Capítulo 5

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Alex bateu à porta do chalé com um buquê de flores silvestres na mão

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Alex bateu à porta do chalé com um buquê de flores silvestres na mão. Chegara até a escrever um cartão para ela, incluindo um poema que encontrara em francês sobre uma linda mulher. Queria tornar as flores mais especiais, mais pessoais. Se havia uma mulher que merecia ser paparicada, era Nina.

Aquele instante durante a massagem, quando ela comentou como raramente era tocada, fora um sério toque de despertar para todas as coisas que ela vinha perdendo na vida, inclusive os mais simples... toques. Alex testemunhara em primeira mão o quanto ela dava duro pelo filho, como reestruturara a vida toda para ser a sua mais feroz protetora e defensora.

Alex ardia de vontade de tornar-lhe a vida mais fácil. Ao mesmo tempo, após a rejeição de Johanna, tudo isso o deixava nervoso. E, agora, com Nina, significava muito mais que as coisas dessem certo. Queria acertar isso, inclusive com a história do poema em francês.

A porta abriu-se e ele chegou a ficar sem fôlego, como se houvesse acabado de ser atirado de cima de um touro.

– Você está... linda.

Ele fitou os cachos, presos em um coque frouxo no topo da cabeça, um cacho descendo pela sua face. Estava usando um vestido preto e simples que ia até o topo dos joelhos. Reconheceu a corrente de ouro da joalheria do rancho. Sentiu o coração bater mais forte, ao se dar conta de que ela se dera o trabalho extra de se preparar para o jantar deles.

– Nada muito chique. Eu não fiz as malas pensando em um cruzeiro.

– Se isto é simples, não sei como o meu coração vai aguentar mais.

– Deixe de exageros. – Ela riu, tomando as flores de suas mãos e enterrando o rosto no buquê. – Obrigada, são lindas. Vou colocá-las na água e calçar os sapatos. Lamento ainda não estar pronta, mas você chegou cedo.

– Cheguei mais cedo para lhe apresentar a babá – disse ele, quando ela seguiu para a cozinha, seu olhar acompanhando-lhe o oscilar das curvas. – Ela deve chegar em mais um minuto. Achei melhor trazê-la para passar algum tempo com Cody, para o caso de ele acordar enquanto você estivesse fora.

Após olhar pela janela, para ver se a babá não estava chegando, ele sentou-se ao lado de Cody, ao redor da mesa da cozinha, onde o menino estava desenhando, usando um programa do iPad. Seus dedinhos voavam sobre a tela, traçando linhas e preenchendo os espaços com cores diferentes. Sua concentração era tão intensa, que apenas os dedos ágeis se moviam em todo o corpinho.

– Foi muita consideração sua – disse Nina, ao encher um vaso de água na pia. – Obrigada. Eu pretendia falar com ela, é claro, mas Cody poder conhecê-la é ainda melhor. Ela é uma das monitoras do acampamento?

Alex voltou a olhar através da janela, e ficou de pé para ir abrir a porta.

– Na verdade, eu trouxe a melhor babá que eu conheço. Aquela em quem mais confio. – Ele abriu a porta e fez sinal para que a visitante entrasse. – Esta é minha irmã, Amie.

A Woman's Heart - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora