_Prólogo_
1860
Ela entrou no quarto e sentiu asco ao ver o homem robusto que era travado em uma cama. Ainda tinha os mesmos olhos Azul e o cabelo loiro, mais seu rosto estava velho e cansado.
Ele sorriu ao vê-la, ela lhe devolveu o sorriso, mais por dentro tinha vontade de gritar.
Por quanto mais podia agüentar.
Sempre achara que se casando com o belo conde Joshua Urrea sua vida seria perfeita, ele era um nobre, era bonito, e todas as mulheres o queriam.
Mais ele fora prometido a ela, e talvez sua vida fosse perfeita se a outra não estivesse cravada no coração dele.
Sim embora ele não falasse nela, durante os 26 anos de casamento, vira ele se afogar na bebida e em jogos. Tudo para esquecer a vadia.
Ele a tinha a mais bela mulher de toda a pequena cidade de Forks, filha de nobres ricos, tinha olhos Verde e cabelos vermelhos, corpo bem feito e mesmo aos 43 anos ainda era bela. Mais ele ainda pensava na aldeã de olhos Azuis e cabelos loiros.
Úrsula.
O nome lhe fazia sentir náuseas, talvez fosse feliz se a odiosa mulher não existisse. E para piorar tinha uma mancha em sua vida que lhe acompanhava para sempre.
O filho bastardo.
Foi tirada de seus pensamentos quando ele levantou a mão em sua direção. Sorriu mais uma vez sentindo ânsia e segurou a mão daquele que em breve partiria seu falecido marido.
-Não se esforce querido. – ele sorriu e apertou a mão dela
-Estou bem Victoria.
- Joshua meu bem. Por queria tanto me ver? – o homem suspirou e segurou a mão dela com mais força como se sem o contato a vida o deixasse antes que pudesse falar.
-Quero lhe pedir algo. – ela arqueou uma fina sobrancelha, o que o velho ainda queria dela.
-Diga meu querido se puder fazer.
-Sei que esse assunto te perturba. Mais já está tudo acertado. E preciso de que você de continuidade. Não poderei fazer mais o que tanto anseio.
-O que anseia meu marido? – a confusão era clara nós belos olhos verde de Victoria.
-Que meu filho tenha meu nome. – ela fez um gesto com a mão, o homem estava claramente louco.
-Seu filho já tem seu nome.
-Me refiro ao outro. – ela empalideceu
-Como ousa, não pode estar falando serio.
-Creio que sim Victoria. É um direito dele ter meu nome.
-Mais por que agora? – ela tentava elucidar o homem que um dia achou que amava como estava equivocada.
-Não é uma decisão precipitada Victoria. Há muitos anos desejo isso. – ela balançava a cabeça com pesar não podia estar falando serio.
-Sabe o que isso provocaria. Como espera que Noah... – ele não a deixou terminar, com a outra mão puxou um envelope que guardava embaixo do travesseiro.
Victoria segurou o papel que ele entregava as letras NOAH em negrito, ela o apertou na mão livre.
-O que isso significa?
-Estou explicando a Noah , o porquê de minhas decisões. – ela respirou fundo.
-Eu não concordo com isso. – sua frustração era clara, mais ele ignorou.
-É meu ultimo pedido Victoria, não pode fazer isso por seu marido. E um direito dele ter meu nome.
-Mais e seu filho, que sempre esteve ao seu lado. Não vai ter direito a sua herança?
-Eu tenho o suficiente para os dois.
-Mais Noah ficara com menos.
- Noah não se importara. Ele tem um bom coração. Entendera meus motivos. – ela negou e tentou soltar a mão dele, mais para um moribundo ele parecia bastante forte.
-Prometa Victoria, prometa que seguira com o processo para dar meu nome a Joshua, Ron já tem tudo pronto só precisa da assinatura de Josh e a sua. – ela continuava tentando se soltar dele
-Querido seja racional.
-Preciso de sua promessa mulher. Sem ela não poderei partir em paz.
Ela por fim assentiu. Como se isso fosse o suficiente para ele, ele soltou a mão dela e fechou os olhos.
A porta se abriu abruptamente e o jovem loiro de olhos tão verdes quanto os dela, se ajoelhou em frente à cama.
-Cheguei tarde? – ela assentiu
-Sinto-o muito meu filho. – Noah segurou a mão da mãe e sorriu tristemente
-Pelo menos ele não sofrera mais de dor. – ela assentiu mais uma vez e fez menção de se levantar mais Noah a deteve.
-Ele... Ele... Não disse nada para mi? – ela apertou a cata em sua mão e escondeu atrás de suas grandes saias.
-Só que te amava meu filho. – Noah soltou a mão da mãe e colocou um lençol sobre seu pai.
Victoria saiu a passos rápidos daquele quarto, que lhe dava arrepios. Ele se fora finalmente se fora. Seu pedido ainda ecoando em sua mente, a carta queimando em sua mão como a lembrança cruel do que ela escondia em seu intimo.
Entrou em seu quarto e olhou para a lareira, o fogo crepitava e sua mão coçou, mais era como se uma força a obrigava a não fazer o que se passava em sua mente.
Olhou mais uma vez para o fogo e praguejou baixinho. Abriu a gaveta de seu criado e colocou a carta e trancou com chave ao lado de seu remédio de pressão.
Pegou uma folha de papel e escreveu um pequeno bilhete. Não deixaria seu filho desamparado. Ainda mais pelo filho da outra.
Da mulher que sempre assombrara seus dias de casada.
Nunca a permitindo ser plenamente feliz.
Assim que terminou de escrever, chamou sua criada.
-Mande entregar para o Dr. Beauchamp. E diga que meu marido não necessita mais dos serviços dele.
A criada saiu e Victoria sorriu sombriamente.
A sombra daquela mulher e de seu filho bastardo nunca mais atrapalharia sua família.
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E 23/09 GALERA23/09 É PERFEITO NE ? É A DATA ONDE TUDO INCRÍVEL ACONTECE
De presente para vocês resolvi começar a posta essa história...
Como tinha dito vou soltar todas histórias que tenho guardada vou começar com duas bem apocalípticas .......... Essa história vai render muito ainda
Deixem suas teorias .....
Vote comentem e compartilhe ....
Xoxo🥀 Joyce Sthefanye
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EU QUERO VOCÊ - ADAPTAÇÃO BEAUANY
ФанфикAny ama Noah, que descobre um amor por Cristal que era amante de Josh. Bem confuso não. Casais trocados, novos amores, desejos falando mais alto. Uma historia de amor e paixão, onde os amores que pareciam para sempre em um piscar de olhos descobrem...