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Para de ser medrosa e toca logo essa campainha, Nicole. Ah, eu não quero mais. Dou meia volta, mas novamente paro em frente à porta do Jordan, tocando a campainha. Ainda dá tempo de correr, Nicole. Quando ia sair, escuto a porta sendo aberta, revelando uma cena surpreendente: o Jordan, com os cabelos úmidos, usando apenas uma toalha ao redor de sua cintura. Seus olhos encontram os meus, e uma mistura de surpresa e questionamento surge em seu rosto, enquanto a pulsação acelerada do meu coração ecoa naquele momento tenso.

- Nicole? - dou um sorriso sem graça. - Como sabe onde... deixa pra lá. O que está fazendo aqui?

— Tá faltando às aulas porque eu te beijei, se for isso, queria te pedir desculpas e também dizer que me arrependi. - falo com um pouco de pressa. - Mentira, eu não me arrependi, mas... - bufo.
Desculpa.

- Quer entrar? — ele fala calmamente. - Desculpa estar assim, pensei que era a comida. E eu não faltei por sua causa, estava viajando. - entro na casa dele.

- Que bom. — dou um sorriso sem graça. - Então você vai voltar a dar aulas?

- Sim. — ele fala, e escuto a campainha tocar.

Era a comida, como ele mesmo falou. Eu preciso ir, senão vou acabar beijando ele de novo, e dessa vez vou acabar puxando essa toalha e... bem, melhor encerrar esses pensamentos antes que minha imaginação ultrapasse limites.

— Eu juro que o beijo não vai se repetir mais - falo, e o mesmo me olha, caminhando até a cozinha.

- Por quê? - Ele pergunta assim que chegamos na cozinha.

— Como? - Arregalo os olhos.

- Quer um pouco? - Ele olha para a comida e para mim.

- Não. - Falo, recusando a oferta.

- Vem aqui. — franzo a testa indo até onde está o mesmo. - O beijo. — ele tira minha bolsa, e a mesma cai no chão, um som ecoando pelo ambiente. A proximidade entre nós aumenta a tensão, e minha respiração se torna mais perceptível. — Tá nervosa? — ele me coloca em cima do balcão, suas mãos firmes e quentes contra minha cintura, criando uma eletricidade palpável.

- Sim. - Falo, minha voz saindo suavemente, carregada de emoção.

Ele coloca suas mãos em minha cintura, apertando-as com firmeza, e me puxa mais para perto, criando uma proximidade intensa que me deixa sem ar. A sensação é surreal, quase como se estivesse em um sonho impossível de ser real. Jordan me encara com uma expressão decidida, e antes que eu possa compreender completamente, sou puxada para um beijo.

O choque inicial é substituído por uma explosão de
emocoes, e minhas mãos  instintivamente encontram o caminho ao redor de seu pescoço.
Puxo seus cabelos levemente, intensificando o beijo. Esse gesto parece provocar uma reação em Jordan, que finaliza o beijo, mas não sem antes me lançar um olhar profundo e cheio de desejo.

— Você é minha aluna certo? - balanço a cabeça - Eu posso ignorar isso só por hoje - tira minha blusa
- E te fuder? - sinto um frio na barriga

— Não sei se quero agora - falo tentando ignorar meu nervosismo

- Não sabe? - desço do balcão passando as mãos em seu peitoral

- Tá sem cueca? - ele rir safado - Então relaxa - tiro sua toalha me ajoelhando.

Eu falei que um dia iria ver o pau deste homem, e agora estou prestes a explorar. Passo a língua na cabecinha rosada dele, colocando seu pau em minha boca, sentindo-o amarrar suas mãos em meus cabelos. Os gemidos dele eram exatamente como eu imaginava, e seu pau é maior do que pensava. Ele aumenta a intensidade, fazendo-me experimentar uma espécie de delírio, já sentindo seu pau pulsar dentro da minha boca. Depois de um tempo, sua expressão de entrega me envolve completamente, e eu aproveito cada gota dessa experiência intensa.

— Puta que pariu! — ele fala um pouco ofegante, me puxando para cima do balcão, ficando entre as minhas pernas.

- Desculpa, mas eu tenho que ir - falo, sentindo meu sutiã cair em meus braços. - É sério, eu... aah.
— Ele passa a língua em meus seios, começando a chupar.

Seja lá o que aconteceu com o Jordan, estou desfrutando dessa mudança, e ele está incrível.
Jogo o pescoço para trás, mordendo os lábios para conter os gemidos que escapam diante da sensação magnífica. No entanto, mesmo imersa nesse momento envolvente, a realidade retorna, e eu percebo que realmente preciso ir. Solto um gemido involuntário, empurrando gentilmente o Jordan, tentando resistir à tentação que aquele momento intenso despertou.

- Preciso ir, professor. - ele revira os olhos, pegando a toalha do chão. - Mas só uma pergunta
— coloco meu sutiã. — Está sob efeito de álcool ou drogas?

- Não, acho que fiz isso porque estava a fim de você — ele diz, tirando-me de cima do balcão.

- Estava? - pergunto.

— Na verdade, estou excitado imaginando como você ficaria na minha cama gemendo meu nome enquanto eu te chamo de minha puta — ele sussurra em meu ouvido, provocando arrepios indesejados.

- Acho melhor eu me retirar - engulo em seco.

— É mesmo melhor. - sinto suas mãos entre as minhas pernas.

- Tchau. - pego minhas coisas do chão e saio da cozinha.

Saio apressada da casa do Jordan, droga, estou completamente molhada. E pensar que a essa hora estaria intimamente fudendo com ele até sentir desconforto, mas há um jantar de família em casa
hoje.

𝐒𝐔𝐁𝐌𝐈𝐒𝐒𝐀, 𝖩𝗈𝗋𝖽𝖺𝗇 𝖯𝗈𝗐𝖾𝗅𝗅 (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora