𝗦𝗜𝗡𝗢𝗣𝗦𝗘: Ambientado no ano de 1946, Peggy Carter e Natasha Romanoff são agentes da Reserva Científica Estratégica (SSR), organização formada pelos Estados Unidos para combater o correspondente programa de armas especiais nazistas, a Hydra. Natasha era parceira de Dottie Underwood e uma Viúva Negra, porém encontrou a liberdade após conhecer Peggy e passou a ser sua parceira - e sua namorada. Entretanto, em um mundo sexista, religioso e, ainda, homofóbico, Natasha viu-se apanhada pelos ensinamentos cristãos e todas as questões sobre céu e inferno. E a ruiva sabia que, se fosse real, ela deveria temer a morte como nunca antes.
𝗔𝗩𝗜𝗦𝗢𝗦: Basicamente religião como um todo, um pouquinho de homofobia internalizada, medo da morte e eu pegando os meus traumas religiosos, descrevendo eles para uma one onde eu gostaria de uma Peggy Carter para me acalmar.
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Natasha piscou ao despertar, pela enésima vez em 5 noites seguidas, às 03:05 da manhã. Na residência de Peggy Carter - uma das diversas casas de Howard Stark -, a dona dos cabelos ruivos tomava posse do lado direito da cama, tendo Peggy próxima de si.
Respirando fundo, ambos os braços da Romanoff rodearam a cintura da Carter quase que possessivamente, aproveitando da pele perfeita, quente e macia da agente como um tranquilizante.
A Carter encontrava-se de costas, permitindo que os cachos enrolados das madeixas castanhas fizessem cócegas na expressão não tão tranquila da Romanoff.
A posição atual foi favorável o bastante para que Natasha esfregasse o nariz na nuca da agente da SSR e a ruiva inalou o perfume de alfazema, os pensamentos negativos fluindo numa brisa fraca.
Peggy cantarolou com a repentina atitude da ruiva, virando-se, completamente sonolenta, para ganhar a visão das pálpebras fechadas da Romanoff. Inclinando-se, Peggy pressionou os lábios na testa da ex-Viúva Negra.
E Natasha suspirou, alegremente, debruçando-se contra o toque gentil da inglesa. Peggy correu três de seus dedos pelas costas da russa por baixo da camisola de seda, depositando selinhos em suas bochechas, maxilar, nariz e lábios.
─── Oi, meu amor... Por que você está acordada? ─── Seu timbre grogue intensificava o seu sotaque inglês.
─── Não consigo dormir... ─── Natasha murmurou, uma carranca aparecendo em seu semblante cansado. Peggy suspirou, o seu toque desvencilhando-se das costas da Romanoff enquanto buscava por uma das coxas da caçula, acariciando-a.
─── Quer conversar? ─── Peggy ainda não se encontrava 100% acordada, a pergunta embolada e o sotaque forte deixando seu inglês quase irreconhecível. Mas Natasha a conhecia.
─── Não é necessário. Podemos falar sobre isso depois, não quero atrapalhar o seu sono, Pegs. ─── Peggy pareceu querer protestar, mas Natasha a interrompeu. ─── Durma, menina bonita. Prometo que dormirei em breve.
Peggy ainda queria contestar, mas a Romanoff não estava errada sobre o argumento apresentado. Checando a ruiva uma última vez, Peggy apenas beijou uma das bochechas de Natasha, fechando as pálpebras e permitindo-se cair numa espiral.
Natasha aproveitou para acariciá-la enquanto os minutos corriam, sabendo que, em uma noite normal, Peggy facilmente cairia no sono com aquele toque tão simples.
Por isso, quando exatos 6 minutos se passaram e a Carter já parecia desacordada, a ruiva suspirou.
─── Deus, você é perfeita... Pena que eu não sou nada como você. ─── Natasha murmurou baixo, tendo convicção no sono rápido da namorada e em como sua respiração tranquilizou, indicando seu estado de dormência. Ou foi o que Natasha acreditava.
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Mary On A Cross ⁀➷ Marvel
Fanfiction❝Uma sequência de one-shots do universo Marvel, podendo ser de casais/trisais canônicos (ou não canônicos) e personagens interativos (S/N)❞ Capa feita por @Fairyzuzi