• Capítulo 7

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Oi, gente! Dizem que quem é vivo sempre aparece, né? Então resolvi arrumar um tempo pra lhes trazer esse presente de hoje e prometer trazer ao menos duas atualizações por semana (se tudo não for tão corrido como têm sido nos últimos dias. Fiz algumas mudanças na forma de escrever que vão começar nesse capítulo. Espero que vocês gostem. Beijos e uma ótima semana! Qualquer coisa me deem um toque, prometo estar atenta.


Uma semana havia se passado desde a noite em que Simone conversara com Eduardo sobre pedir o divórcio e a responsabilidade dele de ir atrás dos papéis havia sido deixada de lado de propósito. Com os dois vivendo sob o mesmo teto ainda, Eduardo alegava não ter tempo para tal coisa, mas que faria em breve, quando tudo o que tinha em mente era ter esse tempo para que talvez Simone pudesse voltar atrás da sua decisão.

Durante esses sete dias não havia passado um sequer em que ela e Soraya não conversaram por mensagens. O tempo que lhe sobrava no hospital entre um atendimento e outro e o período da noite era preenchido com conversas entre as duas. Os assuntos, felizmente, deixaram de ser somente o casamento arruinado da morena e passaram a ser sobre diversas coisas aleatórias. Tinham uma amizade basicamente formada, onde descobriram inúmeros gostos em comum e semelhanças nas personalidades. Soraya sempre dava alguns dos poucos motivos que a morena tinha para sorrir no dia.

Thronicke estava sentada na sala de espera do hospital aguardando para a retirada dos pontos e do gesso, acompanhada por Paulo. Já estavam lá há minutos esperando, a loira com a cabeça encostada no ombro do pai que por sua vez tinha o braço esquerdo passado por seus ombros. Simone abriu a porta devagar fazendo Soraya levantar automaticamente a cabeça do ombro de seu pai. Ambas sorriram quando seus olhos se encontraram e a morena indicou com a cabeça para o corredor.

— Bom dia, escape! - O apelido permaneceu entre as duas. Simone o pronunciou baixo por estar em seu local de trabalho.

— Bom dia! - Soraya disse após Simone fechar a porta atrás dela. - Aliás, bom não, ótimo. Não via a hora de tirar essas coisas —  Fez Simone rir.

— Seu desespero é nítido.

- Impossível conter.

Ao entrar na sala de Simone, ela instruiu Soraya para que se sentasse na maca.

- De qual tormento quer se livrar primeiro?

- Tira isso da minha perna, por favor. - Suplicou.

- Como quiser.

Simone tirou o que estava incomodando a loira há dias.

- Não acredito que ainda existe uma perna. - Soraya sorriu satisfeita.

- Venha. - Simone lhe estendeu a mão e ela segurou para descer, firmando seus dois pés no chão. - Sente alguma dor? - Perguntou e mais baixa negou com a cabeça. - Ótimo, agora ande até a porta e veja se ainda não dói. - Soraya soltou sua mão da de Simone e andou normalmente até a porta, se virando de novo para a morena.

- Dor nenhuma. A minha única dor é ter tido uma perna de uma das minhas calças cortadas para poder usá-la.

- Creio que isso não seja um problema tão grande para você. - Semicerrou os olhos, sorrindo. - Vamos tirar os pontos agora, senhorita Thronicke.

- Voltamos às formalidades?

- De jeito nenhum, escape.

Soraya voltou para a maca, dessa vez se deitando, e puxou a blusa que estava por dentro da saia, a levantando. Sentiu seus pelos arrepiarem quando Simone tocou a pele do seu abdômen. Seu corpo reagia assim estranhamente.

As Folhas do Outono - Simone e Soraya Onde histórias criam vida. Descubra agora