Resumindo: Foi uma tarde incrível!
[...]
Estava em casa me arrumando para ir na batalha de hoje. Eu estava com uma calça preta larga com vários desenhos; um cropped vermelho de manga comprida com símbolos; com um tênis branco e minha bolsa.
Eu coloco meus acessórios e me olho no espelho uma última vez. Estava com o cabelo solto e finalizado. Tinha passado uma maquiagem leve: gloss, rimel e delineado.
Saio do meu quarto e desço as escadas, chegando no Hall da casa. Vou em direção a cozinha e encontro minha mãe mechendo em seu notebook. Ela levanta o olhar e sorri ao me ver.
— Está linda, filha! — ela diz.
— Eu sei, mas obrigada, mãe. — eu digo, fingindo ser metida. Ela ri e balança a cabeça negando. Eu pego minha garrafa de água e começo a encher quando escuto uma buzina na frente de casa.
— Deve ser o Bob. — minha mãe diz. Termino de pegar minhas coisas, dou um beijo na bochecha da minha mãe e saio correndo.
— Eu volto antes da semana que vem! — grito, brincando, enquanto corro.
— É melhor voltar antes disso mocinha! — ela responde.Fecho a porta de casa e pego a chave, vendo o carro parado em frente a minha casa. Corro até lá e me sento no banco de trás.
— E aí? Animada? — Schuler,que estava no banco da frente, pergunta.
— Muito! — respondo animada.
— Hum, só não gostei muito da roupa. Não tem nada menos revelador não? — Bob diz e eu dou um tapa nele, brincando. Schuler ri.
— Só está aparecendo um pouco da barriga, cara! — eu falo, encarando ele pelo retrovisor.
— Caralho, deixa de ser chato, Bob! Deixa a menina viver, cara! - Schuler diz rindo.
— Hum. — Bob murmura, insatisfeito. — Só acho que você vai sentir frio...[...]
Quando saio do caro, vejo que Bob parece prever o que ia acontecer. Mas porra, por que aqui é tão frio? Já estávamos perto do lugar que seria a competição. Tivemos que deixar o carro um pouco mais longe, já que as vagas por perto estavam cheias.
Quando chegamos ao local, passamos pelos fundos, já que a multidão de fãs e pessoas querendo assistir estava enorme. Assim que entro, me deparo com muitos dos Rappers andando para lá e pra cá.
— Bem vinda aos bastidores, princesa! — Bob diz, abrindo os braços, de frente para mim. Rio encantada, olhando ao redor. De longe consigo ver Levinsk terminando de fazer o delineado no Xamuel e rio. Derrepente, Latina aparece.
— Caralho! Que bom que você chegou, Bob. Vamos começar em 20 minutos. — ela diz.
— Oi pra você também, rastinha! — Bob diz de deboche. Schuler revira os olhos.
— Essa é a Sam. A menina que ele tanto falava. — Schuler me apresenta e eu sorrio para ela.
— Puta que pariu! — ela diz surpresa - Oi, gata! Tudo bom com você? — ela me abraça animada. — Ela é muito mais bonita do que você falava, Bob. — eu sorrio, sem graça, e agradeço. Sempre fico com um pouco de vergonha quando me dizem isso.
— Conseguiu deixar a menina sem palavras, Rastinha. — Xamuel diz aparecendo do nada. — E olha que ela fala pra' cacete. — ele diz e eu faço uma careta para ele, que devolve.
— Mas ela está mesmo uma gatinha. — Brennuz diz atrás de mim, que até então eu nem sabia que ele estava ali. Me viro e vejo ele com seu cabelo vermelho. Ele estava com uma blusa preta de manga comprida e segurava um casaco. Ele estava com uma calça larga e um tênis, tudo isso preto. Percebo que estava encarando ele tempo de mais e tendo disfarçar.
— Vamos gente! Está na hora. Vocês precisam ir para lá agora! — Latina diz e todo mundo começa a andar em direção a entrada. Brennuz anda ao meu lado.
— Você não está nada mal, também. — digo, tomando coragem e sorrio.Assim que saímos, os flashes de luz e gritarias começam. Tinha uma grade do lado de fora, impedindo que todo mundo conseguisse entrar. Só as pessoas selecionadas conseguiam. Todos passam acenando e sorrindo, e eu faço o mesmo.
Assim que chegamos no local, as pessoas começam a se aproximar e a galera começa a fazer as lives. Gz e Bob começam a apresentar. Rastinha, Xamuel e Schuler fica do meu lado enquanto Brennuz competia.
— Cê' tem duas opções! Qual delas vai escolher? — Gz grita no microfone, enquanto pula.
— Vai morrer ou vai matar? Vai matar ou vai morrer? — nós, da plateia, gritamos de volta.
— Rimas em 3, 2, 1! — Bob grita.[...]
Como esperado, Brennuz vence a primeira fase e ele volta todo felizinho.
— E aí? Nada mal em? — ele pergunta pra mim. Eu faço uma cara de indiferença.
— Nhééé — dou os ombros — Já vi melhores. — falo e ele coloca a mão no peito, fingindo estar indignado. Eu rio e abraço ele de lado. — Eu estou brincando! Você foi muito bem! — ele sorri e agradece.
— Ela disse isso porque já me viu rimando! — Xamuel diz alto, por conta do barulho.
— iiihhh, sai daí, projeto de gente! — Brennuz diz e começamos a rir.Derrepente a risada de Brennuz se torna uma tosse. Balanço a cabeça negativamente e abro a minha mochila, pegando a garrafa de água que eu trouxe. Entrego para ele, que bebe. Ele me entrega a garrafa e eu tiro a minha bandana.
— Abaixa. — falo para ele. Ele parece não entender, mas faz, ficando de frente para mim. Passo a mão por trás do seu pescoço e sinto ele se arrepiar com o toque. Rio dele, que reclama.
— Mão fria do caralho. — ele murmura e eu continuo a amarrar.
— Você precisa manter a garganta aquecida. Tenta não gritar muito, pode fazer mal. — Digo, ajeitando a bandana no seu pescoço. Levanto o olhar e vejo ele me olhando, sorrindo de lado. Sorrio involuntariamente.Um vento gelado passa por nós e eu abraço meu corpo, tremendo de frio. Sinto algo quente nas minhas costas e vejo Brennuz colocar seu casaco nas minhas costas. Ele estica o casaco e eu coloco.
— Você também não pode ficar com frio. — ele diz.
— Você não vai sentir frio? — pergunto preocupada.
— Fica suave, princesa. — ele fala sorrindo de lado. — Eu estou de boas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝘗𝘳𝘪𝘯𝘤𝘦𝘴𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘢 𝘈𝘭𝘥𝘦𝘪𝘢
FanfictionSam tinha uma vida "normal". Ela era uma milionária que levava uma vida da maneira mais discreta o possível. E tudo isso muda quando ela finalmente conhece os seus ídolos e vai em uma batalha com eles. Aproveite a leitura, xuxu♡ [Em andamento]