Capitulo-5-

2 0 0
                                    

Tudo estava escuro, ele não conseguia ver onde ou o que estava a sua frente, mal conseguindo se lembrar onde se encontrava antes das sombras, mas em meio a elas ele quase podia sentir uma presença perto de si. Um som distante que aos poucos foi se transformando em uma voz que foi ouvida em meio ao vazio, cada vez soando mais e mais clara até que finalmente ele pode entende-la.

_ Nishinoya.

Era seu nome, estavam o chamando, e estava perto dele, podia sentir.

_ Nishinoya, Nishinoya! Ah! já sei, desculpe por isso, Pasqual será que você poderia?

Quase conseguia senti-lo em seu ouvido, era meio gelado, úmido e...abri os olhos de repente e olhando para o lado vi um lagarto com a língua esticada em meu ouvido o que me assustou e teria me feito correr se assim o pudesse.  

_ Aaah! Quem sou eu? Quem são vocês? O que faço aqui? Não, calma._. Disse, olhando em volta, parecia que estava no centro de algum lugar, mas sabia que ainda estava dentro da torre, a luz da janela recaia em meu rosto.

Ao tentar se mexer ele se deu conta de que estava preso a uma cadeira, mas não era um corda que o prendia, mas sim...

_ Cabelo?

Ele olhou para suas mãos surpreso, em rolado em torno de seu corpo o prendendo a uma cadeira de madeira estavam longos fios de cabelo castanhos. Eles enrolavam tanto seus braços quantos suas pernas o deixando quase imoveu, e o curioso era que o individuo, seja la quem ele fosse, considerou o seu tamanho ao prende-lo nela, então ele não poderia escapar por ser subestimado. Olhando de repente para o chão ele notou que as longas mechas de cabelo seguiam para uma parte escura da torre, uma parede que escondia um canto, onde se encontrava a figura sutil de alguém de costas para si ou assim seria se não fosse tão grande. Não tinha duvidas de que era alguém bem alto e que parecia ser o dono daqueles longos cabelo e bem possivelmente a pessoa quem o atingiu na cabeça, mas por mais estranho que parecesse a situação ele não se sentia amedrontado.

_ Hm, olá? Tem alguém aí?._Perguntou mesmo que já sabendo da presença do outro.

Mesmo distante ainda pode ver a sombra se mexer hesitante por trás daquele canto, houve um breve silêncio entre eles até que pudesse se ouvir uma resposta.

_Você... você está bem?._. Perguntou uma voz meio grossa e quase tímida em seu tom baixo.

O menor estranhou a pergunta de início, havia sido acertado na cabeça, preso uma cadeira de madeira e agora lhe perguntavam se ele estava bem? Era muito estranho, embora não o impedisse de se sentisse mais curioso, talvez não o queiram fazer mal ao menos não totalmente. Ele até esticou um pouco o pescoço tentando ver quem era a figura lá atrás, mas a única coisa que reconhecia era que era alguém bem grande. Notando que o outro ainda estava no aguardo de sua resposta, Nishinoya limpou a garganta e começou a falar.

_ Acho que sim, os nós não estão muito apertados._. Brincou, mesmo diante a situação. A voz da outra pessoa que lhe respondeu não lhe soava ameaçadora.

_ N-não isso, e que eu te acertei antes sem querer._. Explicou, e novamente Nishinoya se viu surpreso logo balançando a cabeça, e quase de modo automático deu um leve sorriso.

_ Ah, isso, não tem problema meu avô sempre me ensinou a ser bem cabeça dura.

Quase pode ouvir uma risada baixa vindo do outro, era um som família e agradável a seus ouvidos. Ele poderia muito bem ter continuado a conversa e ser paciente, mas estava com varias duvidas em sua cabeça que ansiava que fossem respondidas.

_Por que você me acertou antes? A minha cabeça ainda esta doendo mesmo que só um pouco._. Perguntou ele de modo simples, primeiro querendo fazer as perguntas mais importantes, se era ou não alguém que o queria mal.

Haikyuu! E as historias da Disney (Livro 2) Desenrolados.Onde histórias criam vida. Descubra agora