Capítulo 11.

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|| Noah ||

Assim que o Nick se afastou por completo, sumindo da minha visão, peguei meu celular e entrei no contato do Dan

selecionei a foto minha e do Nick se beijando e escrevi uma mensagem

"em meia hora já achei alguém melhor do que você. Acabou"

—é isso.

-falei pra mim mesma, ainda dentro do carro, quando enviei a foto e a mensagem-

coloquei o celular no banco que eu estava e pulei pro banco do motorista, colocando as mãos no volante admirando o carro.

Que saudade dessa sensação, dirigir um carro em corridas.

A última vez que eu tinha feito isso, tinha sido com o meu pai. Ele quem me ensinou a dirigir, a fazer manobras arriscadas e desde então, sou apaixonada por isso.

me faz se sentir viva.

sorri e liguei o carro, toda animada. Se eu dirigisse esse carro, quando o Nick chegasse aqui, ele me mataria com certeza.

—que irado! -falei passando as mãos pelo volante-

um carro parou do meu lado e eu olhei pro mesmo, vendo o Ronnie, meu sorriso morreu na hora. Esse cara só pode ser um perseguidor.

—Oi. Dá pra ver que entende de carros. -o mesmo falou-

—eu já corri antes.  -respondi-

—olha só, e eu achando que era a sua primeira vez correndo.

-falou com falsa admiração. esse babaca acha que estou mentindo?-

—quem dera. Mas não tô competindo.  -expliquei-

—não? então por que você tá na linha de partida?  -perguntou e na mesma hora meu coração gelou.-

como que o doido do Nick me coloca dentro de um carro que está em uma linha de partida de corridas?

O Ronnie colocou a mão pela janela e deu dois tapinhas na parte de cima do carro dele

uma sirene repercutiu por todo o local, e comecei a suar frio.

ai, não. Cadê o Nick nessas horas?

—não, não, nada disso. Você não entendeu. Eu não vou correr. O Nick vai.  -falei pro Ronnie-

—então me diz porquê que ele não está aqui.

—merda! -falei baixo quando não tinha o que responder-

sem saber o que fazer, fui tentar sair do carro pra procurar pelo Nick, mas o Ronnie me impediu

—ei, princesa! vai aonde? se ninguém correr, nós ganhamos.  -olhei pra ele sem saber o que fazer-

—cê sabe que quer isso, né.  -afirmou-

—e... por ser mulher, eu vou te dar uma vantagem de cinco segundos.

-falou e eu desviei o olhar, colocando a língua contra a bochecha pra não mandar ele se fuder

Minha CulpaOnde histórias criam vida. Descubra agora