Em um mundo onde todos nascem conectados a smartphones, Sarada Uchiha sente a necessidade de quebrar a barreira criada que separam uns aos outros ao sentir o toque do audaz e indomável Boruto Uzumaki, um jovem que está disposto a mostrar o quão incr...
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“And I can still see it all (In my mind) All of you, all of me (Intertwined)
I once believed love would be (Black and white) But it's golden (Golden)”
~ Daylight, Taylor Swift
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O Sol estava prestes a nascer, e as cortinas da varanda do meu quarto estavam abertas. Provavelmente esqueci de fechá-las na noite anterior. Até que então, o meu celular em cima da cômoda, começa a tocar e atendi
- Oi, como você tá? - Era a voz de Boruto, através da ligação
- Eu tô bem, acabei de acordar
- É eu também - Boruto boceja - Vai pra aula hoje?
- Eu vou, mesmo meu corpo pedindo pra que eu fique na cama - dei um riso
- Gostei de sair com você ontem, quando que a gente vai repetir a dose? - Ele perguntou
- Isso é o que o tempo nos dirá!
- Hoje eu quero um beijo de bom dia, ok?
- Boruto, a gente não pode ficar se beijando em público e sabe disso
- Amor, você sabe que eu acho isso uma baboseira - Ele fala com a voz sonolenta - Eu só vou pra escola hoje pra receber meu beijo de bom dia
- Você me chamou do que?
- Ué, eu te chamei de quatro-olhos como sempre faço
- Você me chamou de Amor! - Falei fechando as cortinas enquanto sorri para o telefone
- Isso é calúnia! Eu nunca que te chamaria de amor! - Ele começa a rir no outro lado da linha
- Mas como você é mentiroso! - Respondi
- Mentiroso? Eu diria que sou um grande contador de histórias!
- Bobo - sorri - Vou ter que desligar, vou me arrumar pra aula. Até mais tarde, Bolt
- Até mais tarde, Amor - Ele desligou o telefone, e acabou me chamando disso uma segunda vez.
- Você é tão impossível, Boruto Uzumaki. - falei pra mim mesma, antes de vestir o uniforme e ir para a cozinha. A presilha de Estrela começou a ser bastante frequente no meu cabelo e passei a usar uma maquiagem básica. Fui pra cozinha, onde o café estava na mesa e meu pai estava lá sozinho, me esperando - Bom dia, pai
- Bom dia, amendoim. Que horas chegou ontem? nem te vi passando pela porta
- Cheguei ás 22:00, mas acabei entrando no meu quarto pela porta dos fundos porque você e a mamãe estavam na sala. Eu meio que vi vocês juntos, e não quis atrapalhar - falei um pouco envergonhada, e ele por um momento ficou tímido também
- Não precisava ter passado pela porta dos fundos
- Eu sei, só que vocês estavam bonitinhos ontem - sorri pequeno, e vi meu pai fazer o mesmo. - Pai, me responde uma coisa
- O que foi?
- Como você teve certeza que a mamãe era a mulher da sua vida?
- A sua mãe é.. extraordinária. O momento em que tive a total certeza que era ela com quem eu desejava passar a eternidade, foi quando ela me ajudou a sobreviver dos demônios que ainda existem na minha mente. A Luz do dia, e a sua mãe pra mim, não há nenhuma diferença entre as duas - Ele falou, alternando entre olhar nos meus olhos e para baixo. Talvez tímido, orgulhoso e até mesmo apaixonado ao mencionar tal fato. Dei um sorriso, e logo minha mãe apareceu se juntando a nós na mesa, ainda meio adormecida - Falando nela, olha aí
- Você acabou comigo! - Ela olhou pro meu pai
- Você tá fazendo aquela cara de fuinha brava de novo depois que acorda
- Minhas pernas, Sasuke...
- É, eu sei. Exagerei não foi?
- Exagerou o que? - perguntei, e ele ficou pálido. Mais do que já era.
- Vamos supor que quando as vezes, um único toque no lugar certo, e com o estímulo certo, os corpos liberam espasmos que nos trazem sensação de alívio e por essas sensações serem constantemente arrebatadoras, sua mãe agora está nesse estado
- Não consigo andar! - Minha mãe falou, se servindo com um copo de suco. Tentei relembrar de onde já ouvi o que meu pai disse, e logo meu rosto ficou vermelho como um tomate
“As vezes, dependendo da ocasião, um único toque no lugar certo, e com o estímulo certo, os corpos liberam espasmos que nos trazem sensação de alívio”
- Que safado! - falei, e logo meus pais olharam pra mim e fiquei tímida - Bom, preciso ir pra aula. Até mais tarde!
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Saí disparada de casa, antes que as perguntas começassem. Segui meu caminho pra escola, onde encontrei Boruto na entrada
- Quatro olhos, e o meu beijo de bom dia? - Boruto perguntou, presunçoso
- Sem beijos em público e sabe disso... - falei corada, revirando os olhos. Logo fomos pra debaixo das escadas da escola, e ele me beijou. - Você é um tarado - falei entre os beijos, com os braços em volta do pescoço dele
- O que de mal eu fiz? - Boruto mordiscou meu lábio inferior, voltando a me beijar e levou uma de suas mãos até minha cintura. Sei que foi um beijo muito bem feito, pois ficamos ofegantes com a intensidade dele e com os lábios inchados
- Eu... - fiquei quieta, corando - quando você disse que os corpos liberam espasmos você se referiu a...
- Sexo? É, foi. - Ele riu - Mas por enquanto, a senhorita não acha que está cedo pra pensar em sexo? Que pervertida, Sarada Uchiha
- Não é nada disso!
- Um dia, quem sabe. Mas hoje só tô afim de beijar esses seus lábios macios e doces - Boruto falou provocativo, e voltou a me beijar. Dessa vez, um beijo suave e leve, sem tanta euforia. Romântico e lento. Ele encostou nossas testas, e acariciou minha bochecha - Você é como a Estrela da Manhã, amor...
- Você me chamou disso de novo. - sorri
- É, mas foi de propósito - rimos, e logo o sinal bateu. Quando estávamos prestes a sair debaixo das escadas para entrar na escola, uma moto aparece em frente e o homem tira o capacete
- Advinha quem vai ser seu novo colega de Classe, idiota? - Um rapaz de Mullet, olhos azuis, piercings nas orelhas, um na sombrancelha e uma tatuagem no rosto. Totalmente fora do padrão escolar.
- Kawaki - Boruto falou revirando os olhos - o que faz aqui?
- O de sempre, briguei com nosso pai, fui expulso mais uma vez e agora tô aqui. - Ele olhou para mim - Ah, pelo visto essa é a sua namoradinha
- Sarada, esse é meu irmão mais velho, Kawaki, Kawaki essa é a Sarada
- Boruto não para de falar de você lá em casa, eu não sei como ele age na escola mas lá em casa ele vive falando de você - Kawaki sorriu, olhando para mim e me fazendo corar
- Kawaki!
- O que foi, irmãozinho? Só estou contando pra minha cunhada que você é perdidamente apaixonado por ela! - Acabei rindo um pouco, por conta da situação - Sério, Sarada. O tanto de sorrisinho que ele dá olhando pro celular, são incontáveis
- Já chega, vamos pra aula! - Boruto entrou na frente, nos deixando sozinhos
- Depois eu te conto mais - Kawaki dá uma piscadela, e vai atrás de Boruto. Dou um sorriso, imaginando tudo aquilo que Kawaki disse sendo verdade
