Capítulo 12

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— Como é bom vê-lo de volta, Kim! — O comandante falou enquanto entrava na sala do cientista, notando-o com o costumeiro jaleco branco e várias papeladas espalhadas sem ordem específica na mesa, assim como outras coisas penduradas em quadros vazio...

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— Como é bom vê-lo de volta, Kim! — O comandante falou enquanto entrava na sala do cientista, notando-o com o costumeiro jaleco branco e várias papeladas espalhadas sem ordem específica na mesa, assim como outras coisas penduradas em quadros vazios de montagem. Então observou, em um canto escondido, a foto dele com o outro homem que estava sendo mantido como prisioneiro numa sala distante. — Você tem trabalhado bastante, eu vejo — observou as olheiras debaixo de seus olhos vermelhos e as diversas canecas com resquícios de café espalhados pelo escritório.

— Sim, cumprindo com as ordens — respondeu de maneira vazia, sentindo a exaustão após passar tantas noites acordado tentando cumprir com as demandas e exigências dadas a si, que dobraram após ser capturado. — Me deixe vê-lo desta vez... — implorou, após passar mais de dois meses tentando inutilmente conseguir acesso à Jungkook como algumas vezes tem com Jimin.

— Hoje é um dia de sorte. — Se aproximou do outro, mantendo as mãos atrás das costas e ficando de frente ao maior. — O garotão tá doente. Precisamos que verifique.

Taehyung se agitou mais uma vez, soltando o ar trêmulo entre os lábios ressecados e mordidos depois de descontar sua ansiedade neles. Coçou seus pulsos manchados de vermelho, com alguma reação dada ao seu emocional instável.

— Siga-me — ordenou, dando às costas e imediatamente sendo seguido. Caminhou nos corredores bem vigiados, mantendo três homens armados ao seu redor e prontos para agirem caso Taehyung aprontasse qualquer coisa, mesmo estando em péssimas condições.

O Kim observou a porta de aço e encarou o mecanismo de senha digital, porém antes que observasse o comandante dar o primeiro passo, sentiu a ponta de uma arma conduzindo sua cabeça na direção contrária. Prendeu sua respiração e não resistiu, cedendo às ordens deles, por enquanto.

Quando a sala foi aberta, sentiu seu ombro ser segurado por Lee. Se virou para ele, encontrando sua expressão amena, lhe analisando por alguns segundos antes de decidir abrir a boca:

— Não pense em fazer nada imprudente, estaremos observando minuciosamente cada um de seus gestos. O Alpha está ligado diretamente à controles que, ao serem acionados, podem colocá-lo para dormir quase que imediatamente. Porém, você sabe... sem dor, não há aprendizagem. — Se aproximou assustadoramente do ouvido alheio para, então, sussurrar: — Se não quer vê-lo se contorcer de dor, aja como um verdadeiro profissional vendendo seus serviços bem feitos.

Kim gemeu ao ser jogado para dentro de uma minúscula sala, com apenas uma porta centralizada. Olhou para o canto superior direito, enxergando uma câmera posicionada ao lado de um transmissor de voz.

Entrada permitida. — Um timbre grosso soou através dela antes que um barulho familiar fosse emitido e as trancas da grossa porta fossem soltas.

Respirou fundo e deu passos à frente, apertando os punhos ao observar Jungkook agachado no chão, com novas cicatrizes por todo o seu corpo. O cabelo havia crescido e estava, novamente, desarrumado. Os pelos corporais ainda cresciam, porém suas unhas pareciam ser frequentemente cortadas para que ele não as usasse para tentar escapar ou ferir alguém.

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