás,pelo beco.

D3: Cuidado aí irmão.

Lk: Fé. Tu também, cuidado.

D3: Fé__lk é mó importante pra mim,desde quando ele chegou eu já sabia que era parceria. A irmã dele é o amor da minha vida. de forma nenhuma quero ele ferido.

Os moleque me cobrindo e pipoco Rolando.

Minha atenção vai pro radim.

Nois tá aqui na entrada, derrubamos todos,tamo subindo.

Clebim! Reforço,os aliados chegou,agora o bagulho vai pegar fogo.

Quando os verme foi chegando nois metia bala. Era aonde acertava. Mesmo Mirando na cabeça.

D3 É pra rodar todo mundo,não quero nenhum vivo tá ligado?

Eu já tava vendo LK de novo. Tinha alguns dos nossos no chão. morreu lutando pela nossa favela.

Tiro meu aba reta jogando na cara do Diguinho,vapor do caralho esse,fiel demais.

O último cara o LK derrubou. Ele veio andando limpando o cano da arma. Logo os moleque aproximou.

O estrondo do tiro me Assustou. Logo tec Tec, mostrando que não tinha mais bala. Oque me assustou bem mais pra caralho,foi ver o LK cair de joelho.

D3: LK PORRA. CHAMA O MÉDICO CARALHO. PROS DOIS,ESSE VERME TAMBÉM TEM QUE VIVER. BORA PORRA. LK? LK CARALHO. NÃO DORME FILHO DA PUTA.___ boto minha camisa pra parar o sangue.

Lk: Minha irmã, a Lud. Cuida dela,minha mulher,meu filho. Promete D3.

D3: Tu vai cuidar da tua família irmão____ ele tosse.

Lk: Promete porra___ o povo do posto chegou,vai dá certo,já tão acostumado com isso.

D3: Eu prometo, palavra de Danilo Figueiredo neto.____ porra mano, e agora menor?

Gzin: E O INFORMANTE DO CARALHO?

Tô sem saco pra aguentar esse mala gritando.

L7: Quando fui falar com D3 do informante já tava invadindo. Ele Avisou na hora.

Gzin: Porra menor.

Menor: A dona encrenca parceiro,vai ficar mal.

D3: O LK é forte,ele vai sair dessa. Limpeza geral. Anuncia nas ruas avião, nenhum morador na rua até segunda ordem.

Porra minha Dama. O LK vey.

Cont....

A encrenca do morro Onde histórias criam vida. Descubra agora