O que resta fazer.

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Enquanto recuava minimamente, ele tentou ignorar a sua inquietude, sabia que podia estar sendo sensível demais por estar assustado, talvez só houvesse ficado surpreso com o visual do outro, nada alem disso. Afirmou Asahi em pensamento, repetindo mentalmente que não havia nada de diferente em suga e que ele ainda era o mesmo.

_ Suga, você por acaso sabe onde...

_ Asahi, a mamãe esta sentindo um grande cansaço, você canta para mim querido? Falamos depois._ Pediu ele ainda sem deixar de se olhar no espelho.

Surpreso com o pedido repentino, Asahi permaneceu parado por alguns instantes, como se esperasse que o outro estivesse brincando outra vez com sigo outra vez. Ele o pediu para cantar? Tinha ouvido errado? E como assim mamae?

_ Suga, você...o que me pediu?._. Perguntou para ter certeza, mas sem saber se realmente queria que o outro lhe respondesse.

_ Que você cantasse meu bem, estou muito cansada da viagem._. Respondeu simples, mas agora o olhando profundamente pelo reflexo do espelho.

Se sentindo menor pelo olhar que era dirigido a si, Asahi relutou em perguntar se o prateado se ele estava brincando com ele, poderia apenas ter ficado quieto, mas por mais nervoso que estivesse, não podia continuar sem saber o por que do outro parecer tão calmo diante da situação e tão estranho também.

_ Suga, você sabe onde estávamos? Ou porque estamos assim? E porque estamos com essas roupas?._. Perguntou rápido, mas aliviado ao finalmente poder perguntar ao outro.

Ao ouvir a pergunta feita, o prateado finalmente se voltou para si, o olhando quase como se quisesse revirar os olhos, embora disfarçado com um sorriso sutil que parecia querer transmitir gentileza.

_ Haha, muito engraçado meu bem, acordou agora a pouco, não foi? Achei que tinha dito para que cuidasse da casa enquanto estivesse fora._. Disse o olhando ainda mais seriamente.

Quase intimidado por suga, Asahi se afastou um pouco, tendo agora toda a atenção do prateado voltada para ele.

_ Onde estamos suga? Porque estávamos vestidos assim?._ Perguntou novamente ansioso por uma resposta.

Se limitando a sorrir apenas, suga o observou por alguns instantes antes de sorrir mais abertamente, começando a andar em direção a uma cômoda.

_ Estamos em casa._. Respondeu ele calmo ao abrir uma gaveta e pegar uma escova de cabelo enquanto ia se sentar em uma cadeira que trouxe até o centro do local.

_ Em casa?._. Repetiu Asahi se sentindo ainda mais nervoso.

Como eles poderiam estar em casa? Estavam em uma torre a metros do chão, em um lugar desconhecido e usando vestidos, seria realmente algum tipo de pegadinha que suga estava participando? Perguntou-se Asahi sem entender. O que aquilo deveria significar? E porque o outro falava com tanta calma? Como se ele e quem não estivesse fazendo sentido ao perguntar isso?

_ Sim, meu bem, em casa, agora Asahi, poderia cantar para mim?

Pediu ele novamente, mas por mais que fosse uma pergunta, a forma como a qual ele disse não soou como um pedido, mas sim como uma ordem, e isso o assustou o maior. Porque Suga insistia que ele cantasse? E cantar o que exatamente? Eles foram provavelmente sequestrados e o outro queria que ele cantasse? Aquilo não fazia o menor sentido...mas talvez ele o estivesse tentando tranquilizar de alguma forma estranha, algo como" Ei, formos sequestrados, mas não se preocupe, vamos relaxar enquanto você canta". Não importava de que forma você visse ou ouvisse aquilo soaria ridículo, mas com um suspiro Asahi apenas cedeu, porque sabia que podia confiar no outro, afinal suga nunca o machucaria, em sonhos ou não.

Haikyuu! E as historias da Disney (Livro 2) Desenrolados.Onde histórias criam vida. Descubra agora