— Quarenta pontos a quinze. — professor Ravi grita. — Ana ganhou a terceira e última partida. Agora, descansem.
— Caramba. Você perdeu feio. — Matteo está sentado no banco em baixo do guarda sol. — Eu vou atender uma ligação! Já volto! — ele sai correndo, sem dar tempo de eu questionar quem seria.
— Ei! — Ana vem em minha direção. — O que ele faz aqui, Day?
— Day? — pergunto a ela quanto para mim.
— Sim! É meu apelido para você, bobinha! — sua risada sincera me fez abrir um sorriso.
— O que significa Violeta?
— É dia em inglês! — o significado me fez ter algumas dúvidas. — E, aliás, Violeta não é um apelido legal para se dar a uma amiga. — Eu e Ana Violet Lembo somos amigas? Pensei.
— Que tal... bem...vejamos... Já sei! Vivi! — respondi empolgada.
— Vivi? Gostei! — suas mechas claras brilhavam com o banho do sol de inverno neles.
— Mas, enfim. O que você queria falar? — sai daquele assunto de nomes e apelidos para voltarmos ao foco.
— Você namora o Matteo? — seu rosto franziu enquanto perguntava e eu apenas me questionava como ela sabia o nome dele.
— Ainda não! Mas, como você o conhece? — as primeiras palavras eu havia confirmado com confiança.
— Tenho dó de você. — ela coloca sua mão em meu ombro. — Ele e minha irmã são amigos. Para ser mais exata: eles foram colegas de classe.
— Sua irmã tem 16 ou 17 também? — perguntei curiosamente.
— Não! Ela tem 20! — sua mão sai do meu ombro com meu corpo paralisado.
— Mas, ele tem 16! — assustados, os alunos perto de nós vão saindo aos poucos.
— Diane, eles estudaram juntos no nono ano... — sem que ela termine o que havia começado, Matteo vem em nossa direção empolgado.
— Preciosa, seu jogo já acabou? — seus cabelos castanhos brilhavam que nem o de Ana. Além de brilharem, eles balançavam tranquilamente com a brisa calma.
— Essa foi à última partida. Por quê? — chego perto dele e consigo sentir o cheiro de sua colônia amadeirada invadir minhas narinas.
— Sabe o meu amigo Lorenzo? — pergunta ele, fazendo com que minha memória vasculhe em cada cantinho procurando a aparência dele.
— Aquele da segunda b? — atrás dele, vejo Ana com o celular no ouvido, em uma ligação.
— Esse mesmo! — exclamou empolgado. — Então, ele conseguiu ingressos para o show do Tancredi! E é claro, que eu já fui atrás dos nossos. — sua mão toca minhas bochechas suadas do treino.
— Quem é Tranquedi? — bebo um gole de água da minha garrafa.
— Tancredi! — ele ri. — Um cantor italiano muito bom, Minha Preciosa!
— Ah, não conheço. — meus olhos descem para meus tênis, porém, tristes.
— Não fique assim! — sua mão toca meu rosto, levantando meu olhar e minha tristeza. — Você vai amar, com certeza!
— Mas, qual a graça de ir a um show sem conhecer o cantor? — questiono.
— Com você, tudo tem graça. — sorrio. — Agora se troca para irmos à casa dele pegar os ingressos.
— Beleza, já venho![...]
Coloquei uma calça branca de perna reta, uma blusa de manga curta listrada e tênis branco.
Eu e Matteo estamos caminhando até o centro de Marina Grande. Já são seis horas da tarde e está fazendo 15° graus.
— Você gostou da minha roupa, Di? Esqueci de te perguntar. — seu rosto se virou ao meu enquanto caminhávamos de mãos dadas... Sim! De mãos dadas!Ele está com uma blusa branca larga e de manga curta.
Junto a ela, um short verde da marca Nike com mais ou menos cinco palmos acima do joelho.
Também desta marca, um tênis Air Jordan Retro High na cor verde menta colore seus pés.— Achei uma ótima combinação. Combina com você. — paro, abraço ele e beijo sua bochecha. — Na verdade, você combina com tudo! — continuamos a caminhar.
— Logo, logo, você estará beijando meus lábios em vez de minha bochecha. É só questão de tempo. — ele para, pois acabamos de chegar à casa de Lorenzo.
— Que atrevido! Mas, eu torço para isso acontecer a mais tempo que você imagina. — sorrio.
— Eu também, Minha Preciosa. — ele me abraça enquanto Lorenzo abre a porta laranja amadeirado e desce os degraus castanhos da casa.
— Eaí, mano! — ele abre o portão. — Não sabia que vinha com visita. Tudo certo, Diane?
