Bill Kaulitz
Magdeburgo, 2002Minha vida estava resumida em escrever músicas e esperar o feriado de Natal e ano novo chegar, eu não aguentava mais esse inferno (escola), no qual eu tinha que fazer todas os trabalhos em grupo ao lado da sonsa. Quando estudava com meu irmão, raramente tinhas esses trabalhos, parece que o mundo não está ao meu favor
Falando em meu irmão, o querido faltou na escola porque estava febril. Ele mentiu
— prova em grupo- a professora de Alemão diz e eu tive uma reação imediata
— NÃO!- Grito com a voz fina, me fazendo me envergonhar no mesmo segundo em que fiz isso
Maldita puberdade
— algum problema?- pergunta
— pelo o amor de Deus, não aguento mais fazer tudo em grupo, vamos só fazer uma prova normal- choramingo
— vocês passaram uma vida inteira reclamando dos poucos trabalho e provas em grupo e agora reclamam?
— ignora ele, é porque ele não tem amigos- um garoto fala
— não sei porque ele reclama, faz trabalho com a Lilith, bonita e inteligente- outro fala com certo tom de inveja
— é que ele não gosta de mulher- outro fala tirando gargalhadas de toda a sala
Olho rapidamente para Lilith, era a única que não ria com aquele comentário, ela me olhou e sorriu atenciosa, sinto meu rosto queimar e logo desvio o olhar. Seu sorriso era bonito, esse tipo de sorriso me deixava envergonhado
— andem, formem as duplas, vou entregar as provas
Não mexo nenhum músculo, apenas espero a professora chegar com o papel. Sou surpreendido pela a garota de belos olhos azuis juntando sua mesa na minha
— eu deixei? - a olho indignado
— todo mundo já tem dupla, menos nós dois
— e o Bob?
— Bob? Quem é esse?
— O Bob- repito- o alto, cabelo raspado, gordinho...
— O Robbin- ela corrige rindo- me sinto assediada ao lado dele
Não ouvi o que ela disse, apenas me concentrei em seu belo sorriso, ficava mais lindo ainda depois que percebi que ela fechava os olhos completamente quando ria
— que?- balanço a cabeça para sair do transe
— ele me deixa desconfortável- ela repete novamente
— e eu não?
— não, já disse, gosto muito de você
— você é estranha- me viro para frente e percebo a professora se aproximando
Ela entregou a prova para nós dois e começamos a ler a primeira questão, para mim parecia árabe e não Alemão, é como se eu tivesse desaprendido a ler. Estava com preguiça
VOCÊ ESTÁ LENDO
AUTOMATIC| Bill Kaulitz
Fanfiction"Não há amor real em você- Por que eu continuo te amando?" Bill Kaulitz fanfic