O Renascimento dos Dragões (Concluída)

Capítulo 2 : 279AC

Sor Barristan Selmy levou muito a sério o desaparecimento do Príncipe Haradarian. Com o desaparecimento do segundo Príncipe, as risadas desapareceram, os sorrisos desapareceram, toda a alegria foi arrancada da Fortaleza Vermelha e o Príncipe Rhaegar ficou tão cheio de raiva pelo desaparecimento de seu irmão que navegou imediatamente para Pedra do Dragão e raramente voltou ao continente para visitar. Em vez disso, ele ficou de mau humor em Pedra do Dragão e supostamente rezava em Setembro todas as manhãs antes de quebrar o jejum para que seu irmão voltasse logo e implorou aos Sete para proteger o jovem Príncipe, que havia desaparecido, sem nenhuma de suas armaduras ou armas e apenas seu cavalo. Ele havia partido no crepúsculo antes que os portões da cidade fossem fechados durante a noite, passando despercebido pelos mantos dourados de plantão, apenas uma semana após o não comemorado décimo terceiro dia do seu nome.

Eles entraram em pânico, a Guarda Real, e os sete estavam determinados a cavalgar e rastrear o Príncipe desaparecido, insistindo que ele não poderia ter ido longe em apenas uma noite, mas eles foram proibidos de qualquer ação. pelo Rei Aerys. Isso irritou Barristan mais do que qualquer outra coisa, que este homem louco, este Rei , tivesse expulsado seu filho recém-completado de treze anos, que agora estava sozinho e indefeso nos Sete Reinos. Haradarian, o Coração. O garoto mais doce que Barristan já conheceu, com seus sorrisos suaves e canções doces, suas risadas fáceis e risadas altas.

O Rei louco oprimiu tanto o menino nas últimas semanas desde o fim do Desafio de Valdocaso, tentou esmagá-lo tão completamente, que aqueles sorrisos e risadas praticamente desapareceram e o Príncipe Haradarian ficou infeliz, tornando-se tão melancólico. como Rhaegar fora em sua juventude, ainda assim Rhaegar ficou tão cheio de raiva que era quase inacessível, mas sua proteção para com seus dois irmãos havia aumentado dez vezes.

O momento culminante foi o décimo terceiro dia do nome de Harry, o dia que ninguém teve permissão para comemorar. Ele tinha visto o quão chateado isso havia deixado o menino e quase o matou por dentro seguir aquela ordem, ignorar o menino parado na frente dele, tentando falar com ele e com seus irmãos juramentados, mas eles foram proibidos de falar. reconhecer que ele e todos eles, todos os sete, seguiram essa ordem e isso partiu todos os seus corações. Eles cumpriram seus juramentos e, em vez disso, seguiram suas ordens e ignoraram o garotinho na frente deles, que estava quase implorando para que por favor apenas falassem com ele, por favor, apenas olhassem para ele, mas eles continuaram olhando à frente, por cima da cabeça de Haradarian, como lhes foi ordenado e isso machucou profundamente o menino. O garoto que estava muito sozinho, perdido e angustiado porque foi proibido de estar perto de sua própria família no dia de seu nome e, portanto, ele se voltou para eles, como a única outra constante em sua vida. Haradarian quase foi levado às lágrimas por suas ações de ignorá-lo e agir como se não pudessem vê-lo ou ouvi-lo e foi necessária toda a sua força de vontade para evitar cair de joelhos e abraçar o garotinho diante dele. .

Apenas uma semana depois, uma semana em que todos na Fortaleza Vermelha, até mesmo os servos, foram proibidos de conversar ou estar perto de Haradarian, o que incluía ignorar todas as suas ordens e pedidos, mesmo os de comida, e o Príncipe foi descoberto desaparecido. na manhã seguinte ao fato de o rei lhe dizer cruelmente que não tinha permissão para comer da mesa com sua família silenciosa e que tinha que comer restos de comida do chão da cozinha. O menino fugiu do solar muito angustiado, chorando lágrimas daqueles lindos olhos verdes e deixou para trás corações partidos e arrependimentos amargos dentro de todos eles por escolherem seguir a ordem de ignorá-lo como se ele não estivesse lá. . Talvez se eles tivessem quebrado essa ordem o Príncipe ainda estaria seguro dentro da Fortaleza Vermelha e sob sua proteção. pois embora tivessem sido ordenados a deixá-lo morrer se tal situação surgisse, Barristan sabia que ele próprio nunca teria sido capaz de viver consigo mesmo se alguma vez tivesse sido forçado a ficar parado e ver seu filho ser morto na sua frente. . Ele sabia que nunca teria seguido aquela ordem específica e gostaria de pensar que seus irmãos juramentados também não seriam capazes de assistir a tal ato ou seguir tal ordem.