Morfowyn, do Galês, Sereia
Draco nunca entendeu a periculosidade das sereias, até se apaixonar perdidamente pela meia-humana da casa ao lado.
- Draco Malfoy
Rowe nunca entendeu a periculosidade das víboras, até se apaixonar perdidamente pelo sonseri...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Morfowyn
Chapitre quatre
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Abram suas mentes! Usem sua visão interior para ver o futuro!
Rowe passou as filas de sua pena pela boca enquanto tentava de alguma forma ver algum tipo de figura desenhada no fundo da xícara de chá. A garota tentou em vários ângulos, mas tudo o que conseguia ver eram borrões distintos feitos por grãos molhados, cheirando à camomila e ervas doces.
A jovem estava em sua última aula da manhã, esta que era a aula de Adivinhação com a professora Trelawney. Apesar de achar a professora meio maluca e um tanto exótica, tinha que confessar que até gostava de suas aulas, Rowe achava a didática da professora divertida e era realmente bom para passar o tempo.
Todos os alunos ali presentes estavam juntos em duplas nas mesas redondas de madeira escura, cobertas por um manto roxo. A sua era Hermione, que mesmo se dizendo descrente com relação a esse tipo de arte adivinhatória, tentava enxergar algo igualmente em sua própria xícara.
A meia humana dobrou suas pernas uma sobre a outra, pousou a xícara de porcelana branca em cima da pequena mesa redonda e pegou seu grimório. Após isso, mergulhou sua pena no tinteiro e tentou reproduzir a imagem dos grãos em forma de desenho, talvez isso ajudasse.
Pois se a professora Trelawney dizia que havia algo ali, algo devia haver.
Mais uma tentativa falha, nem mesmo os seus dotes artísticos haviam lhe ajudado a descobrir alguma coisa. Já estava ficando sem paciência.
- Você consegue ver alguma coisa? - Hermione, sua dupla de mesa, perguntou baixinho.
- Nada! - Rowe respondeu. - Não tem como isso ser uma previsão, não faz sentido.
- Querida, o que vê em seu copo? - Rowe deu um pequeno sobressalto pelo susto ao ser chamada pela professora de maneira repentina.
- Bom, para ser sincera, não vejo nada, professora. - Rowe negou.
- Deixe-me ver seu copo. - A mulher pediu com as mãos trêmulas.
Rowe lhe entregou a xícara, e assistiu a mulher de óculos com grau exagerado encarar o utensílio, ainda descrente de que ela pudesse ver algo ali.
