Arrogância

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Não é só de amor que vive um poeta,
Mas também do gozo da musa.

Gosto de fazer gozar.
Talvez seja arrogância minha,
Mas o alimento favorito do meu ego
São os gemidos incontroláveis
E o sorriso quando termino.

Convenhamos, não há vista melhor
Que ela sobre a cama, o mel pingando,
Com os braços estirados,
De quatro balançando
Instigando você,
Implorando
Por você.

E eu sou um alguém de muito bom coração,
Não posso negar a ela o prazer
Que bem sabe que só eu
E apenas eu posso
Proporcionar.

É arrogância minha,
Eu gosto de vê-la gozar.
É da minha essência curar
E não conheço maneira melhor
Que fuder pela noite inteira.

Faze-la esquecer que o mundo existe,
Perder a noção do tempo e espaço.
Esquecer quem é, quem foi, onde.

Quero que se sinta vazia no espaço
Para que cada vez que eu entrar
Sinta como se fosse o Big Bang
Criando e destruindo
O universo em ti.

Não é só de amor que vive um poeta,
Também da vista por cima
Dela pedindo por mais,
Venerando a mim
Como um Deus.


- Existe um motivo para me odiarem, mas não me esquecerem.

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