𝐄𝐌 𝐎𝐔𝐓𝐑𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 [ ʏᴏᴜ]

𝐂𝐀𝐏. 𝟎𝟑

Daddy Issues - The Neighbourhood
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15/01/2021
Ipanema- Rio de Janeiro
21:43

O jantar havia terminado a alguns minutos, os adultos haviam ido para sala, provavelmente pra falar mais baboseiras de negócios. Eu e o Gui ficamos pra organizar a cozinha. Ele não era obrigado, mas resolveu me ajudar.

Estava guardando os pratos, agora limpos, no armário, quando escuto um pergunta do mesmo, me surpreendendo.

_Marina, será que podemos trocar números? -pergunta tímido-

_Claro, podemos sim -lhe lanço um sorriso mínimo-

Ficamos conversando sobre assuntos fúteis, descobri que o Gui, era uma pessoa calma e tímida, também soube também que iria estudar junto a me, quando as aulas voltassem. Terminamos de lavar a louça, e logo sua mãe o chama pra ir embora. O acompanho até a sala pra podermos nos despedir.

_Foi um prazer tê-los aqui, quando quiserem voltar, vão ser sempre bem vindos -minha mãe falava com um sorriso-

_Muito Obrigado Luiza, nós vemos em breve - o senhor Roger se pronucia-

Assim que o casal Medeiros e o filho saem pela porta, tendo a vista da gente acenando com um sorriso singelo. Assim que a porta fecha todos tiramos o sorriso do rosto. Tiro meus saltos e subo as escadas do quarto.

(𝘎𝘢𝘵𝘪𝘭𝘩𝘰 ⚠️)

_Sabe filhinha, o filho dos Medeiros seriam um bom partido pra você -meu pai fala sarcástico me olhando-

_Sabe papai, o senhor deveria ficar calado -rebato o sarcasmo-

Meu pai trava a mandíbula e se aproxima de mim furioso, percebo o clima pesado e o nervosismo de mãe.

_Ficou bravinho? Não consegue controlar suas palavras - o provoco mais-

_Cala a boca garota insolente - aumenta o tom de voz depositando um tapa em meu rosto-

_Chega Rômulo, pare com isso -minha mãe fala o segurando e o olhando com desespero-

_saia daqui Luiza

Em questões de poucos segundos, meu pai empurra minha mãe no chão fazendo desmaiar e ficar desacordada pelo impacto. Dou um grito a chamando sentindo poucas lágrimas caírem. Se eu perder ela, eu me perco junto.

_Calma filhinha, sua mamãe vai ficar bem lá no inferno -dou um tapa em seu rosto-

_Cale sua boca seu nojento pra falar dela -aponto o dedo no seu rosto-

Meu pai seguro meus braços me jogando contra a parede.

_Sempre tive curisodiade em saber como é esse corpo filhinha -fala malicioso e eu começo a me desesperar-

O meu pai arranca meus meu vestido passando aquelas mãos no meu corpo, choro igual um criança. Sentia ele descer sua mão para minhas intimidades, fecho os olhos com força escutando o zíper da sua calça ser aberto. Eu não conseguia imaginar como um ser nojento desse, poderia ta fazendo aquilo.

_Fica quietinha, agora você vai ver o que é prazer -falo tirando seu membro da cueca-

Sinto todo meu corpo todo doer e minha mente ficar em branco. Meu pai abusava de me com brutalidade, sem se importa se aquilo me machucaria ou não

(𝘍𝘪𝘮 𝘥𝘰 𝘨𝘢𝘵𝘪𝘭𝘩𝘰⚠️)

Sinto o mesmo de jogar com canto da parede, ajeitando suas roupas e saindo de casa sem dar um sinal. Choro alto igual uma criança, percebo que mãe havia lenvantado, sinto ela correr e me abraçar. A agarro com força e choro como uma criança, eu era uma criança, uma criança que teve que crescer rápido demais.

𝗚𝗼 𝗮𝗵𝗲𝗮𝗱 𝗮𝗻𝗱 𝗰𝗿𝘆, 𝗹𝗶𝘁𝘁𝗹𝗲 𝗴𝗶𝗿𝗹
(𝘝𝘢́ 𝘦𝘮 𝘧𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘦 𝘤𝘩𝘰𝘳𝘦, 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘪𝘯𝘩𝘢)
𝗡𝗼𝗯𝗼𝗱𝘆 𝗱𝗼𝗲𝘀 𝗶𝘁 𝗹𝗶𝗸𝗲 𝘆𝗼𝘂 𝗱𝗼
(𝘕𝘪𝘯𝘨𝘶𝘦́𝘮 𝘧𝘢𝘻 𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘷𝘰𝘤𝘦̂)
I 𝗸𝗻𝗼𝘄 𝗵𝗼𝘄 𝗺𝘂𝗰𝗵 𝗶𝘁 𝗺𝗮𝘁𝘁𝗲𝗿𝘀 𝘁𝗼 𝘆𝗼𝘂
(𝘌𝘶 𝘴𝘦𝘪 𝘰 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘪𝘴𝘴𝘰 𝘪𝘮𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢 𝘱𝘳𝘢 𝘷𝘰𝘤𝘦̂)
I 𝗸𝗻𝗼𝘄 𝘁𝗵𝗮𝘁 𝘆𝗼𝘂 𝗴𝗼𝘁 𝗱𝗮𝗱𝗱𝘆 𝗶𝘀𝘀𝘂𝗲𝘀
(𝘌𝘶 𝘴𝘦𝘪 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘵𝘦𝘮 𝘱𝘳𝘰𝘣𝘭𝘦𝘮𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘵𝘦𝘳𝘯𝘰𝘴)

Sinto minha respiração fechar, minha visão escurecer, e tudo que consigo escutar é minha mãe me chamando, e logo em seguida desmaio.

ᴬᵘᵗᵒʳ

Luiza mesmo seu forças pega Marina, sua filha, no colo e a leva pro quarto. Luiza sentia lágrimas caírem, não conseguia nem sequer imaginar como o pai de sua filha, poderia ter feito isso com ela. Ela abre a porta no quarto colocando Marina, na sua cama. Saí do quarto e apaga a luz.

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Foi isso gente, mil perdões pelo capítulo curto e sem desenvolvimento, estou totalmente sem criatividade, desculpa qualquer erro ortográfico. Até o próximo, votem e cometem muito 🌊🕸