Nina Lowery não compreendia a loucura das mulheres por cowboys!
Ainda bem que vivia no Texas. Todos os cowboys prepotentes que conhecia tornavam mais fácil resistir à tentação de se apaixonar por qualquer homem após o seu casamento ter ido pelos are...
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O coração de Nina veio à boca. Sentiu o cavalo encolher-se debaixo dela,quase que imitando a cascavel. Com uma explosão dos músculos, Zircon empinou. Com as orelhas jogadas para trás, o baio balançou as patas no ar.
Alex passou um dos braços ao redor dela, para mantê-la no lugar, e segurou as rédeas com a mão livre.
Ele deu uma espécie de comando para Zircon, mas em meio ao pânico, Nina não conseguiu entender o quê. Ela ia morrer. Cairia do cavalo e quebraria o pescoço. Seu filho ficaria órfão. Saíra da sua zona de conforto, e iria pagar por isso. Um grito concentrou-se em sua garganta.
Cerrou apertadamente os olhos em uma tentativa de lutar contra a vertigem, cada músculo do seu corpo retesando-se. Agarrou com força a crina do cavalo. Os cascos de Zircon se chocaram contra o chão, atirando-a para frente e desequilibrando-a. Tentou se agarrar ao pescoço do animal, mas mal teve tempo de respirar antes que o cavalo arrancasse em disparada. Nina foi atirada para trás, de encontro à parede maciça do peitoral de Alex, expulsando o ar de seus pulmões.
– Alex! – Conseguiu exclamar.
– Fique calma – ecoou a voz dele junto à sua orelha. – Segure-se e não se esqueça de respirar.
Cada vez mais rápido, o cavalo galopou ao longo da trilha, depois fora dela. Correram pelo campo aberto, na direção do riacho. O vento chicoteava-lhe o cabelo, mas ela não fora atirada no chão. Não estava morta ou com o pescoço quebrado. Ainda não.
Alex a estava apertando firmemente de encontro ao peito, e o coração dela batia tão rápido quanto o cavalo corria.
– Está tudo bem, Nina. Eu estou no controle. Você está bem. Zircon vai correr até cansar. Só precisamos ficar na sela.
Ela o escutou, e, lentamente, começou a acreditar nele. O cavalo chegou à beira do riacho. Instintivamente, Nina agarrou-se com mais força à crina do animal. Zircon voou por sobre o riacho, aterrissando suavemente na outra margem. O martelar de cascos vibrou pelo corpo dela, enquanto Zircon agilmente galopava ao redor de enormes carvalhos. Aproximaram-se de outra clareira. Alex pegou as rédeas e puxou a cabeça do cavalo para a direita. Nina observou o nervosismo nos olhos de Zircon se suavizar. Alex manteve as rédeas puxadas, fazendo com que o cavalo andasse em círculos cada vez menores e mais lentos. Por fim, o animal parou, bufando e batendo a pata no chão.
Alex deslizou de cima da sela e a ergueu, rapidamente depositando-a na grama antes de ajoelhar-se ao lado do cavalo. Suas mãos deslizaram várias vezes pelas patas deste. Nina levou a mão à boca. Como pudera esquecer-se tão rapidamente da cobra?
– Ele está bem? Zircon foi picado?
Alex sacudiu a cabeça.
– Aparentemente, não. Graças a Deus. A cascavel apenas o assustou. – Ele olhou por sobre o ombro. – Você está bem?
