FURY - jjk+pjm

Capítulo 2

Capítulo não revisado, não se acanhe em comentar se achar algum erro!
Votem e comentem❤️💫

💫💫💫💫💫💫💫💫💫💫💫💫💫💫💫

416 rosnou para Jimin, revelando seus dentes caninos afiados, e percebeu que seus braços doíam onde ele os agarrou acima dos cotovelos. Ele bateu suas costas em cima de uma das mesas de conferência. Curvando-se sobre o pequeno macho, seu rosto enfurecido, centímetros acima do dele, e ira derramava de seu olhar escuro. Puro terror inundava Jimin.
Sua boca se abriu, mas nada saiu. Sugou ar. Ele rosnou mais alto, o apertou ainda mais.
— Que diabos? Deixe-o ir! — Diretor Boris engasgou.
Jimin viu movimento ao seu redor com sua visão lateral, mas não se atreveu a virar seu foco para longe do olhar escuro, furioso de 416. Ele parecia que estava pronto para rasgar sua garganta com seus dentes afiados, que pairavam centímetros dele. Seu coração batia tão forte que ele se perguntou se ele iria explodir. 416 sobreviveu e iria matá-lo do jeito que prometeu, se alguma vez tivesse a oportunidade.
— Deixe-o ir — uma voz masculina pediu firmemente em um tom de aço.
— Que diabos está acontecendo? — Isso veio de um outro homem que parecia chocado e choroso.
— Jungkook, deixe-o ir — outro homem ordenou em uma voz extraordinariamente profunda.
Seu olhar domado pela raiva deslocou-se do olhar aterrorizado de Jimin quando virou cabeça para o lado. Rosnou para alguém atrás dele.
— Não. Isto é entre ele e eu. Recue.
Jimin passou a língua nos seus lábios secos, aliviado com o fato de poder respirar novamente. As mãos em seus braços faziam contusões e machucavam o suficiente para que lágrimas inundassem seus olhos. Jungkook olhava ameaçadoramente para alguém atrás dele que manteve seu foco no loiro. Apesar de estar numa sala cheia de homens, Park sabia que iria morrer na frente deles, quando sua atenção voltasse para si.
— Deixe-o ir, Jungkook — A voz masculina ficou mais profunda, para se destacar do rosnado ameaçador. — Por favor.
— Ele é um deles — Jungkook rosnou. — Ele trabalhou como técnico nas instalações de testes. Recue agora. Tenho o direito de me vingar.
Um ruído conhecido cortou a sala e os olhos de Jimin se arregalaram. Ele reconheceu o som de uma espingarda sendo carregada. Engoliu o caroço que se formou em sua garganta, estava com medo deles o matarem para salvá-lo. Droga. Não permitiria que isso acontecesse. Todo o terror se dissipou em sua preocupação com a vida dele. Ele o salvou uma vez e o salvaria de novo.
— Está tudo bem — Park falou tão alto quanto podia. Sua voz falhou, mas conseguiu pronunciar as palavras. — Não o machuquem. Ninguém atire. Por favor.
— Jimin? — Diretor Boris se aproximou. — O que ele está falando?
Jimin suspirou quando seu tormento virou a cabeça para olhar para si novamente. Um arrepio percorreu sua espinha com o olhar, frio, intenso e o conhecimento de que ele iria cumprir sua promessa. Ele não tinha dúvidas de que 416  iria matá-lo em cima da mesa na frente de todos os presentes.
— Jungkook — uma outra voz masculina falou. — Solte o pequeno homem. Vamos resolver isso razoavelmente.
— Meu — rosnou Jungkook, obviamente com tanta raiva que não podia falar em um tom normal. Seus dedos o apertaram ainda mais.
Lágrimas caíam de seus olhos e rolavam para o lado do seu rosto, mas não fazia nenhum som. Temia que iria aborrecer todos ao seu redor, especialmente a quem tinha carregado a espingarda que ouvira.
— Jimin? — Dominic Zort falou perto. — Você era um informante, não era?
Ele engoliu um gemido de dor. Jungkook rosnou suavemente e suas mãos apertavam brutalmente seus braços.
— Sim — ele engasgou. — Eu o conheço.
Um rosnado profundo saiu de dentro da garganta de Jungkook viciosamente.
— Jungkook! — Um homem gritou. — Solte este pequeno homem agora!
Jungkook aliviou, mas não deixou de apertá-lo. Recuou alguns centímetros, mas não se afastou muito dele e seus lábios se apertaram para esconder os dentes caninos. Respirou fundo pelo nariz, mas não desviou o olhar de Jimin.
Jungkook. Sim, o novo nome se encaixava com o olhar em seus olhos.
— Ele estava na equipe médica do Mercile. Ele foi enviado como informante quando os rumores sobre a instalação de testes vieram à tona. Tentamos obter agentes secretos infiltrados no Mercile, mas nunca foram contratados. Acho que ele era enfermeiro do escritório corporativo. Custou muito trabalho duro para ele ser transferido para aquele lugar infernal para descobrir se os rumores eram verdadeiros. Ele saqueou provas suficientes para obtermos os mandados que serviram para invadirmos a primeira instalação de teste. — Dominic Zort falava rapidamente. — Eu não sabia que ele tinha conhecido qualquer um dos seus, Justice. Eu não era seu chefe, mas Victor Hélio não escreveu nada no arquivo que indicava que ele tenha prejudicado qualquer Nova Espécie ou tivesse contato com eles. Eu nunca o teria contratado para trabalhar com vocês se eu achasse que qualquer um dos seus o conhecia pessoalmente. —A voz de Dominic Zort permaneceu calma e tranquila. — O nome dele é Jimin Park e ele é o único que dirige o dormitório das mulheres, achamos que elas poderiam se sentir mais  por ele ser menor, mais amigável e por ser um pequeno homem ele tem muitas coisas em comum com mulheres, foi o melhor que encontramos para o trabalho de supervisor. Ele arriscou sua vida todos os dias para espionar Mercile para nós, nunca nos trairia, Justice. Ele sabia que iriam matá-lo se eles percebessem que ele só trabalhou lá para conseguir provas do que eles estavam fazendo.
— Deixe-o ir. — O tom de Justice era suave, mas detinha a autoridade de uma ordem. — Acalme-se, Jungkook. Eu te entendo. Você ouviu o que o homem disse? Ele trabalhou lá para ajudá-los a reunir as provas de nossa existência. Ele ajudou a salvar o nosso povo.
Jungkook não soltou Jimin e ele continuou a encará-lo. Park olhou para ele, certo de que ele não se importava com o por que dele ter estado lá. Sabia que ele o odiava por tê-lo incriminado pela morte de Jacob e não o culpava por isso. Ele tinha feito isso para salvar a sua vida, mas isso não aliviava a culpa do crime cometido contra o nova espécie.
— Jimin? — Diretor Boris falou. — Qual foi seu trabalho exatamente no centro de pesquisa e o que você fez com este homem?