— Oi, Lorenzo! — me solto do corpo de Matteo. — Tudo sim.
— Como não? Você não ouviu meu áudio? — pergunta meu menino.
— Aquele de três minutos? — Matteo assenti. — Ah, foi por isso. Um áudio de três minutos! Você ficou louco, só pode! — rimos.
— Podemos entrar? Está meio frio. — pergunto colocando meus cabelos em minha frente, para "esquentar".
— Claro! Entrem aí! — entramos enquanto o portão de grade preta se fecha.
— Que casarão! — exclamo. — Seus pais devem ser muito ricos, né?
— Na verdade, minha mãe. — ele ri enquanto atravessamos a porta para entrar. — Vou pegar os ingressos! O Matteo já é de casa.Enquanto ele procura, observo a sala de estar que havia me deixado encantada: Um grande sofá bege no meio, mas o estilo dele era de canto.
Em cima do sofá, também tem algumas almofadas beges com diferentes desenhos em cada uma e um grande castiçal marrom.
Ao lado, algumas luminárias de chão iluminavam o ambiente.
Também no chão, um tapete "turmalina" marrom, deixava o ambiente mais bonito.— Matteo, achei! — ele grita enquanto sai de um quarto.
— Ah, valeu mano! — sua mão toca nos ingressos enquanto ele pergunta: — É quando o show mesmo?
— Mais pro meio do ano. — o garoto nos leva até a porta. — Mas, se você quiser, eu te aviso uma semana antes.
— Eu quero. — Matteo e eu atravessamos a porta e em seguida o portão de grades pretas. — Agora vamos, Diane? Sua avó deve estar preocupada.E estava mesmo.
Apesar de eu ter pedido para Vivi levar minhas coisas para casa e avisar que estava saindo, ela ainda estava preocupada e angustiada.
— Querida, a próxima vez que for sair me avise, por favor. — sua mão está secando as louças do café. — A Paula pediu para eu cuidar de você, então colabore.
— É que eu me perdi no horário, — enquanto falo, confiro meu pijama de Stitch no micro-ondas. — e também acabei brigando com o... Pietro.
— Desde quando brigar com os amigos é desculpa para sair sem avisar? — ela pergunta enquanto guarda as xícaras no armário. — E outra, por que você brigou com o Pietro? Justo o Pietro?
— Vó, — me aconchego na cadeira estufada marrom. — ele gosta de mim, mas eu gosto do Matteo. — enquanto falo, bebo um gole do meu café.
— Que Matteo? Não é o Matteo De Luca Grimaldi, né? — ela coloca a toalha de louça branca em cima da mesa, que está escrita Buon Natale!, Que significa "Feliz Natal!" em italiano.
— É esse sim. — bebo mais um gole do meu café, que já está frio.
— Diane Stuart! — ela berra comigo enquanto sai para olhar à vista pela janela. — Você sabe a história da família dele por acaso? — apesar de estar com a voz rouca de uma gripe que pegou recentemente, seus berros são perfeitamente entendidos por mim.
— Não. — a senhora volta à mesa, todavia furiosa. — O que tem a história dele? — pergunto.
— Diane, a mãe dele é a Caterina De Luca. — ela da uma pausa. — A boatos que ela foi uma das participantes do roubo a joalheria de luxo Harry Winston, em Paris!
— Mas, esse foi o maior assalto à mão armada da França. — falo as palavras dando algumas pausas. — Eles levaram em torno de... 80 milhões de euros.
— Exatamente! Olha com quem você está se relacionando.
— Vó, isso não pode ser verdade! — digo com lágrimas nos olhos.
— E tem mais! O pai dele é o Franco Grimaldi, um ex-agente do FBI aposentado. Ele morou nos Estados Unidos e se aposentou em 2010. — a idosa pega o bule com chá de camomila, e se serve. — Depois que se aposentou, começou a usar as técnicas do FBI para assaltar bancos, igual...
Sem que minha avó terminasse, subo para meu quarto chorando desesperadamente e quando chego lá, me jogo na cama e agarro meu coelho branco de pelúcia.
Durante esse tempo que cheguei aqui, eu só queria conquistar minhas coisas e ficar em paz comigo mesma.
Mas, não posso desistir agora. Ele vai me explicar por que seus pais fizeram isso e tenho certeza que foi por uma boa causa.Apenas o tempo dirá quem perdeu quem.
Oie, pessoal!
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Votem e comentem muuuito!!
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Made in Itália
ФанфикO que uma garota de quatorze anos quer para o futuro próximo? Diane Stuart não sabe ao certo, mas as respostas de tudo estão em Marina Pequena. Fanfic sobre a série da Netflix D1ÁR10S! Irei colocar frases de Isole do cantor Tancredi!