Ando escrevendo sobre amores, que sei que jamais viverei.
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Irei viver em uma casinha com um portão de grades enferrujadas, uma árvore balançando ao vendo, próximo ao muro e um casinha de amarelo desbotado cheia de plantas e pilhas de livros por todo lugar.
Provavelmente haverá um gato aos meus pés, enquanto tomo café e leio os romances de Zafón, me perdendo nas ruas sombrias da velha Barcelona.
Espero que meu irmão me visite e que nunca deixemos de rir das coisas mais idiotas do mundo.
Espero que meus pais vivam muito, mas vivam felizes.
Mesmo que não consiga publicar um livro, uma HQ e ser uma desenhista e escritora que as pessoas gostem; mesmo que não consiga ir para outro país; mesmo que não consiga ter a profissão de meus sonhos, espero que eu encontre no final do caminho a felicidade.
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Todas As Coisas Que Eu Queria Gritar
Non-FictionO título é alto explicativo. Espero que gostem da leitura. Aqui, nessas palavras, está um pouco de mim e coisas que não consigo dizer em voz alta.
