𝐑𝐄𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓 (DouAka)

2. Changes

E então já se passaram 100 anos.

Há 100 anos atrás houve o rebaixamento da Lua Dois para a Lua Três.

Se estávamos na Era Taisho? É claro que não!
Ela só veio a chegar agora, um século depois.

Douma se tornou sociável como nunca, houveram rumores de que ele não possui sentimentos, todo o Castelo está sabendo disso.

Pobre Lua Três, sonhava tão alto para um dia alcançar o posto de primeiro lugar... Mas agora foi rebaixado. Seu sonho foi quebrado em pedaços.

Mas voltando ao foco principal, Akaza e Douma estavam em uma velha cabana enquanto discutiam sobre algumas... Mudanças.

- Puuxa vida... Eu nunca pensei que viveria por mais um século! Haha! Isso é sinistro. Não é, Akaza-Dono? - O grisalho perguntou enquanto observava alguns objetos " tecnológicos " que vieram surgindo com o passar dos anos.

- Não. Um século não é nada. - A furiosa Lua Três responde grosseiramente.

- Dá pra parar de ser um velho rabugento? Aposto que nem Kokushibou-Dono aguentaria suas reclamações diárias! Por isso que eu sou especial.

- Você não é especial nem aqui nem no Brasil.

Ps: Eu não acho que faria sentido por " Nem aqui nem na China " ...

- Se não sou especial, por que tenho olhos onicolores?

- Isso é brega. Precisa ser muito louco para te adorar por isso.

- ... Aposto que está com inveja! Deve está se contorcendo de ciúme porque sou adorado, diferente de você.

- Quem?

- Te perguntou? ~ - Douma completou.

- Meu pau subiu e tú sentou.

- Olhe só, que zebra pervertida!

- Cale a boca, inútil.

Akaza pegou qualquer objeto cortante e apenas atirou em Douma, o qual desviou com facilidade e ficou de braços cruzados enquanto se apoiava na parede.

- Vejamos... O que você acha de um jogo?

- Eu não vou jogar nenhum joguinho patético seu. Apenas espere anoitecer e nunca mais olhe na minha cara.

- Poxa ~

- Não tente me fazer mudar de ideia, ou te amarrarei no teclado e farei com que seus ossos derretam de calor solar.

- Tudo bem, tudo bem... Mas o que faremos até anoitecer?

- Iremos esperar, custa?

- Custa! - Exclamou Douma enquanto inclinava seu corpo para frente e colocava suas mãos na cintura.

- Eu estou com fome, Akaza-Dono!

- E o quê eu tenho haver com isso?

- Tudo! Se não quiser perder a paciência comigo, me dê algo para comer.