As pétalas de rosa brancas caiam com leveza em cima do casal. Os convidados celebravam batendo palmas enquanto os recém-casados saiam da Igreja, um grande esforço que Crowley fez para ver seu anjo feliz.
Assim que a maioria dos convidados se foram, sobrou apenas Anathema e Newt.
- Que cerimônia linda a de vocês. - fala Newt.
- Obrigado! Foi complicado fazer Crowley se casar aqui..
- Eu sou um demônio, meu anjo. Mas fiz isso para ver esse sorriso maravilhoso em seu rosto. - o elogio fez Aziraphale corar.
- E para onde irão agora? - perguntou Anathema.
- Nós compramos uma casa em um vilarejo. O casarão South Downs.
- Jura? Então seremos vizinhos! - comemora Anathema.
- Isso é ótimo! É bom ter alguém que conhecemos em um novo lugar. - diz Aziraphale agarrado no braço de Crowley.
...
A viagem foi demorada mesmo com Crowley em alta velocidade resmungando a quatro ventos do porquê do Bentley estar amarelo.
Assim que o anjo saiu do carro, sorriu alegremente olhando para casa. Crowley veio por trás e abriu o portão que dava acesso a uma estradinha de pedras lisas que se ligava até a porta de madeira bruta do casarão.
O demônio olhou o anjo sorrindo para beleza da casa.
- É linda demais, Crowley..
- Escolhi essa pois sabia que gostaria. Agora, senhor Crowley.. - o demônio levantou Aziraphale em estilo noiva e o carregou até entrarem em casa, fazendo Aziraphale rir com o rosto avermelhado.
O interior da casa encantou o coração de Aziraphale. Era antigo, os móveis de madeira e super aconchegantes, não esperava para ver o quarto e montar seu ninho.
Crowley fechou a porta enquanto Aziraphale perambulava pela casa e subia as escadas para ver os outros cômodos. Todos seguiam o mesmo padrão do andar debaixo. O anjo deixou o quarto por último, e finalmente abriu a porta para ver a enorme cama sendo iluminada pela luz natural que vinha da enorme janela.
Ele adentrou o cômodo e ficou em frente a cama que parecia macia e não esperava a hora para se aconchegar, montar seu ninho com seu cheiro e o de Crowley. Mesmo ambos se casando para Aziraphale estar a salvo de alfas com más intenções, havia amor na relação deles.
O demônio apareceu no quarto em silêncio e abraçou o corpo do anjo que parecia ter um pouco de tremor e seus dedos gelados. Crowley aconchegou sua cabeça no ombro do outro.
- Não precisamos fazer isso se você não quiser.
- Eu.. eu quero mas...
- Não está pronto? - Aziraphale ficou em silêncio. - Não temos que fazer isso hoje. O que acha de sairmos para jantar? Uma comemoração só nossa, o que acha? - o anjo se vira para frente.
- Eu adoraria... Mas dizem que precisamos consumar o casamento....
- Não precisamos. Quando você quiser, quando você estiver pronto, ai sim concretizamos. Não precisamos ter pressa, meu anjo. - diz Crowley e beija onde fica sua glândula. - Vamos trocar de roupa e ir jantar.
- Você é a escolha mais perfeita que eu já fiz. - sorri e o beija.
...
O jantar era romântico e especial para ambos. A luz amena do ambiente, o tratamento e a comida eram apenas um detalhe; o prato especial era as piadas horríveis de Crowley que fazia Aziraphale rir sem graça pois sabia que era errado rir de certas piadas.
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A escolha perfeita, é perfeita?
General Fiction1940, uma época complicada para ômegas, suas vidas não os pertenciam. Quando solteiros, sua vida pertencia a algum alfa da família, normalmente o pai. Quando casados, pertencia ao marido alfa escolhido pela família. Aziraphale, um anjo ômega, estari...